Uma rua localizada em Campo Grande, na zona oeste do Rio de Janeiro, e antes conhecida como Projetada A, ganhou nome bem mais poético por meio de decreto assinado pelo prefeito Eduardo Paes (PSD): rua Sonho Meu, em homenagem a uma das músicas mais conhecidas de Dona Ivone Lara.
“Sonho Meu” foi composta em parceria com Délcio Carvalho, em 1978, e gravada pela primeira vez por Maria Bethânia e Gal Costa no disco “Álibi”, do mesmo ano.
O decreto municipal também deu nome de outras canções a ruas da mesma região.
A antiga rua Projetada C agora chama Bandeira Branca, como a canção de Max Nunes e Laércio Alves lançada por Dalva de Oliveira, a rainha do rádio, em 1970.
Já a Projetada B recebeu o nome de rua Som Sagrado, música de Wilson das Neves gravada no álbum de mesmo nome, em 1996.
E a antiga Projetada D agora chama rua Segredos da Sorte, composiçõ de Zeca do Trombone e Leminha, lançada no álbum “Cantando Naturalmente”, de 1987.
Além disso, a área de recreação do bairro agora chama praça Zeca do Trombone, músico carioca nascido em Campo Grande e um grande instrumentista no trombone de pistão.
O Diário Oficial do Rio também oficializou o nome do jornalista Sérgio Cabral para um largo localizado no final da rua General Barbosa Lima, em Copacabana, zona sul da cidade.
Vascaíno e portelense, Cabral foi escritor, compositor, pesquisador e político carioca. Um dos fundadores do “Pasquim”, ele morreu em julho de 2024 e era pai do ex-governador Sérgio Cabral.
