Mapa do Acolhimento

Nenhuma mulher deve sofrer sozinha
Mexeu com uma, mexeu com todas

Abrimos este espaço para conectar vítimas de violência sexual a profissionais especializadas neste tipo de assistência. Nesta primeira etapa, iremos cadastrar as terapeutas que queiram oferecer seus serviços gratuitamente a estas vítimas – e voluntárias que queiram ajudar avaliando os serviços públicos das suas cidades. No segundo momento, mulheres que sofreram violência sexual poderão se inscrever para receberem informações sobre estes serviços cadastrados e avaliados.

no Mapa do Acolhimento

mapa-do-acolhimento2

QUER OFERECER SEUS SERVIÇOSQUER AJUDAR DE OUTRA FORMA?

A cada 11 minutos, uma mulher é estuprada no Brasil. De acordo com uma pesquisa feita pelo IPEAcerca de 527 mil pessoas são estupradas por ano no país, sendo que 89% da vítima destes atos violentos são mulheres. 

A recente barbárie do estupro coletivo no Rio de Janeiro chamou atenção de todo o Brasil para este absurdo ao qual as mulheres são diariamente expostas. Estes crimes são resultado da cultura de estupro e de violência contra mulheres que permeiam ainda hoje nossa sociedade machista. Ações e manifestações contra esta cultura, como a #EstuproNuncaMais, viralizaram nas redes sociais e estão tomando as ruas do país.

Este caso mais recente iluminou um grande entrave à assistência a essas vítimas: a falta de informação e a ineficácia de muitos dos serviços especializados neste tipo de atendimento.

 

As consequências da violência sexual na vida de uma mulher ou menina são imensuráveis, mas é possível, através de acompanhamento e acolhimento, que elas consigam lidar melhor com esse trauma.

Por isso, criamos este espaço para que terapeutas inscrevam-se como voluntárias para atenderem mulheres vítimas em várias cidades do Brasil. Para quem não é terapeuta mas também quer chegar junto na rede de acolhimento, basta se inscrever para ajudar  a mapear os serviços públicos disponíveis para o auxílio a mulheres vítimas de violência sexual.

 

+ sobre o tema

Antropóloga norte-americana Sheila Walker visita Salvador

O Núcleo de Gênero do Coletivo de Entidades Negras...

Cidinha da Silva: Julho das Pretas

Em 1992, durante o Primeiro Encontro de Mulheres Afro-latino-americanas...

“Eu não vejo cores” : Blogueira faz vídeo criativo para discutir preconceito racial

Jackie Aina faz vídeos sobre beleza há quase dez...

Discussões sobre a dissidência sexual nos contextos africanos

Em maio deste ano, apresentei meu Trabalho de Conclusão...

para lembrar

Seminário reúne mulheres para discutir economia e política no Rio de Janeiro

Quando o sol nasce, a mulher negra desce morro...

Sete estados mineradores concentram 31,2% dos casos de violência contra a mulher

Salários menores, violência doméstica e exploração sexual fazem com...

Laverne Cox usa H.Stern em evento que celebra o talento negro

Primeira mulher trans negra a ter um papel de...

Algumas Questões sobre o Magistério

In: Estudos sobre Mulher e Educação - Cadernos de...
spot_imgspot_img

Ativistas do mundo participam do Lançamento do Comitê Global da Marcha das Mulheres Negras por Reparação e Bem Viver

As mulheres negras do Brasil estão se organizando e fortalecendo alianças internacionais para a realização da Marcha das Mulheres Negras por Reparação e Bem...

Iniciativa Negra debate mulheres, política de drogas e o encarceramento em evento presencial

São Paulo, março de 2025 – A Iniciativa Negra convida a sociedade para mais uma edição do Boteco Brasileiro de Política de Drogas. O...

Empreendedorismo feminino avança, mas negras têm obstáculos com receita e tempo de dedicação

O empreendedorismo feminino avança no Brasil, refletindo tendência global de igualdade na abertura de negócios por homens e mulheres, mas questões relacionadas a cor e raça colocam negras em desvantagem. O...
-+=