Neonazista preso em Niterói por agredir nordestino já havia sido preso por espancar lésbica

Um dos neonazistas presos em Niterói acusados de agredir um nordestino foi reconhecido por outra vítima, nesta segunda-feira. A vítima foi uma jovem de 26 anos. Ela foi espancada há dois anos na Praça Zé Garoto, em São Gonçalo, por ser homossexual. Na época, Thiago Bezerra Dias Pita, de 28 anos, chegou a ser levado para a 72ª DP (Mutuá), foi atuado por lesão corporal, mas respondeu ao crime em liberdade. Segundo informações de policiais da 77ª DP (Icaraí), quando agrediu a jovem não foi caracterizado que Thiago integrava um grupo neonazista.

A polícia agora tenta localizar outras vítimas dos neonazistas. O grupo foi detido no sábado, na Praça Arariboia, no Centro de Niterói. Cinco são maioreis de idade e um, menor de 15 anos. Eles estavam agredindo o nordestino Cirley Santos, de 33 anos. A vítima contou que os jovens o abordaram, chamando-o de “nordestino de merda”, fizeram alusão a Hitler e começaram a agredi-lo.

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O material apreendido com o grupo Foto: Luiz Ackermann / O Globo
Além de Thiago foram presos Caio Souza Prado, de 23 anos, Philipe Ferreira, de 21, Carlos Luiz Bastos, de 33, e Dauil Oliveira de Moraes, de 31. Eles vestiam camisas com inscrições de um grupo neonazista e tinham tatuagens com o símbolo da suástica. Os cinco responderão por de lesão corporal, formação de quadrilha, corrupção de menor e intolerância, que é inafiancável e cuja pena varia de dois a cinco anos.

No carro onde estam os agressores foram encontrados um soco inglês, duas facas e um bastão, além de bandeiras e panfletos com a suástica, símbolo do nazismo (movimento alemão comandado por Hitler, que pregava a supremacia de uma suposta raça pura europeia). Os maiores de idade presos foram transferidos para o Complexo de Gericinó, em Bangu 6.

 

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Fonte: Extra

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