Envie seu texto para o Portal
domingo, abril 18, 2021
Portal Geledés
  • Home
  • Geledés
    • O Geledés
    • Quem Somos
    • O que fazemos?
    • Projetos em Andamento
      • PLPs em Ação – Geledés no Enfrentamento ao coronavírus
    • Apoiadores & Parceiros
    • Geledés no Debate
    • Guest Post
    • Gęlędę na tradição yorubá
    • Publicações de Geledés
    • Geledés 30 anos
    • Memória Institucional
    • Worldwide
  • Questões de Gênero
    • Todos
    • LGBTQIA+
    • Marielle Franco
    • Mulher Negra
    • Sueli Carneiro
    • Violência contra Mulher
    Gabriela Souza (Foto: Reprodução/ Facebook)

    Casos Samuel e Saul Klein: violência de gênero também se aprende em casa

    Getty Images

    A saúde mental de trabalhadoras após um ano de pandemia

    Polícia Civil do Rio de Janeiro resgatou idosa em condição análoga à escravidão nesta semana | Foto: Divulgação/Imagem retirada do site Sul 21

    Na pandemia, aumentam denúncias de empregadas domésticas mantidas em cárcere privado

    Imagem: POLONEZ/SHUTTERSTOCK

    Mulheres de favelas sofrem com dificuldade de acesso a programas contra violência doméstica

    Decretos que facilitam acesso à armas de fogo são vetados por ministra do Supremo Tribunal Federal, Rosa Weber Foto: arte de André Mello

    Feminicídio terá aumento expressivo se STF revogar decisão de Rosa Weber sobre armas, analisam especialistas

    Foto: Editoria de Arte/G1

    Senado aprova formulário de registro de violência doméstica e familiar

    Mulheres na corda-bamba. / LUSMORE DAUDALUSMORE DAUDA

    Quase metade das mulheres não decide plenamente sobre seu corpo

    "Mulheres aprendem que não são responsáveis só pelos próprios sentimentos, mas também pelo dos outros" (Foto: Getty Images)

    Por que nós, mulheres, estamos sempre pedindo desculpas? 

    Deputada estadual eleita Renata Souza (PSOL) (Foto: Caio Oliveira/Divulgação)

    13 de abril: dia de celebração e luta para as mulheres do samba

    Trending Tags

      • Mulher Negra
      • Violência contra Mulher
      • LGBTQIA+
      • Sueli Carneiro
      • Marielle Franco
    • Questão Racial
      • Todos
      • Artigos e Reflexões
      • Casos de Racismo
      • Cotas Raciais
      • Violência Racial e Policial
      Amarilis Costa (Foto: Arquivo Pessoal)

      Pesadelo do Dia da Foto

      Eduardo Pereira da Silva é juiz Federal em Goiânia (Arquivo Pessoal)

      Eduardo Pereira da Silva: Breve nota sobre o direito de defesa

      Vacinação completou dois meses em São Paulo | Magno Borges/Agência Mural

      São Paulo vacinou 3 vezes mais pessoas identificadas como brancas do que negras

      Atila Roque (Foto: Reprodução Fopir/Youtube)

      Setor privado tem oportunidade histórica para romper pacto racista

      Concurso visa à propagação do debate contra todas as formas de discriminação (Foto: Michelle Tantussi/Efe)

      Enajun seleciona artigos sobre questão racial e antidiscriminatória

      (Foto: @ Artsy Solomon/ Nappy)

      Eu e a Outra: experiências de racismo, sexismo e xenofobia

      Usain Bolt (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

      Blog usa foto de Usain Bolt para notícia de roubo e reafirma racismo sistêmico do Brasil

      Foto: @pixabay/ Nappy

      E as nossas crianças negrxs da periferia?

      Luana Barbosa dos Reis morreu após abordagem da PM em Ribeirão Preto (Foto: Reprodução/EPTV)

      Negra, lésbica, periférica: morte de Luana Barbosa faz 5 anos sem resolução

      Trending Tags

      • #memoriatemcor
      • Artigos e Reflexões
      • Casos de Racismo
      • Cotas Raciais
      • Violência Racial e Policial
    • Em Pauta
    • Discriminação e Preconceitos
      • Todos
      • Casos de Preconceito
      • Defenda-se
      A população negra é a maior vítima da violência no Brasil (Getty Images)

      Brasil é ‘racista’ e parece executar ‘indesejados’ com conivência da Justiça, diz Comissão Interamericana da OEA

      Ivanir Dos Santos (Foto: Arquivo Pessoal)

      Ivanir dos Santos: Ainda há esperança em prol da tolerância

      Bandeira do orgulho trans hasteada em São Francisco, nos Estados Unidos. Foto: Flickr (CC)/torbakhopper

      Brasil segue no topo de ranking de assassinatos de pessoas trans no mundo

      Maíra Vida: Advogada, Professora, Conselheira Estadual da OAB BA e Presidenta da Comissão Especial de Combate à Intolerância Religiosa (Foto: Angelino de Jesus)

      Do crente ao ateu, não faltam explicações para o racismo religioso no Brasil

      Foto: Deldebbio

      Prefeito de Duque de Caxias é investigado por intolerância religiosa a crenças de matriz africana

      FÁBIO VIEIRA/ESPECIAL METRÓPOLES

      Após ser alvo de ataques transfóbicos e racistas, Érika Hilton irá processar 50 pessoas

      A parlamentar Laetitia Avia propôs a nova nova lei, enquanto o primeiro-ministro Jean Castex foi ridicularizado por seu sotaque (GETTY IMAGES)

      Por que a França pode criminalizar a discriminação pelo sotaque

      Adolescente de 16 anos foi espancada pelo pai por ser lésbica, na Bahia — Foto: Divulgação/Polícia Civi

      Adolescente é espancada pelo pai na BA e relata que motivo é ela ser lésbica; avó da vítima denunciou homem à polícia

      (Jonathan Alcorn/AFP/)

      Painel trata combate ao racismo como exercício de cidadania e justiça

      Trending Tags

        • Defenda-se
      • África e sua diáspora
        • Todos
        • Africanos
        • Afro-americanos
        • Afro-brasileiros
        • Afro-brasileiros e suas lutas
        • Afro-canadenses
        • Afro-europeus
        • Afro-latinos e Caribenhos
        • Entretenimento
        • Esquecer? Jamais
        • Inspiradores
        • No Orun
        • Patrimônio Cultural
        Primeiro dia do circuito comercial do documentário "O Caso do Homem Errado" Imagem: Reprodução/Facebook

        Um casulo, diversas borboletas e muitos conteúdos nacionais

        Chadwick Boseman: Portrait of an Artist (Reprodução/Youtube)

        Ator de Pantera Negra, Chadwick Boseman ganha documentário da Netflix

        Foto: Imagem retirada do site HQ's com Café

        Livro: Negritude, Poderes e Heroísmos

        Foto: Duda Viana

        Cia. do Despejo faz crítica à necropolítica brasileira na videoarte online ‘IRETI’, inspirada na mitologia Iorubá

        O escritor Ousman Umar - Foto: Cadena Ser

        Enviar arroz à África nunca vai conter a migração para a Europa, diz escritor de Gana

        Dona Ivone Lara (Foto: André Seiti)

        Itaú Cultural celebra as primeiras 50 exposições da série Ocupação em publicação com textos de artistas contemporâneos sobre homenageados

        Historiadores vêm tentando resgatar a trajetória de pessoas negras escravizadas na época colonial a partir de um amplo leque de documentos da época (Getty Images)

        A luta de um homem negro pela liberdade entre Caribe, Brasil, África e Europa

        Milton Nascimento é tema de longa-metragem que será realizado pela produtora Gullane — Foto: Instagram/Reprodução

        Milton Nascimento anuncia que será produzido filme sobre trajetória dele

        Celeste (Foto: Sergione Infuso/Corbis/Getty)

        7 canções para conhecer Celeste, indicada ao Oscar 2021 por “Hear My Voice,” [LISTA]

        Trending Tags

          • Africanos
          • Afro-americanos
          • Afro-brasileiros
          • Afro-brasileiros e suas lutas
          • Afro-canadenses
          • Afro-europeus
          • Afro-latinos e Caribenhos
          • Entretenimento
          • Esquecer? Jamais
          • Inspiradores
          • No Orun
          • Patrimônio Cultural
        Sem resultados
        Ver todos os resultados
        • Home
        • Geledés
          • O Geledés
          • Quem Somos
          • O que fazemos?
          • Projetos em Andamento
            • PLPs em Ação – Geledés no Enfrentamento ao coronavírus
          • Apoiadores & Parceiros
          • Geledés no Debate
          • Guest Post
          • Gęlędę na tradição yorubá
          • Publicações de Geledés
          • Geledés 30 anos
          • Memória Institucional
          • Worldwide
        • Questões de Gênero
          • Todos
          • LGBTQIA+
          • Marielle Franco
          • Mulher Negra
          • Sueli Carneiro
          • Violência contra Mulher
          Gabriela Souza (Foto: Reprodução/ Facebook)

          Casos Samuel e Saul Klein: violência de gênero também se aprende em casa

          Getty Images

          A saúde mental de trabalhadoras após um ano de pandemia

          Polícia Civil do Rio de Janeiro resgatou idosa em condição análoga à escravidão nesta semana | Foto: Divulgação/Imagem retirada do site Sul 21

          Na pandemia, aumentam denúncias de empregadas domésticas mantidas em cárcere privado

          Imagem: POLONEZ/SHUTTERSTOCK

          Mulheres de favelas sofrem com dificuldade de acesso a programas contra violência doméstica

          Decretos que facilitam acesso à armas de fogo são vetados por ministra do Supremo Tribunal Federal, Rosa Weber Foto: arte de André Mello

          Feminicídio terá aumento expressivo se STF revogar decisão de Rosa Weber sobre armas, analisam especialistas

          Foto: Editoria de Arte/G1

          Senado aprova formulário de registro de violência doméstica e familiar

          Mulheres na corda-bamba. / LUSMORE DAUDALUSMORE DAUDA

          Quase metade das mulheres não decide plenamente sobre seu corpo

          "Mulheres aprendem que não são responsáveis só pelos próprios sentimentos, mas também pelo dos outros" (Foto: Getty Images)

          Por que nós, mulheres, estamos sempre pedindo desculpas? 

          Deputada estadual eleita Renata Souza (PSOL) (Foto: Caio Oliveira/Divulgação)

          13 de abril: dia de celebração e luta para as mulheres do samba

          Trending Tags

            • Mulher Negra
            • Violência contra Mulher
            • LGBTQIA+
            • Sueli Carneiro
            • Marielle Franco
          • Questão Racial
            • Todos
            • Artigos e Reflexões
            • Casos de Racismo
            • Cotas Raciais
            • Violência Racial e Policial
            Amarilis Costa (Foto: Arquivo Pessoal)

            Pesadelo do Dia da Foto

            Eduardo Pereira da Silva é juiz Federal em Goiânia (Arquivo Pessoal)

            Eduardo Pereira da Silva: Breve nota sobre o direito de defesa

            Vacinação completou dois meses em São Paulo | Magno Borges/Agência Mural

            São Paulo vacinou 3 vezes mais pessoas identificadas como brancas do que negras

            Atila Roque (Foto: Reprodução Fopir/Youtube)

            Setor privado tem oportunidade histórica para romper pacto racista

            Concurso visa à propagação do debate contra todas as formas de discriminação (Foto: Michelle Tantussi/Efe)

            Enajun seleciona artigos sobre questão racial e antidiscriminatória

            (Foto: @ Artsy Solomon/ Nappy)

            Eu e a Outra: experiências de racismo, sexismo e xenofobia

            Usain Bolt (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

            Blog usa foto de Usain Bolt para notícia de roubo e reafirma racismo sistêmico do Brasil

            Foto: @pixabay/ Nappy

            E as nossas crianças negrxs da periferia?

            Luana Barbosa dos Reis morreu após abordagem da PM em Ribeirão Preto (Foto: Reprodução/EPTV)

            Negra, lésbica, periférica: morte de Luana Barbosa faz 5 anos sem resolução

            Trending Tags

            • #memoriatemcor
            • Artigos e Reflexões
            • Casos de Racismo
            • Cotas Raciais
            • Violência Racial e Policial
          • Em Pauta
          • Discriminação e Preconceitos
            • Todos
            • Casos de Preconceito
            • Defenda-se
            A população negra é a maior vítima da violência no Brasil (Getty Images)

            Brasil é ‘racista’ e parece executar ‘indesejados’ com conivência da Justiça, diz Comissão Interamericana da OEA

            Ivanir Dos Santos (Foto: Arquivo Pessoal)

            Ivanir dos Santos: Ainda há esperança em prol da tolerância

            Bandeira do orgulho trans hasteada em São Francisco, nos Estados Unidos. Foto: Flickr (CC)/torbakhopper

            Brasil segue no topo de ranking de assassinatos de pessoas trans no mundo

            Maíra Vida: Advogada, Professora, Conselheira Estadual da OAB BA e Presidenta da Comissão Especial de Combate à Intolerância Religiosa (Foto: Angelino de Jesus)

            Do crente ao ateu, não faltam explicações para o racismo religioso no Brasil

            Foto: Deldebbio

            Prefeito de Duque de Caxias é investigado por intolerância religiosa a crenças de matriz africana

            FÁBIO VIEIRA/ESPECIAL METRÓPOLES

            Após ser alvo de ataques transfóbicos e racistas, Érika Hilton irá processar 50 pessoas

            A parlamentar Laetitia Avia propôs a nova nova lei, enquanto o primeiro-ministro Jean Castex foi ridicularizado por seu sotaque (GETTY IMAGES)

            Por que a França pode criminalizar a discriminação pelo sotaque

            Adolescente de 16 anos foi espancada pelo pai por ser lésbica, na Bahia — Foto: Divulgação/Polícia Civi

            Adolescente é espancada pelo pai na BA e relata que motivo é ela ser lésbica; avó da vítima denunciou homem à polícia

            (Jonathan Alcorn/AFP/)

            Painel trata combate ao racismo como exercício de cidadania e justiça

            Trending Tags

              • Defenda-se
            • África e sua diáspora
              • Todos
              • Africanos
              • Afro-americanos
              • Afro-brasileiros
              • Afro-brasileiros e suas lutas
              • Afro-canadenses
              • Afro-europeus
              • Afro-latinos e Caribenhos
              • Entretenimento
              • Esquecer? Jamais
              • Inspiradores
              • No Orun
              • Patrimônio Cultural
              Primeiro dia do circuito comercial do documentário "O Caso do Homem Errado" Imagem: Reprodução/Facebook

              Um casulo, diversas borboletas e muitos conteúdos nacionais

              Chadwick Boseman: Portrait of an Artist (Reprodução/Youtube)

              Ator de Pantera Negra, Chadwick Boseman ganha documentário da Netflix

              Foto: Imagem retirada do site HQ's com Café

              Livro: Negritude, Poderes e Heroísmos

              Foto: Duda Viana

              Cia. do Despejo faz crítica à necropolítica brasileira na videoarte online ‘IRETI’, inspirada na mitologia Iorubá

              O escritor Ousman Umar - Foto: Cadena Ser

              Enviar arroz à África nunca vai conter a migração para a Europa, diz escritor de Gana

              Dona Ivone Lara (Foto: André Seiti)

              Itaú Cultural celebra as primeiras 50 exposições da série Ocupação em publicação com textos de artistas contemporâneos sobre homenageados

              Historiadores vêm tentando resgatar a trajetória de pessoas negras escravizadas na época colonial a partir de um amplo leque de documentos da época (Getty Images)

              A luta de um homem negro pela liberdade entre Caribe, Brasil, África e Europa

              Milton Nascimento é tema de longa-metragem que será realizado pela produtora Gullane — Foto: Instagram/Reprodução

              Milton Nascimento anuncia que será produzido filme sobre trajetória dele

              Celeste (Foto: Sergione Infuso/Corbis/Getty)

              7 canções para conhecer Celeste, indicada ao Oscar 2021 por “Hear My Voice,” [LISTA]

              Trending Tags

                • Africanos
                • Afro-americanos
                • Afro-brasileiros
                • Afro-brasileiros e suas lutas
                • Afro-canadenses
                • Afro-europeus
                • Afro-latinos e Caribenhos
                • Entretenimento
                • Esquecer? Jamais
                • Inspiradores
                • No Orun
                • Patrimônio Cultural
              Sem resultados
              Ver todos os resultados
              Portal Geledés
              Sem resultados
              Ver todos os resultados

              Nossa língua africana

              20/06/2015
              em Patrimônio Cultural
              Tempo de leitura: 11 mins read
              A A

              “A proximidade entre o português arcaico e as línguas do grupo banto resultou no português que falamos hoje”. Entrevista com a professora Yeda Pessoa de Castro.

              Por Marcello Scarrone, do Vermelho 

              Em Angola, ela é Yeda “Mun-tu” Castro. Na Nigéria, é Yeda Pessoa “Olobumim” Castro. Vem de longe a relação da etnolinguista e professora da Universidade do Estado da Bahia com a cultura africana. Ainda criança, em Feira de Santana, Yeda viu-se com o desejo de decifrar a incompreensível língua falada pelos negros. Desejo que a levou a desbravar um caminho em tudo pioneiro: mestrado na Nigéria, doutorado no Zaire e a descoberta de uma herança linguística fundamental para o português falado no Brasil.

              ArtigosRelacionados

              Taís Nascimento (Foto: Arquivo Pessoal)

              Das escolas informais no período escravista às redes de apoio em TI

              11/04/2021
              Photo by Lia Castro from Pexels

              Apoiar entrada de jovens negros na universidade é pensar sobre qual futuro queremos

              01/04/2021
              Foto: @pixabay/ Nappy

              O corpo negro na Educação Física escolar

              30/03/2021

              Se nos orgulhamos de falar “cantano”, devemos agradecer ao gosto das línguas banto pelas vogais. Vem da mesma fonte africana o costume de abolir os plurais, como em “as criança” e “os menino”.

              Pergunta – Todo brasileiro é culturalmente negro, como disse Gilberto Freyre?

              Yeda Pessoa de Castro – Não podemos generalizar. A cultura brasileira é em parte negra, mas depende do grau de presença africana pelas várias regiões. Mas a língua portuguesa que falamos, sim: esta é culturalmente negra. Ela é resultado de três grandes famílias linguísticas: a família indo-europeia, com a participação dos falantes portugueses, a família tupi, com a participação dos falantes indígenas, e a família níger-congo, com a participação dos falantes da região subsaariana da África.

              Por que a participação da família africana é tão importante?

              Durante três séculos, a maior parte dos habitantes do Brasil falava línguas africanas, sobretudo línguas angolanas, e as falas dessas regiões prevaleceram sobre o português. Antes se ignorava essa participação, se dizia que o português do Brasil ficou assim falado devido ao isolamento, à predominância cultural e literária do português de Portugal sobre os falantes negros africanos analfabetos. Eles realmente não sabiam ler ou escrever português, mas essas teorias eram baseadas em fatores extralinguísticos. Eu introduzi nessa discussão a prevalência e a participação dos falantes africanos, sobretudo das línguas níger-congo, que são cerca de 1.530 línguas. As mais faladas no Brasil foram as do Golfo do Benim e da região bantu, sobretudo do Congo e de Angola.

              São as chamadas de ioruba?

              Ioruba são as línguas antes chamadas de sudanesas. Hoje as chamamos de línguas da África ocidental, ou línguas oeste-africanas. Destas, as mais faladas no Brasil foram o ioruba, que geralmente chamamos de nagô, e a língua fon, do grupo ewe-fon, que nós chamamos de jeje.

              Como se interessou pelas línguas africanas?

              Desde pequena, na fazenda dos meus tios, em Feira de Santana, eu via aquelas rezas, havia muitos negros na região, via aqueles cantos, benzeduras, quando ficava doente tomava daquelas mezinhas que eles faziam com ervas. Em Salvador eu cresci num bairro popular, de famílias pobres como era a minha. A escola onde estudei, Nossa Senhora de Fátima, tinha uma diretora, professora Minervina, uma mulher negra, grande, que me impressionava, e no trajeto de minha casa para a escola havia muitos, muitos negros. Eu não conseguia entender o que eles diziam, aquelas palavras misteriosas. E prometi para mim mesma: “um dia vou saber o que eles estão dizendo”.

              Então fui fazer Letras, para ter a possibilidade de matar essa curiosidade. No curso tinha um professor, Nelson Rossi, que influenciou muito as pesquisas sobre dialetologia, e me interessei em estudar a participação dos falantes africanos na formação do português do Brasil. O professor Rossi disse: “Ah, não se preocupe que isso tudo já foi estudado por Jacques Raimundo [autor de O elemento afro-negro na língua portuguesa (1933)], Renato Mendonça [autor de A influência africana no português do Brasil (1935)], nos anos 30”.

              RH Começou sua pesquisa por onde?

              Comecei em Salvador, levantando esse vocabulário, essa fala, mas tive a felicidade de poder sair do Brasil. Valia a pena sair do Brasil naquele momento, anos 60, muito conturbados, não é? Fui para a Nigéria, para a cidade de Ibadan, era uma zona de língua ioruba e na vizinhança se falava fon, jeje. Então fiz um trabalho sobre ioruba e fon. Até aquele momento era concepção vigente que a maior influência que havia no Brasil era a da presença ioruba/nagô.

              Não se conhecia a influência bantu?

              Nina Rodrigues, quando estudou a influência africana no Brasil, fez um trabalho primoroso com os dados etnográficos que existiam. As pessoas o acusam de racista, mas eram as teorias vigentes na época. Quem garante que amanhã ou depois alguém não irá dizer que nós também somos racistas, e que essa teoria não vale nada? Nina começou a estudar a população negra africana em Salvador no momento em que havia uma grande concentração de falantes ioruba, ficou impressionado e afirmou que a mais importante influência africana no Brasil era ioruba. E ficou impressionado com outra coisa: naquela época ioruba era uma língua escrita, e o prestígio da escrita em comparação com as línguas europeias a fez prevalecer sobre outras línguas que não tinham escrita até aquele momento. Ele a achou uma língua literária, de uma cultura superior, fez tantos elogios à língua ioruba e aos falantes ioruba que o Brasil terminou dividido em duas grandes influências: ioruba na Bahia e o resto. Para Nina, o resto é o resto, não tem legitimidade, para Pierre Verger também. Nesse meio-tempo a influência iwe-fon ficou esquecida. Meu estudo sobre ioruba e iwe-fon foi a primeira dissertação de mestrado de um brasileiro numa universidade africana.

              Só mais tarde, em 76, quando voltei a Salvador e fui ao Caribe também, comecei a perceber que havia muito mais coisas que não eram ioruba. Havia bantu. Esqueceram que a maioria, 75% dos cerca de 4 milhões de negros escravizados no Brasil, era de procedência bantu. Por que essa população foi silenciada? Então apareceu a oportunidade de ir para o Zaire, o antigo Congo belga, numa universidade maravilhosa. Mobutu, que era o ditador do país, ele próprio um ignorante, fazia questão de mostrar que havia cultura, que havia uma grande universidade, a Universidade Nacional do Zaire, Unaza. E lá escrevi meu doutoramento.

              Leia Também: A influência africana no processo de formação de cultura afro-brasileira

              O que descobriu?

              Nós não temos um falar crioulo do português, como no Caribe, na Guiana ou em outras regiões onde os portugueses foram os colonizadores. Mas percebi uma coisa: Angola e Moçambique também não têm falar crioulo. Por quê? Devia haver um link, não só uma coisa extralinguística, mas algo de tipo intrínseco, que impediu que emergisse um falar crioulo em Angola, em Moçambique e no Brasil. E eu vi que foram as mesmas línguas que entraram em contato: o português arcaico e as línguas do grupo bantu, especialmente as do Congo e de Angola, pois o tráfico com Moçambique foi muito menor e posterior. No Congo descobri o que aconteceu no Brasil: a proximidade que houve por acaso entre o português arcaico e as línguas do grupo bantu, que resultou no português que falamos hoje.

              No que resultou a combinação dessas línguas?

              As línguas do grupo bantu não têm grupos consonantais, não têm uma sílaba fechada por consoante. O resultado é que nosso português é riquíssimo em vogais, afastado do português lusitano, muito baseado nas consoantes. O baiano fala cantando? Todo brasileiro fala cantando – aliás “cantano”, porque a gente sempre evita consoantes. A parte sonora da palavra é a vogal, e nós fazemos questão de cantar. No futebol nós dizemos “gou”, em Portugal dizem golo, para acentuar a consoante. Nossa língua é vocalizada, nós colocamos vogais até mesmo onde elas não existem. Pneu: nós usamos duas sílabas. Ritmo: nós dizemos três sílabas. Não sei por que as gramáticas insistem em dizer que “ritmo” tem duas sílabas, quando tem três. Fui ver a estrutura silábica do português arcaico e a formação silábica e o processo fonológico das línguas faladas em Angola e no Congo, e reparei numa extrema coincidência: é o mesmo tipo de estrutura silábica: consoante-vogal-consoante-vogal o tempo inteiro. Houve o mesmo tipo de encontro do português arcaico com essas línguas, que eram faladas majoritariamente no Brasil. Em vez de haver um choque, em vez da necessidade de emergir outro falar, um falar crioulo, não: houve simplesmente uma acomodação, devido às coincidências dessas estruturas linguísticas.

              Que outras características nosso português herdou?

              A eliminação dos plurais, por exemplo. Marcamos o plural pelo artigo que antecede o substantivo, mas o substantivo fica no singular: “os menino”, “as criança”, isso é normal no Brasil. Por quê? Porque nas línguas do grupo bantu o plural das palavras se faz por prefixo. A linguagem popular do Brasil, em qualquer região, tem as mesmas características: evitar grupos consonantais, substantivo sempre no singular, além da dupla negação, “eu não sei não”: isso é africano, o português de Portugal jamais diz isso. Também começar a frase com pronomes átonos: me diga, me fala, a gente começa a frase usando próclise. A mesóclise do português desapareceu na linguagem do Brasil: “dir-te-ei”, ninguém diz isso.

              Em que situações o português do Brasil é mais africano?

              O nível mais próximo que tínhamos de vestígios de línguas africanas é o das linguagens religiosas: a dos vissungos em Minas Gerais, a do candomblé da Bahia, a da umbanda. A linguagem estava lá, não mais como competência linguística, mas como competência simbólica. Esta foi outra descoberta do meu trabalho: a competência simbólica. Quando as pessoas recebem uma entidade, vamos dizer, Oxum, rainha das águas (eu também sou filha de Oxum), há a saudação “Olele ô”. O que é “Olele ô”? Não interessa, a saudação é aquela. Isso é competência simbólica. No mês de Maria [maio] se reza a ladainha num suposto latim, que não é mais latim: “Regina Coeli, Aleluia, Regina bofetarum”, em vez de profetarum. As pessoas estão cantando para a rainha, então não tem importância: é a competência simbólica. Assisti a um caso muito curioso numa cerimônia no Pelourinho. Era uma trezena – porque na Bahia trezena são três dias, não treze, é um tríduo – uma trezena de Santo Antônio, e teve uma cena inteiramente amadiana [de Jorge Amado]. Lá tinha traficantes, prostitutas, tinha tudo. Primeiro, eles fizeram uma roda de santo para fazer uma feijoada de Ogum, e cantaram com sistema lexical africano. Quando terminou, fomos cantar para santo Antônio: ele estava num cantinho do altar, com aquelas flores azuis e brancas de papel crepom, e eles começaram a cantar a ladainha em latim acompanhada de tambor. O trecho “Agnus Dei qui tollis peccata mundi” foi cantado “Agnus dê clitóris peccata mundi”. Agnus passou a ser uma entidade que nos deu clitóris. Dizem que quem não sabe rezar xinga Deus, eu não concordo. Quem não sabe rezar que continue rezando dentro de sua competência simbólica, a competência linguística não tem nenhuma importância.

              A língua se transforma segundo o estrato social?

              O nível que vem depois da linguagem popular é o do falar mais cuidado, este que nós estamos usando aqui, e com tom regional. E enfim o português literário do Brasil, o português escrito, que obedece aos padrões da norma da língua portuguesa como um todo. À medida que você se aproxima desse nível, a influência africana diminui, devido à escolaridade. Quando somos menos alfabetizados, falamos mais africanizado. Quando somos mais alfabetizados, falamos mais aportuguesado. Mesmo assim não se consegue inibir esses traços, que estão na constituição do português do Brasil.

              É positiva a mobilização da sociedade e do Estado brasileiros por maior reconhecimento das nossas heranças africanas?

              Sim, inteiramente. Quando era diretora do Centro de Estudos Afro-Orientais da Bahia, em 82 ou 83, propus à Secretaria de Educação do Estado – e os movimentos negros me apoiaram nisso – a introdução de uma disciplina obrigatória nos currículos do Ensino Médio: Estudos Africanos (geografia, língua, literatura, história, antropologia, sociologia). A proposta foi aceita: em 84, 85, já tinha uma norma do então secretário de Educação da Bahia, professor Valdo Boaventura, determinando a introdução dessa disciplina nos currículos. Eu fui a predecessora da lei que seria aprovada bem mais tarde, em 2002, de Lula. E acho as cotas muito positivas, mas não se pode aprovar uma pessoa que se diz afrodescendente se for ignorante naquilo que pretende fazer. É muito importante que a população negra entre na universidade para abalar a estrutura, trazendo um novo discurso, uma nova visão, um novo colorido, que entre para abalar a concepção de que a universidade é uma instituição branca. Mas não se pode fazer isso indiscriminadamente. Há um tempo, fiz parte de uma banca examinadora que tinha duas candidatas, uma que não era negra e uma negra, e a segunda fez a opção de entrar pelas cotas. Só que o discurso dessa candidata foi pífio e o trabalho que ela escreveu era de uma pessoa quase analfabeta. Quem passou? Ela. Para que haja cotas é preciso que também haja o mérito.

              As universidades brasileiras ainda são muito elitistas?

              Extremamente elitistas. Veja a Universidade Federal da Bahia, por exemplo. Até hoje não existe um curso de línguas africanas. Até hoje não se estuda a questão das línguas africanas no Brasil numa cidade como Salvador, onde 85% da população são afrodescendentes. Quando assumi a direção do Centro de Estudos Afro-Orientais, abri a biblioteca para o público em geral e foi um escândalo: a biblioteca da universidade é para servir à universidade, diziam. Não, eu disse, aqui é um centro de estudo de extensão da universidade, então vou trabalhar com a comunidade. Fui acusada de estar vulgarizando a universidade. Por outro lado, como eram os anos 80, quando o movimento negro foi instalado na Bahia, falaram que eu era uma branca ocupando lugar de negro. Então fiquei entre a cruz e espada. Mas como sou baiana, e todo baiano gosta de capoeirar, fui capoeirando até o fim, sem nenhum conflito.

              O que explica a persistência de intolerância contra religiões afro-brasileiras?

              Primeiro: são religiões que não têm uma bíblia, são baseadas na oralidade. A pedagogia do mundo ocidental é toda baseada na escrita, só é legítimo o que é escrito. Como essas religiões não têm um livro sagrado, são folclore. E, como disse Edison Carneiro, cada candomblé, cada grupo desses, é uma igreja independente em si mesma. Não tem um papa que diga que tem que fazer isso ou aquilo. O segundo preconceito: eram religiões predominantemente praticadas por negros. E a comunidade negra é ligada à escravidão, ao analfabetismo, à falta de cultura, a uma série de preconceitos que nós sabemos que existem no Brasil. É uma religião sem proselitismo, ninguém faz sua cabeça para entrar no candomblé, você vai se quiser, e na hora que quiser sair, você sai.

              Não oferecem céu, inferno e purgatório, isso não existe para elas. São religiões livres, que aceitam os indivíduos como eles são, homossexuais ou não, traficantes ou não, não interessa: não há nenhuma norma para você participar de um candomblé, da umbanda. Isto faz frente à Igreja Católica, que está perdendo fiéis. A Igreja Universal do Reino de Deus, com a força de seu muito dinheiro, quer reconquistar exatamente esse espaço, que o “povo de santo” conquistou e ocupa na sociedade brasileira.

              Como vê a apropriação de manifestações afro-brasileiras pela indústria cultural?

              De certa maneira, essa indústria cultural divulga traços da presença negra africana no Brasil. A questão é a maneira como divulga isso. Por exemplo, escola de samba: houve essa questão da Beija-Flor [patrocinada em 2015 pela ditadura da Guiné Equatorial] e eu fiquei estarrecida com a entrevista de um dos membros da escola, dizendo “Nós não fazemos política, de onde veio o dinheiro não interessa”. Eu me pergunto por que as entidades que geralmente se preocupam com isso não dizem nada. Os carnavais do Rio são a exibição fantástica de comunidades com pessoas pobres que compram suas fantasias para dar dinheiro aos grandes cartolas das escolas de samba. Na Bahia a coisa é mais limitada: os blocos afro e afoxé, coitados, lutam para sair no carnaval, têm que competir com Ivete Sangalo, Margareth Menezes, Carlinhos Brown. São blocos que querem apresentar o carnaval com os traços da cultura que eles preservam. O bloco Olodum recebe muito dinheiro, mas eles trabalham para isso, não recebem de nenhum ditador africano.

              Os países africanos e caribenhos se interessam pela cultura brasileira?

              No Caribe, há um interesse muito grande pelos traços de origem africana na formação das religiões. Na Nigéria e no Benim, há muita gente da universidade interessada na troca de estudantes e de professores. Em Angola, claro: Bahia é Angola, Angola é Bahia, o interesse é enorme para estudar o que chamamos de africanias, todo o legado de matriz cultural africana nas Américas. Há dois anos a Universidade Estadual da Bahia assinou um acordo com a Universidade Agostinho Neto, a mais importante, a mais antiga de Angola, para ensinar duas línguas africanas no currículo, quicongo e quimbundu, como línguas estrangeiras. São as mais faladas, e muito próximas, como se fossem português e espanhol, antes eram uma só. Mas até hoje a Uneb não tomou nenhuma providência para introduzir esse curso, o que é uma pena. Seria a primeira universidade brasileira a oferecer um curso de línguas africanas como línguas, e não como dialetos.

              Principais obras da autora

              Falares Africanos na Bahia (um vocabulário Afro-Brasileiro). Vol. 1. Rio de Janeiro: Topbooks, 2005.

              A língua mina-jeje no Brasil. Vol. 1. Belo Horizonte: Fundação João Pinheiro, 2002.

              Contos Populares da Bahia: aspectos da obra de João Silva Campos. Vol. 1. Salvador:

              Departamento de Assuntos Culturais da Prefeitura do Salvador, 1978.

              Tags: África e sua diásporaEducação
              PLPs em Ação - Geledés no enfrentando ao corona virus PLPs em Ação - Geledés no enfrentando ao corona virus PLPs em Ação - Geledés no enfrentando ao corona virus
              Postagem Anterior

              5 hábitos diários que ajudam a escrever melhor

              Próxima Postagem

              Maioria dos vereadores assina projeto que cita “Deus” e proíbe discutir igualdade de gêneros em escolas de Curitiba

              Deixe um comentário abaixo, sua contribuição é muito importante.

              Artigos Relacionados

              Taís Nascimento (Foto: Arquivo Pessoal)
              Coletiva Negras que Movem

              Das escolas informais no período escravista às redes de apoio em TI

              11/04/2021
              Photo by Lia Castro from Pexels
              Questão Racial

              Apoiar entrada de jovens negros na universidade é pensar sobre qual futuro queremos

              01/04/2021
              Foto: @pixabay/ Nappy
              Artigos e Reflexões

              O corpo negro na Educação Física escolar

              30/03/2021
              Amanda também é professora de uma companhia de teatro em Realengo: 'Conheço outros três cotistas que também passaram por problemas' (Foto: Acervo pessoal)
              Questão Racial

              Cancelamento de matrícula de cotista da Unirio gera revolta entre alunos e professores

              28/03/2021
              Nossas Histórias

              O patrício José Cláudio Nascimento e as experiências negras de educação popular

              24/03/2021
              Foto: Divulgação/ Netflix
              Artigos e Reflexões

              SANKOFA: A África que te habita

              17/03/2021
              Próxima Postagem

              Maioria dos vereadores assina projeto que cita “Deus” e proíbe discutir igualdade de gêneros em escolas de Curitiba

              Últimas Postagens

              Amarilis Costa (Foto: Arquivo Pessoal)

              Pesadelo do Dia da Foto

              17/04/2021

              Casos Samuel e Saul Klein: violência de gênero também se aprende em casa

              102 mortos em março: o colapso de uma UPA administrada pelo Einstein em SP 

              Sete lições de liderança que aprendi com mulheres negras

              Eduardo Pereira da Silva: Breve nota sobre o direito de defesa

              A saúde mental de trabalhadoras após um ano de pandemia

              Artigos mais vistos (7dias)

              25 Privilégios de que Brancos usufruem simplesmente por serem Brancos

              12/12/2015

              52 nomes africanos femininos e masculinos para o seu bebê

              31/03/2020

              18 expressões racistas que você usa sem saber

              19/11/2016
              iStockphoto

              Aprenda definitivamente a usar a vírgula com 4 regras simples

              10/06/2015
              negro-preto-pardo

              Entenda as diferenças entre preto, pardo e negro

              11/06/2013

              Twitter

              Facebook

              • "Esse texto não é o definitivo. Mas, se constitui em sementes introdutórias lançadas no bom terreno do diálogo ampliado, adocicado pela poesia lancinante da alma feminina/masculina e de outras definições para Masculinidades e Feminilidades." Leia o Guest Post de Rosangela Aparecida Hilário em www.geledes.org.br
              • "Hamilton Bernardes Cardoso (1953 – 1999) foi aquele que em meio aos processos de redemocratização brasileira da década de 1970 e dos movimentos políticos negros que fizeram parte a esse momento histórico da nossa sociedade, encarnou a figura do intelectual revolucionário orgânico, que originário das forças temporais que circulam pelas eras torna-se a representação viva de uma geração" Leia o Guest Post de Christian Ribeiro em www.geledes.org.br
              • Na coluna desta semana, Marina Vieira de Carvalho investiga a trajetória da poeta Gilka da Costa Machado e a luta pelo reconhecimento da produção intelectual das mulheres negras no pós-abolição. A despeito da qualidade de suas letras, Gilka não escapou ao silenciamento imposto pela sociedade patriarcal brasileira. Esse silenciamento, observado na trajetória de Gilka, é presente, ainda hoje, no desafio enfrentado pelas intelectuais negras contemporâneas. Mas o texto (re) apresenta Gilka da Costa Machado e a potência de sua obra feminista ao público. Confira um trecho do artigo"Musas Negras: raça, gênero e classe na vida de Gilka da Costa Machado":"Imagine o escândalo que foi (e ainda é para muitas pessoas) a visibilidade de uma mulher cujos poemas não eram considerados"femininos" - como as"flores", o"lar", o"recato" - e sim de letras deliberadamente eróticas. E se essa escritora, além disso tudo, fosse afro-brasileira e periférica? Aí começamos a entender os significados dos medos e esperanças que atravessam a revolução chamada Gilka da Costa Machado". Acesse o texto e o vídeo completos no Portal Geledés e no Acervo Cultne. https://youtu.be/GAwq2GaugGY A Coluna Nossas Histórias é uma parceria entre a Rede de HistoriadorXs NegrXs, o Geledés e o Acervo Cultne. #Raça #Genero #Classe #GilkadaCostaMachado #EscritorasNegras #HistoriadorasNegras #NossasHistórias
              • O Itaú Cultural lança, em seu site www.itaucultural.org.br, a publicação Ocupação Itaú Cultural 50 – uma celebração, que comemora a marca de 50 exposições, alcançada em dezembro de 2020, desta série realizada pela organização desde 2009. Saiba mais em www.geledes.org.br
              • A designer Taís Nascimento faz uma análise de sobre a importância de mulheres negras ocuparem o mercado tecnologico Confira um trecho:"A imagem da mulher negra não está associada à imagem do sucesso profissional, das profissões mais bem remuneradas e ainda mais longe está das ciências e da tecnologia. Dito isto, entendo que antes de pensar nós mulheres negras enquanto trabalhadoras da tecnologia é importante refletir sobre nós mulheres negras na sociedade..." Leia o artigo completo em: www.geledes.org.br A seção Coletiva Negras que Movem (@negrasquemovem), traz artigos de integrantes do Programa de Aceleração do Desenvolvimento de Lideranças Femininas Negras: Marielle Franco, do Fundo Baobá (@fundobaoba).
              • "Sou a mais velha de três irmãos, fomos criados todos numa casa de madeira muito simples, onde o chão era encerado com pasta de cera, cujo cheiro lembro até hoje." Leia o Guest Post de Rosemeri da Silva Madrid em www.geledes.org.br
              • Conheça a parceria para auxiliar mulheres negras. Os cursos são para quem quer se desenvolver profissionalmente, e àquelas que estão desempregadas e precisam se reinventar. Acesse www.geledes.org.br para saber mais
              • "A Poesia Slam de autoria negra refere-se à busca por tudo que foi apagado ou minimizado pela escravidão. No slam, o apelo da alma desafiada pelas violências sociais é ouvido, mais do que isso, é aprendido e refletido por variadas pessoas." Leia o Guest Post de Natali Chaves Mota em www.geledes.org.br
              Facebook Twitter Instagram Youtube

              Geledés Instituto da Mulher Negra

              GELEDÉS Instituto da Mulher Negra fundada em 30 de abril de 1988. É uma organização da sociedade civil que se posiciona em defesa de mulheres e negros por entender que esses dois segmentos sociais padecem de desvantagens e discriminações no acesso às oportunidades sociais em função do racismo e do sexismo vigentes na sociedade brasileira.

              Fique em casa

              Amarilis Costa (Foto: Arquivo Pessoal)

              Pesadelo do Dia da Foto

              17/04/2021
              Gabriela Souza (Foto: Reprodução/ Facebook)

              Casos Samuel e Saul Klein: violência de gênero também se aprende em casa

              17/04/2021
              Fachada da UPA Campo Limpo, zona Sul de São Paulo (Foto: Edson Hatakeyama)

              102 mortos em março: o colapso de uma UPA administrada pelo Einstein em SP 

              17/04/2021

              1997 - 2020 | Portal Geledés

              Sem resultados
              Ver todos os resultados
              • Home
              • Geledés
                • O Geledés
                • Quem Somos
                • O que fazemos?
                • Projetos em Andamento
                  • PLPs em Ação – Geledés no Enfrentamento ao coronavírus
                • Apoiadores & Parceiros
                • Geledés no Debate
                • Guest Post
                • Gęlędę na tradição yorubá
                • Publicações de Geledés
                • Geledés 30 anos
                • Memória Institucional
                • Worldwide
              • Questões de Gênero
                • Mulher Negra
                • Violência contra Mulher
                • LGBTQIA+
                • Sueli Carneiro
                • Marielle Franco
              • Questão Racial
                • Artigos e Reflexões
                • Casos de Racismo
                • Cotas Raciais
                • Violência Racial e Policial
              • Em Pauta
              • Discriminação e Preconceitos
                • Defenda-se
              • África e sua diáspora
                • Africanos
                • Afro-americanos
                • Afro-brasileiros
                • Afro-brasileiros e suas lutas
                • Afro-canadenses
                • Afro-europeus
                • Afro-latinos e Caribenhos
                • Entretenimento
                • Esquecer? Jamais
                • Inspiradores
                • No Orun
                • Patrimônio Cultural

              1997 - 2020 | Portal Geledés

              Welcome Back!

              Login to your account below

              Forgotten Password?

              Retrieve your password

              Please enter your username or email address to reset your password.

              Log In

              Add New Playlist

              Vá para versão mobile