Iza diz que comparações a Anitta e Ludmilla são ‘machistas e desnecessárias’

Iza faz ensaio do programa Música Boa Ao Vivo, em São Paulo - Iwi Onodera:UOL

Cantora promete lançar hit do verão de 2020 com Ciara e Major Lazer

No F5, da Folha de São Paulo

Iza é capa da GQ Brasil (Foto: Hentrique Gendre/GQ Brasil)

Iza, 29, já deixo claro que não concorda com comparações entre mulheres. Após conquistar espaço como jurada do programa musical The Voice (Globo) e se apresentar no Rock in Rio 2019 com Alcione, ela afirma que as artistas são diferentes entre si, e por isso dispensa comparações com Anitta ou Ludmilla.

“As comparações entre mulheres na música são machistas e desnecessárias, e feitas por pessoas que acham que elas são comparáveis. Nós somos todas diferentes, especiais e incríveis. Isso é fruto de um mercado que é machista mesmo, mas acredito que as coisas estão mudando”, afirmou a cantora em entrevista à revista GQ Brasil, da qual é capa da edição especial de número 100, em novembro.

“Sei que os rótulos existem, mas nunca me importei com eles. Se a gente ficar se apegando a isso, esquece o que é mais importante [música]”, completa a cantora, que se apresentou ao lado de Ivete Sangalo no palco do Prêmio Multishow 2019.

A carioca já cantou com Caetano Veloso, Milton Nascimento, Gilberto Gil e Djavan, além de ter emplacado diversos hits e dublado a leoa Nala no live action de “O Rei Leão”.

Em 2020, ela promete lançar um “hit do verão” com Ciara e Major Lazer, e desfilar pela Marquês de Sapucaí como rainha de bateria da Imperatriz Leopoldinense. Mas, mesmo depois de tudo isso, afirma que mantém a humildade. “O mais importante que aprendi: o público consegue se comunicar com quem é de verdade. Isso já é meio caminho andado. Seja lá qual for a definição, estou procurando ser eu mesma.”

“Quando era criança, não me via nos brinquedos que brincava, nos filmes que assistia, nas novelas que acompanhava. Não tinha muitas artistas como referência –exceto a Taís Araujo, a Isabel Fillardis e a Aisha Jambo. A gente precisa se ver em todos os lugares para saber que é possível estar onde a gente quer estar”, conclui.

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