Suspeito de 27 anos confessou o crime na sexta-feira (12), em Leme, SP.
Ele ainda disse que a levou para o canavial onde a estrangulou, diz polícia.
O homem de 27 anos que confessou ter matado a esposa, a policial militar Larissa Santos Velasco, de 21 anos, disse em depoimento à Polícia Civil de Leme (SP) que cometeu o crime após encontrar fotos de uma suposta traição no celular dela. Gleizer Nunes Velasco, que teve a prisão temporária decretada, ainda disse que a matou estrangulada após levá-la ao canavial onde o corpo foi encontrado.
A Polícia Civil não revelou detalhes do depoimento, mas informou que o homem alegou que encontrou fotos comprometedoras no celular da esposa, que revelariam uma suposta traição. O conteúdo e a veracidade das imagens ainda não foram confirmadas.
Ainda em depoimento, ele disse que após a descoberta levou a esposa até um canavial. No local, após discutirem, eles entraram em luta corporal e ele a matou estrangulada. Em seguida, ele cobriu o corpo com restos de cana e mato.
Após as declarações, ele foi levado para a Cadeia de Pirassununga. A polícia não informou por quais crimes ele deve responder. Ainda não há informações sobre o local e horário do velório e enterro de Larissa.
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Entenda o caso
Na tarde de sexta-feira (12), Gleizer se entregou à polícia e apontou o local, um canavial no Distrito Industrial, onde estava o corpo da mulher, que desapareceu na quarta-feira (10).
A mulher trabalhava na Polícia Militar de Limeira (SP), mas morava na casa da avó no Jardim São José, em Leme, junto com o marido. Ela foi vista pela última vez na quarta por uma vizinha, quando recebia um lanche.
A família só se deu conta do desaparecimento no dia seguinte quando amigas da policial foram buscar Larissa para trabalhar em Limeira. “A vizinha da minha mãe veio falar que as moças estavam chamando ela. Ai minha mãe foi perceber que ela não estava. Quando as moças chegaram na corporação de Limeira, o batalhão fez uma ligação para a PM de Leme e uma viatura veio até a casa da minha mãe saber o porquê dela não ter comparecido ao trabalho”, explicou a mãe da vítima, Cristina de Oliveira, em entrevista à EPTV durante a tarde de sexta, antes de saber do homicídio.
‘Feito uma burrada’
Larrisa se formou como soldado da PM no final de maio. Ela e Gleizer estavam casados há um ano. A mãe dele, Ozalena Ribeiro, tinha visto o filho pela última vez na quarta. “Ele estava organizando os documentos para poder levar para São Paulo porque ele também estava tentando ingressar na polícia. Estava normal, sem problema nenhum. Ainda perguntei da Larissa, que estava de folga”, disse. Ela ainda explicou que o filho ligou para o irmão. “Falou que tinha feito uma burrada e que ia ter que sumir”.
Ciúmes
A tia de Larissa, Maria Oliveira, disse que Gleizer era muito ciumento. “Demonstrava muita frieza. Ela não tinha o prazer nem de conversar comigo e com as primas, porque ele tinha que estar do lado escutando o que estávamos conversando”.