O cineasta e ativista norte-americano Michael Moore, autor de artigo publicado em julho que previa a vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais dos Estados Unidos, publicou nesta quarta-feira 9, em sua página no Facebook, um checklist com cinco pontos, que ele batizou de “lista do dia seguinte”, em referência aos desdobramentos da vitória do candidato republicano
No Brasil247
O cineasta e ativista norte-americano Michael Moore, autor de artigo publicado em julho que previa a vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais dos Estados Unidos, publicou hoje (9), em sua página no Facebook, um checklist com cinco pontos, que ele batizou de “lista do dia seguinte”, em referência aos desdobramentos da vitória do candidato republicano.
“Qualquer membro democrata do Congresso que não acordou esta manhã pronto para lutar, resistir e obstruir da mesma forma como os republicanos fizeram contra o presidente Obama, todos os dias, durante oito anos, devem sair do caminho e deixar àqueles de nós, que sabem marcar e liderar o caminho, a tarefa de parar a mesquinhez e a loucura que está prestes a começar”, afirma o item 3 da lista de Moore.
No texto no Facebook, o ativista também tenta dar um choque de realidade nos eleitores do partido Democrata, da candidata Hillary Clinton, que se dizem chocados com o resultado destas eleições: “Todos devem parar de dizer que estão ‘atordoados’ e ‘chocados’. O que você quer dizer é que você estava em uma bolha e não estava prestando atenção aos seus colegas norte-americanos e seu desespero”, afirma, destacando que a raiva e a necessidade de vingança contra o sistema tem crescido nos Estados Unidos de forma negligenciada pelos dois principais partidos, o Democrata e o Republicano.
Moore também destaca que Trump é uma “estrela de TV, cujo plano é destruir os dois partidos” e que não há surpresa em sua vitória. “Ele é criatura e criação da mídia, que nunca terá poder sobre isso”, afirma. Para o cineasta, o resultado desta eleição ocorre à revelia da preferência popular, que claramente sinalizava a preferência por Hillary. “A única razão pela qual ele é presidente é por causa de uma ideia do século 18, arcaica, insana, chamada Colégio Eleitoral”, escreveu.
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