Redefinir a questão racial, atribuindo-lhe o lugar das experiências cotidianas e pensar como o olhar do outro influencia a concepção dos indivíduos, estes foram os desafios do segundo encontro do curso Educação, Relações Raciais e Direitos Humanos, que trouxe ao debate os temas identidades negras, branquitude e pertencimento racial.
A psicóloga e psicoterapeuta Maria Lúcia da Silva, do Instituto AMMA Psique e Negritude, afastando-se da prática de teorização da temática racial, estimulou os/as participantes a pensarem em suas experiências relacionadas à discriminação.
“Em um grupo diverso — composto por brancos, negros, homens e mulheres — nós pudemos perceber que as humilhações foram de toda ordem, do ponto de vista do gênero, racial, de condição social, ou porte físico”, comenta a psicoterapeuta.
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