SEPPIR fala sobre direitos humanos das mulheres negras na OEA

Audiência é uma solicitação da Articulação de Organizações de Mulheres Negras Brasileiras (AMNB) e acontece hoje (11 de março), em Washington, D.C.

 

A Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR) está representada por Angela Nascimento, secretária de Políticas de Ações Afirmativas, na Audiência 147 – Período Ordinário de Sessões Brasil, convocada pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA). O objetivo é tratar da situação de direitos humanos das mulheres negras brasileiras, referente às condições de saúde e de trabalho doméstico.

De acordo com Angela Nascimento, o Brasil tem implantado, na última década, vários programas para melhorar as condições de vida da população em geral, mas ainda há um quadro de desigualdades em relação aos temas abordados na audiência, com as mulheres negras em posição desvantajosa. “A Secretaria de Ações Afirmativas está coordenando a formulação e pactuação de um conjunto de ações direcionadas às mulheres negras, com vistas à reversão desse quadro. As ações estão voltadas especialmente para as áreas saúde, trabalho e educação, com atenção também ao fortalecimento das organizações de mulheres negras”, afirmou Nascimento.

Solicitada pela Articulação de Organizações de Mulheres Negras Brasileiras (AMNB), a audiência acontece hoje, dia 11 de março, entre 9h e 10h, no Salão Padilha Vidal A, do Edifício GSB da OEA, em Washington, D.C. e contará também com representantes da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM) e do Ministério da Saúde.

A justificativa da AMNB se baseou em um estudo realizado pela instituição, cujos resultados apontam as negras como maioria entre as mulheres que realizam trabalho doméstico e, ainda, sem direitos trabalhistas garantidos. Na área da saúde, os dados apontam que em 2010, morreram 2,47 vezes mais jovens negras do que brancas sob influência de determinantes sociais como o racismo e o sexismo.

 

Fonte: Seppir

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