Mulheres negras sofrem mais com a violência obstétrica; ouça debate

Enviado por / FonteNa Folha de São Paulo

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) 140 milhões de partos são feitos todos os anos no mundo, No entanto, é difícil precisar quantos foram violentos.

O termo violência obstétrica vem ganhando fôlego no mundo e ajudando a estabelecer limites na relação entre gestante e equipe médica. Aqui no Brasil, um levantamento da Fundação Perseu Abramo aponta que violência obstétrica atinge uma em cada quatro mulheres brasileiras.

As agressões, no entanto, são ainda maiores quanto há um recorte racial.

Mulheres negras têm mais chances de terem atendimento negado, peregrinar até achar uma maternidade, serem impedidas de ter acompanhante durante o parto, não receberem anestesia para alívio da dor e ouvirem diferentes agressões verbais.

Os exemplos acima são alguns dos citados pela doula Daniela Rosa, mestre em sociologia pela Unicamp e educadora e pela médica Denise Ornelas, mestre em saúde da família pela Unifesp. Elas participaram do episódio desta semana. Ouça abaixo:

Renan Sukevicius e Melina Cardoso, do Blog Maternar, acompanham três mulheres grávidas ao longo de 40 semanas, que é o tempo médio de uma gravidez.

Como num reality show em áudio, eles debatem a cada episódio um assunto diferente pautado pelas três personagens principais e pelas angústias, medos e alegrias vividas por mães mundo afora.

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