Manifestantes que participavam da VIII Marcha da Consciência Negra, na tarde deste domingo (20), decidiram se acorrentar em frente à reitoria da Unesp (Universidade Estadual de São Paulo), em protesto contra a falta de políticos de inclusão para estudantes negros na universidade.
O diretor executivo da Educafro, David Santos, explicou que um grupo de manifestantes realizou um ato em frente ao prédio da reitoria da Unesp. Um homem e uma mulher que participavam no movimento decidiram permanecer no local e anunciar greve de fome até que representantes da universidade atendam suas reivindicações.
Davi Santos diz que o movimento quer o aumento da cota para negros na universidade, o que pode garantir que esses alunos estejam também presentes em cursos concorridos como o de medicina, odontologia e direito.
Após policiais militares retirarem, por volta das 22h30 deste domingo (20), os dois manifestantes que estavam acorrentados à porta do prédio da reitoria da Unesp (Universidade Estadual de São Paulo), eles voltaram a se acorrentar em frente à instituição, desta vez em um poste.
Ester Judith Rufino, que estava acorrentada, contou ao R7 que a PM chegou por dentro da universidade e cortou as correntes.
Ela disse que não houve agressão por parte da PM, mas que um dos manifestantes chegou a ser detido, mas foi liberado minutos depois. Esther relatou que, como não podem mais se acorrentar ao portão da universidade, eles vão ficar presos em um poste, próximo a entrada do campus. A Sala de Imprensa da PM disse não ter informações de que tenha acontecido prisão no protesto.
O diretor executivo da Educafro explicou ainda que um grupo de manifestantes realizou um ato em frente ao prédio da reitoria da Unesp, na tarde deste domingo, dia da Consciência Negra. Participantes do movimento decidiram permanecer no local e anunciar a greve de fome até que representantes da universidade atendam suas reivindicações.
Santos disse que o movimento quer o aumento da cota para negros na universidade, o que garantirá que esses alunos estejam também presentes em cursos concorridos como o de medicina, odontologia e direito.
– A Unesp tem aproximadamente 6 mil alunos e em lugar nenhum de seu site revela quantos são negros. Exigimos estes dados da UNESP.
Um grupo de 15 pessoas chegou a ir até o local para dar apoio aos manifestantes acorrentados. A reportagem do R7 não conseguiu entrar em contato com a reitoria da Unesp.
Fonte: R7