Mais Médicos é essencial para ampliar cobertura universal de saúde, diz coordenador da OPAS/OMS

O programa Mais Médicos é essencial para ampliar a cobertura universal de saúde, disse o coordenador do Mais Médicos na representação da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) no Brasil, Renato Tasca, durante o 32º Congresso Nacional de Secretarias Municipais de Saúde em Fortaleza (CE). “Temos 700 municípios que antes nunca tiveram um médico residente”, disse Tasca.

Do ONUBR

O programa Mais Médicos é essencial para ampliar a cobertura universal de saúde, disse na quinta-feira (2) o coordenador do Mais Médicos na representação da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) no Brasil, Renato Tasca, durante o 32º Congresso Nacional de Secretarias Municipais de Saúde, em Fortaleza (CE).

No evento, foram apresentadas as fotografias feitas por Araquém de Alcântara, que retratam a atuação dos médicos do programa.

“O Mais Médicos, a meu ver, é o maior programa do mundo, neste momento, para ampliar a cobertura universal de saúde. Temos 700 municípios que antes nunca tiveram um médico residente”, disse Tasca, durante o painel “Mais Médicos: exposição dialogada”.

Erick Carvalho, analista técnico de políticas sociais do Ministério da Saúde, também participou do debate e afirmou que o governo considera o Mais Médicos como uma política pública de saúde bem-sucedida e ressalta o papel da cooperação internacional. “Qualquer política que tenha como fiadora uma instituição como a OPAS/OMS já tem um grande respaldo”, disse.

Tasca também apresentou no congresso a Plataforma de Conhecimentos do programa Mais Médicos junto a Sandro Rodrigues Batista, da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO). A plataforma é uma iniciativa conjunta da OPAS/OMS, Rede de Pesquisa em Atenção Primária da ABRASCO e Ministério da Saúde.

“Construímos uma ferramenta que possa ajudar não só a comunidade científica, mas também os gestores de saúde e a população. Nela, disponibilizamos de forma aberta os principais documentos e publicações científicas sobre o Mais Médicos”, afirmou Tasca.

Batista lembrou que as pesquisas disponibilizadas no site da plataforma servirão também para análises sobre o impacto do programa no país. “Vários países têm interesse no Mais Médicos. (…) Muita gente está olhando de perto o que estamos fazendo aqui.”

Saúde dos jovens e adolescentes

Coordenada por Alejandra Carrillo, consultora da OPAS/OMS, a roda de conversa “Saúde de Adolescentes e Jovens: Experiências de Sucesso do Laboratório de Inovação” contou com a participação de Maria Ignez Saito, professora da Pontifícia Universidade Católica (PUC-MG).

“O maior objetivo do Laboratório de Inovação é dar visibilidade a projetos exitosos, principalmente aqueles que podem ser aplicados no SUS”, explicou.

A docente lembrou que a formação de adolescentes e jovens é um investimento para o país. “É importante lembrar que a nação dependerá, a médio e longo prazo, da formação desses jovens com capacidade de liderança, de participação e de mudar a história, proposta que se sustentará com o acesso à saúde, à educação, ao emprego decente e outros bens e serviços que tornam possíveis a realização de seus sonhos e projetos de vida”.

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