Queremos Justiça para o caso do assassinato do jovem Elivelton Evangelista dos Santos, não arquivem o processo

Por que isto é importante

Essa petição tem o objetivo de conseguir assinaturas para que o processo não seja arquivado e que seja feita a justiça. Pois, Elivelton tinha 26 anos quando foi assassinado por policiais em Amargosa interior da Bahia, simplesmente por ser de negro e de família pobre deram a ele a sentença de morte. Não esqueceremos jamais. Lutaremos por justiça até que ela aconteça!

Do Avaaz

Na manhã do dia 24 de agosto de 2016, por volta das 05h00min horas, na 2ª Travessa São Cristóvão, no bairro da Catiara, cerca de sete policiais da CIPE (Caatinga), Civil e Militar, arrombaram e invadiram a residência do jovem Elivelton Evangelista dos Santos, armados e extremamente alterados, com gritos e acordou todos os seus familiares. No primeiro quarto estava à mãe do jovem, dormindo junto com sua filha menor de 12 anos, um policial armado entrou, colocou a arma na cabeça dela e com gritos ordenou “fique quieta, não diga nada”. Novamente ameaçou com a arma na cabeça da menor de 12 anos e também gritou que ficasse quieta.

Amedrontou as duas com uma lanterna acesa para dificultar o reconhecimento deles e disparou vários tiros, estava tudo escuro e no meio do pânico, outro policial foi até o segundo quarto, onde um menor de 14 anos estava dormindo, colocou a arma sobre a cabeça dele, obrigou‐o a deitar no chão com as mãos na cabeça e depois mandou ele se levantar e se direcionar ao quarto, onde estava sua mãe e sua irmã.

Em seguida cerca de cinco policiais invadiram o quarto do jovem Elivelton, este acordou assustado dizendo: “Pelo amor de Deus eu não sou bandido, aqui minha carteira de trabalho, eu trabalho na marmoraria, ganho um salário.” O policial pegou a carteira e leu em voz alta: “Elivelton Evangelista dos Santos”, e disparou um tiro no peito dele, nessa hora ele começou a gritar de dor e os policiais em pé assistiram ele gemer de dor, em seguida deram outro tiro também no peito, ele gritava ainda mais e os policiais continuavam de pé assistindo friamente, tinha muito sangue escorrendo pelo chão, esperaram ele morrer. A mãe do jovem, impotente, assustada e ameaçada com arma, ao lado dos seus dois filhos, no outro quarto  gritava desesperadamente: “Ele não é bandido não, é trabalhador.” Mas já era tarde, seu filho já estava morto.

Precisamos da sua ajuda para que esse caso não seja arquivado! Por favor, assine!

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