Mestrado inovador para comunidades tradicionais, indígenas e quilombolas

Além de lançamento do edital, seminário discute temas como educação superior e sustentabilidade dos quilombolas

Do: Portal Brasil

Ilustração: Bruno Gomes (brunogomes.art)

Na próxima quinta-feira (4), será realizado o seminário Educação Intercultural para a Sustentabilidade, que lançará a segunda edição do Mestrado Profissional em Sustentabilidade junto a Povos e Terras Tradicionais (Mespt).

Sucesso em 2013, quando formou 23 mestres (incluindo representantes de 13 povos indígenas), o MESPT é uma iniciativa inovadora e interdisciplinar ligada ao Centro de Desenvolvimento Sustentável, da Universidade de Brasília (UnB) tem o apoio da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR).

A exemplo do que propõe o MESPT, que se fundamenta no diálogo entre os saberes técnico-científicos e tradicionais, o seminário do dia 4 reunirá lideranças e mestres tradicionais de renome, como Raoni Metuktire e Antonio Bispo dos Santos, professores universitários, representantes de organizações internacionais, entre outros.

Além de lançar o edital da segunda edição do MESPT, o seminário discutirá temas fundamentais nas mesas redondas “A Educação Superior Intercultural na América Latina e Caribe” e “Povos indígenas e quilombolas no Brasil e os desafios da sustentabilidade de seus territórios”.

A primeira mesa contará com a presença de Daniel Mato (Instituto Internacional da Unesco para Educação Superior em América Latina e Caribe), Jack Menke (Universidade Anton Kom, do Suriname), Antônio Carlos de Souza Lima (Laboratório de Pesquisas em Etnicidade, Cultura e Desenvolvimento) e Bárbara Oliveira Souza (Instituto Cubano de Pesquisa Cultural Juan Marinelo).

Na segunda mesa estarão presentes Francisco Apurinã (Coordenação das Organizações Indígena da Amazônia Brasileira), Lucely Morais Pio (Articulação Pacari de Plantas Medicinais do Cerrado), Rosa Acevedo Marín (Projeto Nova Cartografia Social da Amazônia) e Henyo Barreto Trindade Filho (Instituto Internacional de Educação do Brasil).

O mestrado

Com duração de 24 meses e carga horária de 420 horas, o MESPT visa formar profissionais para o desenvolvimento de pesquisas e intervenções sociais, com base no diálogo de saberes e em prol do exercício de direitos e salvaguarda do patrimônio cultural de povos indígenas, quilombolas e demais comunidades tradicionais.

O público ao qual o curso se destina é de profissionais vinculados a instituições que promovam a sustentabilidade de povos e territórios tradicionais.

São oferecidas, no total, 30 vagas, sendo 15 destinadas exclusivamente a candidato(a)s autoidentificado(a)s indígenas e quilombolas residentes no país, e 3 a candidato(a)s autoidentificado(a)s como indígenas e afrodescendentes residentes no México ou no Suriname.

O período de inscrição vai de 04 de dezembro de 2014 a 16 de fevereiro de 2015. Para maiores detalhes entrar em contato com [email protected].

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