Protesto de internautas leva Ministério público aceitar denúncia contra Mayara Petruso por racismo

Ministério público aceita denúncia e Mayara Petruso responderá por racismo

Estudante que postou ofensas contra nordestinos no Twitter e no Facebook poderá pegar até 5 anos de prisão.

O Ministério Público Federal aceitou a denúncia-crime (petição inicial da ação penal na esfera pública) contra a estudante de direito Mayara Petruso pelo crime de racismo. A pena, de até um ano de prisão, mais multa, pode chegar a cinco, devido ao crime ter sido cometido em “veículo de comunicação”.

A estudante postou, tanto no Twitter quanto no Facebook, ofensa aos nordestinos, após a derrota de José Serra nas eleições presidenciais de 2010. “Nordestisto (sic) não é gente. Faça um favor a Sp: mate um nordestino afogado!”, escreveu ela no Twitter.

De acordo com o MPF, Mayara confirmou em depoimento ter postado os comentários. Embora ela tenha apagado os comentários, não foi o suficiente para livrar-se das acusações.

A ação contra Mayara é fruto do protesto de internautas e da OAB de Pernambuco, que apresentou notícia-crime contra a estudante em novembro do ano passado.

“É inadmissível que uma futura profissional do Direito, que terá por obrigação defender os direitos humanos, faça uma coisa dessas”, disse Mariano à época.

 

 Conheça mais sobre racismo, preconceito e xenofobia no Twitter

 

 

 

Rosana Jatobá – O insustentável preconceito do ser!

Xenofobia – Oxente: Rappers de diferentes estados nordestinos se reunem para dar uma resposta aos preconceituosos

Lobato, negros e Mayaras

Xenofobia – OAB-CE entrará com denúncia-crime contra jovem gaucha acusada de agredir nordestinos no Twitter

Adolescentes são presos por racismo no twitter contra atacante do Newcastle

Adolescentes fazem ofensas racistas a atacante no Twitter e são presos

Anulação de provas do Enem gera ataques de xenofobia

Jovens pregam assassinato de Dilma no Twitter

XENOFOBIA: Twitteiros fecham contas após ataques a nordestinos

Xenofobia na rede: brasileiro desconhece os limites da liberdade de expressão na internet

XENOFOBIA: Juliana Coutinho escreve: Seja bem-vinda, Mayara Petruso, paulista

Estudante de direito acusada de racismo no Twitter é demitida

OAB reage a ataque ao Nordeste no Twitter

Fonte: IDG NOW

+ sobre o tema

O pardo e o mal-estar do racismo brasileiro

Toda e qualquer tentativa de simplificar o racismo é um tiro...

Quem ganha ao separar pessoas pretas e pardas?

Na África do Sul, o regime do apartheid criou a...

Justiça manda soltar PM que matou marceneiro negro com tiro na cabeça na Zona Sul de SP

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) concedeu nesta quarta-feira...

Promotor é investigado por falar em júri que réu negro merecia “chibatadas”

Um promotor de Justiça do Rio Grande do Sul é...

para lembrar

O pardo e o mal-estar do racismo brasileiro

Toda e qualquer tentativa de simplificar o racismo é um tiro...

Quem ganha ao separar pessoas pretas e pardas?

Na África do Sul, o regime do apartheid criou a...

Justiça manda soltar PM que matou marceneiro negro com tiro na cabeça na Zona Sul de SP

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) concedeu nesta quarta-feira...

Promotor é investigado por falar em júri que réu negro merecia “chibatadas”

Um promotor de Justiça do Rio Grande do Sul é...
spot_imgspot_img

O pardo e o mal-estar do racismo brasileiro

Toda e qualquer tentativa de simplificar o racismo é um tiro no pé. Ou melhor: é uma carga redobrada de combustível para fazer a máquina do racismo funcionar....

Quem ganha ao separar pessoas pretas e pardas?

Na África do Sul, o regime do apartheid criou a categoria racial coloured, mestiços que não eram nem brancos nem negros. Na prática, não tinham...

Justiça manda soltar PM que matou marceneiro negro com tiro na cabeça na Zona Sul de SP

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) concedeu nesta quarta-feira (27) habeas corpus ao policial militar Fábio Anderson Pereira de Almeida, réu por assassinato de Guilherme Dias...