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    Camila Moura de Carvalho (Arquivo Pessoal)

    Camila Moura de Carvalho: Por que o feminismo negro?

    Djamila Ribeiro – Filósofa e Escritora “Não é preciso ser negro para se engajar na luta antirracista” (Foto: Victor Affaro)

    Mulheres de Sucesso: Forbes destaca 20 nomes em 2021

    Anielle Franco (Foto: Bléia Campos)

    A importância da proteção de defensores e defensoras de direitos humanos 

    Ilustração/ Thaddeus Coates

    Quando eu descobri a negritude

    Bianca Santana - Foto: João Benz

    Queremos uma presidenta em 2022!

     A24 Studios/Reprodução

    O Homem Negro Vida

    A nigeriana Ngozi Okonjo-Iweala prepara seu discurso após ser nomeada, em sua casa de Potomac, Maryland. (Foto: ERIC BARADAT / AFP)

    A nigeriana Ngozi Okonjo-Iweala será a primeira mulher africana a dirigir a OMC

    (Foto: Divulgação/ Editora ContraCorrente) 

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      Bianca Santana, jornalista, cientista social e pesquisadora - Foto: Bruno Santos/Folhapress

      Notícia sem contexto contribui para o genocídio negro no Brasil, afirma pesquisadora

      Alice Hasters (Foto: Tereza Mundilová/ @terezamundilova)

      Alice Hasters – Por que os brancos gostam de ser iguais

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      Família diz que menino morto no Rio foi retirado da porta de casa pela PM

      Foto: Diêgo Holanda/G1

      Perigo: ele nasceu preto

      Foto: Ari Melo/ TV Gazeta

      Moradores carregam corpos e relatam danos psicológicos após ações da PM na Baixada Fluminense

      Keeanga-Yamahtta Taylor (© Don Usner)

      O que o Black Lives Matter diz ao mundo e ao Brasil

      83% dos presos injustamente por reconhecimento fotográfico no Brasil são negros

      Ilustração/ Thaddeus Coates

      Quando eu descobri a negritude

      Foto: @Artsy Solomon/ Nappy

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      Bandeira do orgulho trans hasteada em São Francisco, nos Estados Unidos. Foto: Flickr (CC)/torbakhopper

      Brasil segue no topo de ranking de assassinatos de pessoas trans no mundo

      Maíra Vida: Advogada, Professora, Conselheira Estadual da OAB BA e Presidenta da Comissão Especial de Combate à Intolerância Religiosa (Foto: Angelino de Jesus)

      Do crente ao ateu, não faltam explicações para o racismo religioso no Brasil

      Foto: Deldebbio

      Prefeito de Duque de Caxias é investigado por intolerância religiosa a crenças de matriz africana

      FÁBIO VIEIRA/ESPECIAL METRÓPOLES

      Após ser alvo de ataques transfóbicos e racistas, Érika Hilton irá processar 50 pessoas

      A parlamentar Laetitia Avia propôs a nova nova lei, enquanto o primeiro-ministro Jean Castex foi ridicularizado por seu sotaque (GETTY IMAGES)

      Por que a França pode criminalizar a discriminação pelo sotaque

      Adolescente de 16 anos foi espancada pelo pai por ser lésbica, na Bahia — Foto: Divulgação/Polícia Civi

      Adolescente é espancada pelo pai na BA e relata que motivo é ela ser lésbica; avó da vítima denunciou homem à polícia

      (Jonathan Alcorn/AFP/)

      Painel trata combate ao racismo como exercício de cidadania e justiça

      Imagem: Geledes

      Racismo Estrutural – Banco é condenado a indenizar cliente por discriminação racial

      GettyImagesBank

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        Chiquinha Gonzaga aos 47 anos, em 1984 (Acervo Instituto Moreira Salles/Coleção Edinha Diniz/Ciquinha Gonzaga)

        Negritude de Chiquinha Gonzaga ganha acento em exposição em São Paulo

        Edusa Chidecasse (Foto: Reprodução/ @tekniqa.studios)

        Websérie Bantus entrevista atriz angolana

        Itamar Assumpção/Caio Guatalli

        Itamar Assumpção para crianças

        Lula Rocha, expoente do movimento negro do Espírito Santo - Arquivo pessoal

        Morte: Agregador, articulou cultura e educação no movimento negro

        Chiquinha Gonzaga  Acervo Instituto Moreira Salles/Coleção Edinha Diniz/Divulgação

        Itaú Cultural abre a série Ocupação em 2021 com mostra dedicada à maestrina Chiquinha Gonzaga

        Vacinação contra a Covid-19 dos Quilombolas da comunidade Sucurijuquara, região isolada do Distrito de Mosqueiro, no Pará (Foto: FramePhoto / Agência O Globo)

        Covid-19: maioria da população, negros foram menos vacinados até agora

        Osaka comemora título do Austraçlian Open após vitória contra Brady (Foto: ASANKA BRENDON RATNAYAKE / REUTERS)

        Osaka conquista Australian Open e chega ao 4º título de Grand Slam

        Viviane Ferreira (Foto: Imagem retirada do site Glamurama)

        Cineasta Viviane Ferreira será a nova diretora-presidente da SPCINE

        Steve Granitz/WireImage

        Regina King interpretará a primeira congressista negra dos Estados Unidos

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              Que Brasil teríamos, com mais mulheres negras no poder?

              Executivo e legislativo continuam tomados por homens brancos e ricos — e agora há a ameaça do fascismo. Mas em 2020, candidaturas coletivas de grupos excluídos aumentaram, e podem abrir caminho para mandatos que sacudam a política

              04/11/2020
              em Mulher Negra
              Tempo de leitura: 9 min.

              Fonte: Por CFEMEA, no Outras Palavras
              Ilustração: Stephanie Pollo

              Ilustração: Stephanie Pollo

              Por CFEMEA, para a coluna Baderna Feminista

              O Brasil já está às voltas com as eleições municipais. Mergulhadas numa crise profunda, ainda mais trágica pela crise sanitária que já matou quase 150 mil pessoas em nosso País, nos perguntamos sobre o que significa a realização de um processo como este em um contexto político marcado por um golpe e pelo fascismo crescente na sociedade brasileira. O que significa termos um processo eleitoral já com quase dois anos do governo Bolsonaro?

              Os movimentos feministas têm uma trajetória de monitoramento de políticas públicas e de ação junto ao Parlamento. Desde a Constituinte, organizações e movimentos incidem para aprovar legislações igualitárias e pressionar para que os marcos normativos se traduzam em políticas e serviços que alterem concretamente a vida das mulheres. Nós, do CFEMEA, atuamos nesse front e temos alertado para a presença cada vez maior de partidos políticos criados a partir de fés religiosas e para o aumento de políticos com visões fundamentalistas, eleitos a partir de sua profissão de fé. Há acordos eleitoreiros entre políticos dos mais variados espectros ideológicos com os senhores representantes de Igrejas cristãs – católicas, evangélicas e espíritas – para arrebanhar votos. A moeda de troca são os nossos direitos, em especial o direito de decidir autonomamente sobre sua vida e a autodeterminação reprodutiva.

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              Mais uma marca considerada racista é aposentada nos EUA

              12/02/2021
              (Foto: REUTERS)

              Mas afinal de contas, o que deseja a luta antirracista?

              12/02/2021

              Nem mesmo o campo político de esquerda rompeu esse perverso ciclo eleitoral. O momento do voto se tornou uma busca do poder a qualquer custo, independente de propostas e projetos políticos para o conjunto da sociedade. Tal estratégia parece não se alterar e segue sendo a lógica da maioria. Nesse sentido, em um país em que as religiões católicas e evangélicas dominam a preferência de escolha de fé da maioria da população, o que temos visto é a manipulação da fé das pessoas para ascensão política.

              A intrusão da religião na política e o aprofundamento desse processo a cada pleito eleitoral

              Ao invés de legisladores e legisladoras capazes de reconhecer a diversidade de religiões, e promover leis que respeitem a liberdade de todas, inclusive daquelas pessoas sem religião ou ateias, o que temos vivido é justamente o contrário. Pessoas, em sua esmagada maioria, homens brancos heterossexuais, que se elegem prometendo anular as diferenças, proferindo discursos fundamentalistas que negam sua existência e a diversidade. Num país alicerçado na misoginia e no racismo, esse cruzamento também alimenta verdades únicas. A nós mulheres, a exclusividade das tarefas do cuidado, numa perspectiva subserviente em relação aos homens; à população negra que ousa reconhecer seus antepassados e a herança das religiões de matriz africana, o aniquilamento de sua fé, espiritualidade e o braço esmagador do Estado que ceifa, diariamente, milhares de vidas negras.

              Os limites do sistema eleitoral brasileiro

              Ainda que estejamos nessa experiência extrema que é o governo Bolsonaro, não podemos negar que muitos dos problemas que estamos vivendo já estavam colocados. Os limites do sistema eleitoral brasileiro é um deles. Um sistema avesso à presença dos grupos socialmente excluídos – mulheres, população negra, povos originários (indígenas), quilombolas, LGBTIs, classe trabalhadora – que mesmo há décadas demandando políticas para alterar essa sub-representação, visando equilibrar o espectro da diversidade da sociedade na política, seguem sendo vetadas, rechaçadas, quando não, ridicularizadas pela elite política do país.

              Falamos em participação paritária para mulheres e população negra e de um sistema que reconheça a presença de nossa herança indígena; e o que temos são propostas para aliviar os partidos que não cumpram a tímida política de cotas que adotamos ou o uso de candidaturas laranjas com a finalidade de burlar esta política. Um sistema político que ainda se beneficia do poderio econômico das elites, na forma de financiamento de campanha, na compra de votos, em fraudes eleitorais e, mais recentemente, em disparo massivo de fake news – fator importante para a eleição da chapa Bolsonaro-Mourão e para a anulação do resultado, como solicitam as peças em juízo no TSE – Tribunal Superior Eleitoral.

              Quando se analisa a baixa efetividade da política de cotas temos de levar em conta, para além das resistências dos partidos na sua implementação e das dificuldades concretas das mulheres em assumir mais essa jornada em sua vida, os limites do nosso sistema eleitoral. Isso sem falarmos dos limites da própria democracia hoje no Brasil. Triste constatarmos que estamos regredindo de uma condição que ainda nem tínhamos atingido de fato: um sistema político que integrasse e expressasse a diversidade da sociedade, como deveriam ser as democracias.

              E as mulheres seguem na luta, por igualdade também na política

              No Brasil, foram 108 anos de diferença entre a primeira lei eleitoral que assegurava o direito de votar e serem votados a alguns homens, e a lei eleitoral que assegurava este mesmo direito às mulheres. Da Constituição de 1824 que estabeleceu um eleitorado estreitamente limitado ao Código Eleitoral Provisório (Decreto n.º 21076, de 24 de fevereiro de 1932) que, no seu artigo 2º, definia como eleitor o cidadão maior de 21 anos, sem distinção de sexo, com a exceção de analfabetos, mendigos e praças.

              Depois do voto, outra medida adotada para ampliar a participação das mulheres foi a política de cotas, e lá se vão 25 anos. A primeira legislação que tratou de vagas específicas para a candidatura de mulheres foi a Lei 9.100, de 29 de setembro de 1995, que assegurou para as eleições municipais de 1996 que no mínimo 20% das vagas deveriam ser preenchidas por candidaturas de mulheres. Essa política se tornou permanente com a Lei 9.504, 30 de setembro de 1997, que assegurou uma reserva de no mínimo 30% e o máximo de 70% para candidaturas de cada sexo, em todas as eleições proporcionais. Com o descumprimento da regra pelos partidos, a Lei nº 12.034, de 2009 altera a redação desse parágrafo trocando o “deverá reservar” por “preencherá”.

              A insuficiência das políticas de cotas para mudar o quadro de sub-representação sempre foi evidente e, em paralelo, os movimentos feministas e de mulheres têm atuado, articuladamente, com as mulheres do parlamento para assegurar também uma porcentagem dos recursos do Fundo Partidário e do tempo de propaganda eleitoral. Nos últimos tempos, o Supremo também tem se manifestado favorável a medidas de ação afirmativas. Mas os resultados ainda são muito frágeis. Sabemos que essa questão só será resolvida quando os partidos encararem esse desequilíbrio como um problema para a democracia. E não a sua solução – uma representação equilibrada entre mulheres e homens – como um problema para os “homens”.

              Atualmente, mais de 40 propostas pretendem alterar a legislação eleitoral, seja instituindo listas fechadas com alternância de sexo, ampliando as cotas por sexo para candidaturas ou mesmo sugerindo paridade entre mulheres e homens nas disputas. Algumas poucas sugerem o fim da política de cotas, sob o esdrúxulo argumento de que as mulheres já estão em condições de igualdade. Em breve, lançaremos um Radar Feminista Especial do Congresso Nacional, com um olhar mais detalhado sobre essas proposições.

              Ao contrário do debate sobre cotas por sexo, se olharmos para a questão racial, são poucas as proposições que tratam do tema – ainda que o debate público esteja colocado com pronunciamentos e propostas do TSE e dos movimentos negros. No geral, tratam das políticas afirmativas para a educação e o trabalho, poucas da representação política.

              Nos últimos tempos, o judiciário tem se pronunciado em relação ao tema da sub-representação e reconhecido a necessidade de intervir para equilibrar as disputas, com regras que beneficiam as mulheres e negras e negros. Inicialmente adotando algumas medidas para equilibrar a representação entre mulheres e homens e mais recentemente voltadas para a questão da desigualdade racial.

              Crescimento de candidaturas de mulheres negras

              As eleições acontecem em novembro em todo o Brasil, a única exceção é o Distrito Federal. Do ponto de vista das mulheres algumas questões nos chamam a atenção. De um lado, o crescimento das candidaturas coletivas. Importante olharmos para essa experiência que tem surgido com bastante força pelo protagonismo das mulheres negras, em sua idealização e proposituras crescentes desde o último pleito municipal. Serão as candidaturas coletivas expressões de uma outra forma de exercer a política, mais coletiva, uma possibilidade para aquelas e aqueles sempre excluídos do poder instituído? Conseguirão imprimir fissuras na ordem estabelecida aversa à inclusão da juventude periférica, mulheres negras, trabalhadoras informais, LGBTIs, indígenas e quilombolas?

              Se tem algo de positivo no caos político e sanitário que estamos vivendo é a forte reação da população negra, com diferentes estratégias de ocupação política. Uma delas, o papel ativo das mulheres negras de se colocarem para disputar cargos eletivos no bojo desse processo eleitoral. É preciso reconhecer a liderança das mulheres negras, em sua maioria jovens, na construção de plataformas políticas – a exemplo de Mulheres Negras Decidem, Instituto Marielle Franco, e as campanhas da Coalizão Negra por Direitos e similares – na construção dos mandatos coletivos e na propositura de ações afirmativas para corrigir a permanente exclusão das mulheres e da população negra dos espaços de poder.

              O compromisso coletivo de uma sociedade que busca superar o racismo, junto com o combate ao sexismo, demanda ações e alianças para fortalecer alternativas políticas antirracistas de fato, além de nos convocar a mudar nosso comportamento eleitoral, apoiando candidaturas antirracistas, feministas e comprometidas com a qualidade de vida de todo o conjunto da população; e também nos associarmos à pressão de organizações negras e antirracistas junto ao STF e TSE para ampliar já os recursos e apoios para candidaturas de negras e negros.

              Impulsionar as mudanças, o lugar das organizações feministas antirracistas

              Como pontuado, temos um caminho de construção de políticas afirmativas. Não só no âmbito da política institucional, as ações afirmativas surgem como uma proposta de “remédio” para superar as desigualdades de sexo, raça e classe, de uma forma mais rápida – seja no campo da educação, do trabalho, da política ou da comunicação. As ações afirmativas, entre elas a política de cotas por sexo, partem do pressuposto de que é preciso reconhecer as desigualdades estruturais no país e atuar para uma alteração desse padrão. As ações afirmativas permitiram às mulheres questionar o teto de vidro que se impõe à todas nós e dificulta o acesso a cargos de chefia; evidenciaram a ausência feminina nos espaços de poder; e chamaram a atenção para a necessidade de valorizarmos o ensino de histórias e saberes afro-brasileiros na construção do pensamento social do país; além de garantir a presença de estudantes negras/os na rede de ensino superior.

              Mesmo garantidas em lei, tais ações são insuficientes e têm de ser acompanhadas de outras medidas, de mudanças em regras partidárias, de campanhas educativas visando combater valores machistas e racistas – o oposto do que, por exemplo, preconizam as propostas que tentam impedir o debate sobre igualdade de gênero nas escolas.

              Hoje, diante da expansão do contra-ataque conservador e fundamentalista — uma minoria masculina branca heteronormativa, mas com o poder econômico em suas mãos – que tenta destruir tudo aquilo que se conseguiu conquistar no campo dos direitos civis, políticos, sociais, culturais e econômicos, temos de estar mais atentas ainda e nos posicionarmos a partir de novas lentes para mirar nossa sociedade.

              Lentes que consigam enxergar além de si, para ver quais os pactos necessários que uma sociedade precisa criar para que não seja exclusividades dos mesmos sujeitos políticos privilegiados, o gozo de direitos e benefícios sociais que podem contribuir para vidas mais felizes, livres de violência e discriminação. Tais mudanças necessárias são ensinamentos potentes que os movimentos feministas em especial, antirracistas e de mulheres negras vêm propondo e realizando para o conjunto da sociedade. Tal sentido também é o que nos guia no investimento político feminista antirracista na construção de um outro sistema político, de fato centrado na participação cidadã e coletiva, descentralizado e horizontalizado, com uma presença que expresse a diversidade de nossa sociedade.

              Novamente nesse pleito eleitoral a realidade não é animadora. Forças golpistas e bolsonaristas têm o poder da máquina administrativa em suas mãos. Vemos a presença crescente da materialização da aliança entre grande capital, igreja e polícia, com aumento de vereadores pastores, policiais, delegados. Será esse o Brasil que queremos?

              A equipe do CFEMEA, embebida da trajetória de luta feminista antirracista, segue atenta e alerta para denunciar a presença cada vez mais forte de forças fundamentalistas que tentam se apropriar dos corpos das mulheres, negras, indígenas, como forma de dominação e subjugação. Nessa disputa ideológica que vivemos estamos certamente do lado de quem almeja uma sociedade igual, livre de violência, justa, alegre, cuidadora, protetora, que promova o bem viver de todas as pessoas. Que venham as eleições e que brotem mais e mais sementes de aguerridas mulheres, negras, indígenas, brancas, lésbicas e trans, jovens e não-jovens, dispostas a atuar e alterar as regras do jogo!

              CFEMEA

              O CFEMEA é uma organização feminista antirracista que existe para incomodar, deslocar e transgredir. Fundada em, 1989, por um grupo de mulheres feministas, que assumiram a luta pela regulamentação de novos direitos conquistados na Constituição Federal de 1988. Em 30 anos de existência, a organização desenvolveu ações de advocacy (promoção e defesa de ideias); articulação e comunicação política; ações de formação e mobilização; controle social das políticas para as mulheres e, mais recentemente a promoção do autocuidado e cuidado entre ativistas. Nosso objetivo é a sustentabilidade do ativismo, sabendo que só assim permaneceremos na luta. Estamos junto às nossas companheiras no front da luta pelos direitos sexuais e reprodutivos das mulheres, no enfrentamento aos fundamentalismos e a todas as formas de violência contra as mulheres e na luta contra o racismo.

              Fonte: Por CFEMEA, no Outras Palavras 
              Tags: antirracismoCFEMEAfeminismo negromulheres negras
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              • Para fechar fevereiro, a coluna Nossas Histórias vem com a assinatura da historiadora Bethania Pereira, que nos convida a pensar sobre as camadas de negação da história do Haiti. Confira um trecho do artigo do artigo"O Pioneirismo haitiano nas lutas pela liberdade no Atlântico"."A partir de 1824, o presidente Jean-Pierre Boyer passou a oferecer terras e cidadania para os imigrantes exclusivamente negros, vindos dos Estados Unidos. Ao chegar no Haiti, as pessoas teriam acesso a um lote de terra, ferramentas e, após um ano, receberiam a cidadania haitiana. A fim de fazer seu projeto reconhecido, Boyer enviou Jonathas Granville como seu representante oficial para os Estados Unidos. Lá, Granville pode se reunir com afro-americanos de diferentes locais mas, aparentemente, foi na cidade de Baltimore, onde ele participou de reuniões na African Methodist Episcopal Church – Bethel [Igreja Metodista Episcopal Africana] e pode se encontrar com homens e mulheres negros e negras. Acesse o material na íntegra em: A Coluna Nossas Histórias é parceria entre a Rede de HistoriadorXs NegrXs, o Geledés e o Acervo Cultune #Haiti #Liberdade #Direitos #SéculoXIX #HistoriadorasNegras #NossasHistórias.
              • #Repost @naosomosalvo • • • • • • A @camaradeputados, o @senadofederal e o @supremotribunalfederal precisam frear a política armamentista da Presidência da República, que coloca em risco nossa segurança e nossa democracia. 72% da população brasileira é contrária à proposta do governo de que é preciso armar a população: precisamos unir nossas forças e vozes contra esses retrocessos! Pressione agora: www.naosomosalvo.com.br As armas que a gente precisa são as que não matam.
              • No próximo sábado, dia 27 de fevereiro, às 17h, as Promotoras Legais Populares- PLPs, realizam uma live para falar sobre ações e desafios durante a pandemia, no canal do YouTube de Geledés Instituto da Mulher Negra.
              • Abdias Nascimento, por Sueli Carneiro “Sempre que penso em Abdias Nascimento o sentimento que me toma é de gratidão aos nossos deuses por sua longa vida e extraordinária história fonte de inspiração de todas as nossas lutas e emblema de nossa força e dignidade. A história política e a reflexão de Abdias Nascimento se inserem no patrimônio político-cultural pan-africanista, repleto de contribuições para a compreensão e superação dos fatores que vêm historicamente subjugando os povos africanos e sua diáspora. Abdias Nascimento é a grande expressão brasileira dessa tradição, que inclui líderes e pensadores da estatura de Marcus Garvey, Aimé Cesaire, Franz Fannon, Cheikh Anta Diop, Léopold Sedar Senghor, Patrice Lumumba, Kwame Nkruman, Amílcar Cabral, Agostinho Neto, Steve Biko, Angela Davis, Martin Luther King, Malcom X, entre muitos outros. A atualidade e a justeza das análises e das posições defendidas por Abdias Nascimento ao longo de sua vida se manifestam contemporaneamente entre outros exemplo, nos resultados da III Conferência Mundial Contra o Racismo, a Discriminação Racial, a Xenofobia e Formas Correlatas de Intolerância, ocorrida em setembro de 2001, em Durban, África do Sul, que parecem inspiradas em seu livro O Genocídio do Negro Brasileiro (1978) e em suas incontáveis proposições parlamentares.Aprendemos com ele tudo de essencial que há por saber sobre a questão racial no Brasil: a identificar o genocídio do negro, as manhas dos poderes para impedir a escuta de vozes insurgentes; a nos ver como pertencentes a uma comunidade de destino, produtores e herdeiros de um patrimônio cultural construído nos embates da diáspora negra com a supremacia branca em toda parte. Qualquer tema que esteja na agenda nacional sobre a problemática racial no presente já esteve em sua agenda política há décadas atrás, nada lhe escapou. Mas sobretudo o que devemos a ele é a conquista de um pensar negro: uma perspectiva política afrocentrada para o desvelamento e enfrentamento dos desafios para a efetivação de uma cidadania afrodescendente no Brasil, o seu mais generoso legado à nossa luta.” 📷Romulo Arruda
              • #Repost @brazilfound • • • • • • InstaLive Junte-se a nós para uma conversa com Januário Garcia, ícone da história do movimento negro no Brasil, enquanto celebramos o mês da história negra (Black History Month).⁠ ⁠ 📆: Terça-feira, 23 de fevereiro ⁠ ⏱: 18 hs horário de Brasília⁠ 📍: Instagram da BrazilFoundation (@brazilfound)⁠ ⁠ Fotógrafo brasileiro, Januário Garcia há mais de 40 anos vem documentando os aspectos social, político, cultural e econômico das populações negras do Brasil. Formado em Comunicação Visual, passou por prestigiados jornais e grandes agências de publicidade do Rio de Janeiro e é autor das fotos de álbuns icônicos de artistas consagrados. ⁠ ⁠ Januário participa de importantes espaços de memória, arte e cultura do povo negro; é co-fundador do Instituto de Pesquisas das Culturas Negras, é membro do Conselho Memorial Zumbi e, atualmente, Presidente do Instituto Januário Garcia, um Centro de Memória Contemporâneo de Matrizes Africanas.⁠ ⁠ *⁠ #BrazilFoundation #mêsdahistórianegra #blackhistorymonth #januáriogarcia #brasil @januariogarciaoficial
              • Hoje é o dia nacional de luta por um auxílio emergêncial de 600 reais até o fim da pandemia! Fortaleça em todas as redes: #AuxilioEmergencial600reais #AteOFimDaPandemia #VacinaParaTodesPeloSUS Acompanhe os atos: https://coalizaonegrapordireitos.org.br/ato-nacional-pelo-auxilio-emergencial/
              • "As estratégias de liberdade desempenhadas pelos escravizados tiveram muitas dinâmicas. Em algumas oportunidades, era a carta de alforria o recurso daqueles que buscavam conquistar a saída da escravidão." Leia o artigo do historiador Igor Fernandes de Alencar, para a coluna
              • "Os ares colonizatórios destroem nossos pulmões. A população negra no mundo vem sendo asfixiada desde o processo de escravidão que mortificou as almas e os corpos do povo negro para dar “vida” a um novo modo de existência que podem ser compreendidos como mutações coloniais." Leia o Guest Post de Francélio Ângelo de Oliveira em www.geledes.org.br
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              Geledés Instituto da Mulher Negra

              GELEDÉS Instituto da Mulher Negra fundada em 30 de abril de 1988. É uma organização da sociedade civil que se posiciona em defesa de mulheres e negros por entender que esses dois segmentos sociais padecem de desvantagens e discriminações no acesso às oportunidades sociais em função do racismo e do sexismo vigentes na sociedade brasileira.

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