Michelle Obama revela que fez fertilização in vitro para gerar suas filhas

Enviado por / FontePor Agência EFE, no G1

A ex-primeira-dama dos Estados Unidos Michelle Obama revelou que se submeteu a tratamentos de fertilização in vitro para engravidar de suas duas filhas, Malia e Sasha, segundo trechos de uma entrevista divulgada nesta sexta-feira (9) pela emissora de televisão americana “ABC”.

A esposa do ex-presidente Barack Obama reconheceu que ela e seu marido decidiram optar por essa via depois que Michelle sofreu um aborto espontâneo há cerca de 20 anos, uma situação que a fez sentir “que tinha falhado”.

“Eu senti como se tivesse falhado porque não sabia que os abortos espontâneos eram tão comuns, pois não falamos sobre eles”, disse Michelle Obama em entrevista ao programa “Good Morning America” da emissora “ABC”, que será exibida na íntegra neste domingo (11).

“Essa é uma das razões pelas quais acredito que é importante falar com as jovens mães sobre o fato de que abortos involuntários acontecem”, acrescentou a ex-primeira-dama.

Michelle Obama, advogada graduada na Universidade de Harvard, explicou que, a uma certa idade, se deu conta de que “o relógio biológico é real” e que “a produção de óvulos é limitada”.

“Me dei conta disso quando tinha 34 e 35 anos. Tínhamos que fazer fecundação in vitro”, afirmou Michelle Obama, cujas filhas, Malia Ann e Sasha, têm agora 20 e 17 anos, respectivamente.

O casal Obama gozou de longas férias em lugares exóticos depois que Donald Trump assumiu a presidência, mas, depois deste período, os dois voltaram a marcar presença em eventos públicos.

A fertilização

Obama ao lado das filhas Malia (esq.) e Sasha (foto de arquivo)  (Foto: Reuters/Pete Souza/Casa Branca)

A técnica começa com a estimulação da ovulação na mulher através de hormônios por um período que pode ser de 8 a 12 dias. Os óvulos maduros são retirados e depois fecundados por um espermatozoide fora do organismo, em laboratório.

Na fertilização in vitro clássica, os óvulos ficam 24 horas em meio de cultura com espermatozoides à espera de serem fecundados naturalmente.

Já a injeção intracitoplasmática de espermatozoides envolve a injeção de um único espermatozóide diretamente no óvulo. Esta técnica foi desenvolvida no início dos anos 90 como um tratamento para a infertilidade masculina, mas agora é a forma mais praticada.

A partir deste momento formam-se os embriões. Alguns dias depois, o especialista em reprodução avalia quantos desses embriões se desenvolveram para serem implantados no útero da paciente e possivelmente gerar um bebê.

 

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