Das 100 cadeiras, 21 serão ocupadas por mulheres no Senado dos EUA. A diversidade racial aumentou: haverá uma representante de origem latina, duas asiáticas e uma negra
As eleições americanas trouxeram um pequeno avanço no número de mulheres no Senado em 2017. Das 100 cadeiras disponíveis, a equipe terá 21 senadoras – apenas uma a mais do que a composição atual. O destaque foi para o recorte racial de mulheres, que quadruplicou.
A Casa contará com a primeira senadora latina, Catherine Cortez Masto, de Nevada. Kamala Harris, da Califórnia, consagrou-se como a segunda senadora negra da história do Senado. Mazie Hirono é a primeira senadora asiática, representando o Havaí. A segunda a ocupar o posto é a democrata Tammy Duckworth, de ascendência tailandesa.
A paridade de gênero no âmbito político ainda caminha em passos lentos: há uma mulher para o grupo de quatro homens dentro do Senado. Um levantamento do Instituto Brasileiro de Administração Municipal afirma que a divisão igualitária de cargos por gênero na política ainda pode demorar cerca de 400 anos para chegar ao equilíbrio. Em contraponto, as mulheres no Senado americano, em média, aprovaram duas vezes mais projetos de lei do que os homens em uma sessão recente do Congresso, segundo estudo publicado no Jornal Americano de Política e Ciências, da Universidade Estadual de Michigan.