‘O hip hop é muito mais que música e dança. Ele busca conscientizar, educar, humanizar, promover, instruir e divertir, além de reivindicar direitos e o respeito nas relações sociais’, esse foi o tom dado por Big Richard, sociólogo e professor da Universidade Católica de Brasília, ao refletir sobre a influência do hip hop na formação cultural e social no Brasil.
Joanne Mota, da Rádio Vermelho em São Paulo
Segundo ele, se antes o hip hop era considerado, de forma preconceituosa, um “movimento de periferia”, hoje tomou as ruas, as mais diversas classes sociais, as praças e as escolas. O pesquisador afirma que através de seus eventos, o movimento hip hop promove ações de inclusão social nas mais diversas áreas (educação, cultura, saúde, direitos humanos, etc).
Ao debater o preoconceito e a criminalização sofrida pelo movimento Hip Hop, Big Ricard destacou que isso faz parte da dialética em que estamos inseridos. “Quando uma cultura oriunda das massas da população e com o recorte racial que existe no hip hop, ela vai etr naturalmente ter dentro de uma sociedade burguesa, um certo preconceito e resistência daqueles que controlam os meios e a produção da sociedade”, pontuou o pesquisador.
Fonte: Vermelho