As nigerianas Chinelo Chidozie e Ndidi Obidoa lançaram a marca Bolden, que não deixa aspecto esbranquiçado
Por BRUNA SABARENSE, do Metrópoles
Que atire a primeira pedra quem nunca perguntou: “Ficou branco?”, depois de espalhar protetor solar no rosto. Para as pessoas de pele negra, então, é muito mais difícil não ficar com o corpo “manchado” pelo produto.
Sim, pessoas negras também precisam passar protetor solar. Foi o que descobriu, já com certa idade, Chinelo Chidozie, cofundadora da marca Bolden. “Eu cresci pensando que, se você tem melanina, Deus já te deu a proteção que precisa”, disse em entrevista à Elle americana.
“Nós crescemos na África e você deve imaginar o calor e o sol que pegamos todos os dias. Usávamos muito hidratante, mas não protetor solar. Pessoas negras de todos os lugares do mundo não acham que precisam”, completou Chinelo.
Foi durante férias com a sócia e cunhada (as duas são casadas com irmãos), Ndidi Obidoa, que nasceu a ideia de um protetor solar específico para a pele negra. Ao comprar o bloqueador em uma farmácia local, elas não conseguiram fazer com que o produto ficasse transparente nem mesmo após esfregar muito. Viram mercado para um público específico.
O filtro em questão foi desenvolvido para não deixar vestígios brancos na face, tem FPS 30, vitamina C, hidratante e ação antioxidante. O e-commerce da Bolden entrega no Brasil.
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— thecomplexgirls ☯ (@thecomplexgirls) 19 de maio de 2017