Reimpressa a obra que revela a poética do delírio em Arthur Bispo do Rosário

Uma trajetória composta pela esquizofrenia, paranoia, inspirações que alegam outro sentido à vida, emoção. Essa é a história do artista Arthur Bispo do Rosário. Sergipano descendente de negros católicos, passou boa parte de sua jornada desenvolvendo objetos como miniaturas, escritos, vestimentas, bordados e seu principal trabalho, o Manto da apresentação.

Da Editora Unesp 

Inspirada na relação entre a arte e a loucura, Marta Dantas resgata, em Arthur Bispo do Rosário: a poética do delírio, obra que acaba de ser reimpressa, a vida e obra do artista falecido em 1989 e revela o objetivo de Rosário como análogo ao seu projeto surrealista: a vida transformada em arte. Articulando Ciências Humanas, Estética e História da Arte, a obra trabalha com uma perspectiva que transcende o convencional, com base nas trilhas nebulosas e rastros biográficos do artista, a fim de extrair seus temas, materiais, técnicas, tendências estilísticas e seus compromissos críticos que autodefinem sua singularidade.

Em busca das interpretações do imaginário coletivo, Marta Dantas recorre ao desvio do olhar técnico do espectador em função de uma percepção mais familiarizada à obra de Bispo, caracterizada por sua intensa expressividade. Questiona, portanto, sua categorização como arte racionalista, que tem como referência a racionalidade artística. Em A poética do delírio, Marta Dantas trabalha justamente com o desvio da racionalidade artística e a própria relação entre a arte e a vida.

De acordo com a autora, “muitas vezes, a experiência artística nasce da interrogação da vida pela perspectiva da morte. Para recuperar a história desse artista é preciso falar da morte, ou melhor, analisar a sua atitude perante a finitude da vida nos dará a dimensão da relação que sua obra tem com a vida, pois ela nada mais é do que a finitude desta se abrindo para a infinitude da arte.”

Assessoria de Imprensa da Fundação Editora da Unesp

 

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