Você também pode ser uma colaboradora, enviando textos, áudios e vídeos
Por ISABELLA CAVALCANTE, do Metrópoles
Questões relacionadas a ser mulher nunca foram tão debatidas quanto nos últimos anos. Com a liberdade das redes sociais e campanhas – como #meuamigosecreto e a americana #metoo –incentivando quem se identifica com o gênero feminino a pensar na sua vivência, muitos textos e vídeos estão sendo feitos a respeito do tema.
Para reunir diferentes pontos de vista e celebrar conteúdos produzidos por mulheres, o site Hysteria foi lançado. A equipe no comando é completamente feminina e as colaboradoras também. “A ideia é abrir um espaço exclusivo para narrativas contemporâneas tendo o olhar feminino na concepção e na realização dos projetos”, afirma a diretora editorial, Isabel de Luca.
A Hysteria abriga diversos textos, vídeos e playlists com assuntos variados, como maternidade, personagens femininas na ficção, pornografia e negritude. No site, cultura pop e temas do dia a dia convergem em vários tons com diversidade, graças à quantidade de colaboradoras.
“A plataforma nasceu do desejo de aumentar a representatividade das mulheres no mercado audiovisual e além. Queríamos também produzir conteúdo, em vídeo, texto e áudio, que, de fato, representasse essa nova mulher que surgiu com a chamada quarta onda do feminismo”, conta. Apesar de focada no feminino, a Hysteria aceita, ocasionalmente, contribuições de homens por considerar saudável para debater questões de gênero.
A escritora Tati Bernardi, a cantora Tiê, a ativista Stephanie Ribeiro, a diretora Paula Sacchetta e a youtuber Louie Ponto são algumas das colaboradoras mais famosas que produziram material para o site. Qualquer mulher pode enviar vídeos, textos, podcasts e áudios para participar da Hysteria. “Nossa rede já ultrapassa 500 colaboradoras, muitas das quais não conhecíamos. Elas nos procuraram quando foram impactadas pela plataforma e chegaram com suas ideias”, diz Isabel.