A Mobilização Nacional dos Agentes de Saúde do Brasil – MNAS, manifesta solidariedade ao trabalhador preso injustamente e a todos os seus familiares e amigos. Conforme reportagem vinculado pela Rede Globo de Televisão, o agente de saúde da Prefeitura de São Paulo, Michel Silveira, de 26 anos, foi preso injustamente e passou a festa de fim de ano encarcerado, longe da família. “Você não espera uma coisa dessa pra o seu filho. Pra um filho bom, não”, fala a mãe do preso, Eliane. A prisão ocorreu a mais de dois meses.
O agente de saúde foi visto na rua pela vítima de um assalto, que procurou a polícia e disse que ele era o autor do crime. Contudo, no dia do roubo, Michel Silveira, estava trabalhando no subúrbio de São Paulo. As gravações da câmeras de segurança do posto de saúde onde ele trabalha comprova a impossibilidade de ter sido ele o autor do roubo. No dia da ocorrência Michel participou de um curso com outros colegas de trabalho.
“Ele estava com a gente no ambiente fechado. Todo mundo é testemunha que ele estava presente no evento,” comentou o colega de trabalho, Rogéria Vasconcelos.
Em análise aos fatos, identificou-se uma serie de falhas no inquérito policial. A prisão foi considerada em flagrante nove dias depois do assalto. A justiça negou os pedidos de liberdade para Michel nessa fase do processo em que cabe o remédio processual Habeas Corpus. Segundo a reportagem, no último pedido de liberdade, o desembargador Camilo Léllis justificou que não há ilegalidade na prisão. Em consequência do recesso do judiciário o mérito do habeas corpus somente será analisado na próxima semana.
Apesar de todas as evidências, por que o agente ainda continua preso?
Fonte: Afrodescendentes