Durante uma aula à distância da matéria ‘Estágio Supervisionado I’, uma aluna relatava sua experiência em uma Unidade Básica de Saúde com uma comunidade de haitianos em Canoas, cidade na região metropolitana de Porto Alegre. Então, um dos estudantes provou todo seu racismo e sua ignorância afirmando que “africanos fedem até com banho”. Primeiramente, haitianos não são africanos, né? O Haiti fica no Caribe. Em segundo lugar, essa frase é absolutamente racista e enojante.
Segundo um estudante presente na aula, os alunos repreenderam rapidamente a fala. “A professora se pronunciou, repreendeu a aluna no mesmo momento. Inclusive, gostaria de elogiar a postura dela e dos outros professores”, afirmou o anônimo ao Brasil de Fato.
A estudante responsável pela fala afirmou que não quis ofender ninguém e nem cometer um ato de racismo em uma nota. É claro que cometeu.
A UniRitter afirmou que não compactua o racismo, mas não confirmou se irá expulsar a aluna da instituição. “A UniRitter, como instituição de ensino, atua na promoção da formação crítica, cidadã e consciente da comunidade acadêmica, reforçando preceitos a respeito da diversidade, da cultura da paz e dos direitos humanos, sem discriminação de raça, gênero, orientação sexual, crença religiosa e origem social. Sendo assim, repudia qualquer atitude discriminatória, seja ela no ambiente acadêmico ou fora dele. Tão logo tomou conhecimento dos fatos ocorridos, a instituição endereçou o tema sob o ponto de vista pedagógico e, também, as medidas cabíveis seguindo seu Regimento Geral”, disse a instituição de ensino.