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    Justiça adia para maio júri de acusado de matar cabeleireiro por homofobia em 2018

    Foto: AdobeStock

    “Sua raça é resistente à dor”: mulheres relatam racismo em atendimentos médicos

    Camila Moura de Carvalho (Arquivo Pessoal)

    Camila Moura de Carvalho: Por que o feminismo negro?

    Djamila Ribeiro – Filósofa e Escritora “Não é preciso ser negro para se engajar na luta antirracista” (Foto: Victor Affaro)

    Mulheres de Sucesso: Forbes destaca 20 nomes em 2021

    Anielle Franco (Foto: Bléia Campos)

    A importância da proteção de defensores e defensoras de direitos humanos 

    Ilustração/ Thaddeus Coates

    Quando eu descobri a negritude

    Bianca Santana - Foto: João Benz

    Queremos uma presidenta em 2022!

     A24 Studios/Reprodução

    O Homem Negro Vida

    A nigeriana Ngozi Okonjo-Iweala prepara seu discurso após ser nomeada, em sua casa de Potomac, Maryland. (Foto: ERIC BARADAT / AFP)

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      Zilda Maria de Paula (à esq.), líder das mães de Osasco e Barueri, conversa com Josiane Amaral, filha da vítima Joseval Silva Imagem: Marcelo Oliveira/UOL

      Defesa de réus de chacina tenta desacreditar mães de vítimas, diz defensora

      Foto: Reprodução/ TV Globo

      Carol Conká, a Karabá do BBB

      Bianca Santana, jornalista, cientista social e pesquisadora - Foto: Bruno Santos/Folhapress

      Notícia sem contexto contribui para o genocídio negro no Brasil, afirma pesquisadora

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      Alice Hasters – Por que os brancos gostam de ser iguais

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      Família diz que menino morto no Rio foi retirado da porta de casa pela PM

      Foto: Diêgo Holanda/G1

      Perigo: ele nasceu preto

      Foto: Ari Melo/ TV Gazeta

      Moradores carregam corpos e relatam danos psicológicos após ações da PM na Baixada Fluminense

      Keeanga-Yamahtta Taylor (© Don Usner)

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      Do crente ao ateu, não faltam explicações para o racismo religioso no Brasil

      Foto: Deldebbio

      Prefeito de Duque de Caxias é investigado por intolerância religiosa a crenças de matriz africana

      FÁBIO VIEIRA/ESPECIAL METRÓPOLES

      Após ser alvo de ataques transfóbicos e racistas, Érika Hilton irá processar 50 pessoas

      A parlamentar Laetitia Avia propôs a nova nova lei, enquanto o primeiro-ministro Jean Castex foi ridicularizado por seu sotaque (GETTY IMAGES)

      Por que a França pode criminalizar a discriminação pelo sotaque

      Adolescente de 16 anos foi espancada pelo pai por ser lésbica, na Bahia — Foto: Divulgação/Polícia Civi

      Adolescente é espancada pelo pai na BA e relata que motivo é ela ser lésbica; avó da vítima denunciou homem à polícia

      (Jonathan Alcorn/AFP/)

      Painel trata combate ao racismo como exercício de cidadania e justiça

      Imagem: Geledes

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        Junior Dantas (Foto: Rodrigo Menezes)

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        Mary Aguiar (Foto: Imagem retirada do site Bahia.ba)

        Mary Aguiar, primeira juíza negra do país, morre aos 95 anos

        Chiquinha Gonzaga aos 47 anos, em 1984 (Acervo Instituto Moreira Salles/Coleção Edinha Diniz/Ciquinha Gonzaga)

        Negritude de Chiquinha Gonzaga ganha acento em exposição em São Paulo

        Edusa Chidecasse (Foto: Reprodução/ @tekniqa.studios)

        Websérie Bantus entrevista atriz angolana

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        Lula Rocha, expoente do movimento negro do Espírito Santo - Arquivo pessoal

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        Chiquinha Gonzaga  Acervo Instituto Moreira Salles/Coleção Edinha Diniz/Divulgação

        Itaú Cultural abre a série Ocupação em 2021 com mostra dedicada à maestrina Chiquinha Gonzaga

        Vacinação contra a Covid-19 dos Quilombolas da comunidade Sucurijuquara, região isolada do Distrito de Mosqueiro, no Pará (Foto: FramePhoto / Agência O Globo)

        Covid-19: maioria da população, negros foram menos vacinados até agora

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              Ser periférico: trajetórias materiais, perspectivas simbólicas

              Primeiro artigo da série especial “Periferias de São Paulo: cotidianos, conflitos e potências” traz uma discussão sobre as trajetórias das pessoas que vivem nesses territórios e também sobre a atuação política a partir dessa categoria. Este especial é uma parceria entre Le Monde Diplomatique Brasil e Fundação Tide Setubal

              22/10/2020
              em Artigos e Reflexões
              Tempo de leitura: 10 min.

              Fonte: Por Katia Ramalho Gomes, do Le Monde Diplomatique Brasil
              São Mateus, Zona Leste de São Paulo. (Crédito: Allan Cunha/2020)

              São Mateus, Zona Leste de São Paulo. (Crédito: Allan Cunha/2020)

              Sujeitos que promovem iniciativas culturais e de comunicação nas periferias como forma de fazer política vêm discutindo o que é ser periférico. Essa denominação utilizada por moradores desses territórios faz referência ao modo como as suas trajetórias são afetadas por determinadas vivências em cotidianos periféricos e à maneira como afetam a vida social a partir dessas experiências. Entretanto, o acesso a novos espaços sociais e a fomentos públicos e privados por esses sujeitos, acompanhado da permanência do desigual e segregado padrão na produção do espaço urbano, contribuiu para ampliar as discussões sobre quem pode declarar-se periférico e sobre como atuar a partir dessa categoria.

              Esses são alguns dos resultados da pesquisa que realizei no âmbito do projeto “Periferias de São Paulo: Heterogeneidade e Novas Formas de Vida Coletiva”, desenvolvido em 2018 por uma equipe de seis pesquisadores, em sua maioria oriundos das periferias da cidade. Durante a realização do estudo etnográfico, minha investigação buscou analisar a complexidade relacionada a ser periférico e identificar como as narrativas elaboradas em torno dessas experiências ancoram o desenvolvimento de ações.

              Para tanto, conversei com moradores das periferias da zona Leste da cidade que, em sua maioria, desenvolvem iniciativas culturais como estratégia de ação política. Nem todos acionam as categorias periférica e periférico para falar sobre si e sobre a sua atuação, mas ainda assim, essa era uma questão a ser debatida.

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              Legados e Riquezas

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              31/10/2020

              Experiências e narrativas sobre ausências e potências
              Ser periférico, mulher periférica, produzir cinema e literatura periféricos são algumas das expressões em que o elemento territorial aparece como sendo uma importante categoria de auto atribuição e de denominação de práticas, estéticas e posicionamentos políticos que são produzidos a partir de determinadas experiências vividas nesses contextos. E existe uma multiplicidade ainda maior de usos e sentidos para o termo “periferia” que são elaborados pelos moradores e sujeitos oriundos desses territórios, ainda que expressar nominalmente os termos “periférico” e “periférica” não seja algo necessário para que as suas trajetórias estejam imbuídas de todos os afetos que são provenientes desses processos, como também não é necessário afirmar esses termos para que se possa atuar na perspectiva de gerar mudanças sociais.

              Dessa forma, pessoas que moram nesses territórios possuem vivências periféricas e trajetórias de vida que são marcadas por determinadas experiências urbanas, sociais e raciais de desigualdades e segregação, podendo atuar politicamente sem afirmarem-se como periféricas, mas no âmbito desta pesquisa, quando alguém que é “da periferia” se denomina como alguém que “é periférico”, está enfatizando determinados posicionamentos e perspectivas políticas que são influenciadas por essas experiências e que ancoram as ações que desenvolvem para provocar mudanças nas estruturas políticas e econômicas vigentes.

              Para as pessoas com quem conversei durante a realização da pesquisa, acionar a categoria “periferia” em determinadas expressões é, antes de tudo, afirmar a potência e a força de transformação de realidades que emergem com a atuação desses sujeitos e grupos sociais; é afirmar o orgulho de ser quem é, de sua ancestralidade, memórias e heranças sociais; é estimular uma percepção mais coletiva diante de um contexto neoliberal que incentiva o individualismo; é reconhecer determinadas experiências urbanas, sociais e raciais que são compartilhadas por essas populações e compreender que se pode contribuir para mudar esse contexto. É também produzir leituras sobre as dinâmicas sociais e campos de força existentes; é denunciar as desigualdades e demarcar a existência de centralidades políticas e econômicas que concentram recursos e oportunidades e que, na maioria das vezes, atuam para a manutenção do status quo.

              Nesse sentido, observa-se que ausência e potência são aspectos que se imbricam no cotidiano dos sujeitos oriundos desses territórios e que, de maneira contraditória, estão presentes na constituição de suas vivências periféricas e nas elaborações políticas e simbólicas que são produzidas a partir dessas experiências. Dessa forma, configuram narrativas e perspectivas analíticas.

              Análises sobre as periferias de cidades brasileiras pautadas na perspectiva das ausências passaram a ser mais disseminadas durante a pandemia da Covid-19, por meio das quais ficou evidente que determinados anticorpos sociais – como direitos trabalhistas, reserva financeira, serviços de saúde de qualidade, dentre outros – não são acessados pela maioria dos que habitam as periferias do país. Dessa forma, os termos “periferia” e “favela” não dizem respeito a eventuais configurações que surgem na paisagem das grandes cidades, mas se relacionam ao modo como o espaço urbano produz e reproduz a segregação que opera no âmbito das relações econômicas e que se articula às desigualdades raciais historicamente construídas e presentes na sociedade.

              Porém, para que seja possível apreender a complexidade de fenômenos que atravessam esses contextos e também as trajetórias daqueles que os vivenciam, esse “paradigma da ausência” precisa ser complementado por uma perspectiva baseada no “paradigma da potência”, que enfoca a valorização da força criativa dos sujeitos das periferias e procura evidenciar as estratégias e ações que desenvolvem para melhorar a qualidade de vida nesses contextos, tanto em um âmbito individual quanto coletivo, promovendo a ampliação de suas capacidades de atuação, de incidência política, de mobilização e intervenção social. Nesses processos ocorre a criação de subjetividades políticas e, para que isso aconteça, a materialidade dos espaços de habitação é um importante elemento, conforme analisa Teresa Caldeira.

              É importante enfatizar que as breves descrições que tenho elaborado sobre o que é ser periférico não representam a totalidade das percepções e práticas daqueles que vivenciam os cotidianos desses territórios e que atuam politicamente na perspectiva de superar as condições materiais e simbólicas que reproduzem as desigualdades e a segregação.

              Ser periférico abrange uma complexidade de sentidos, experiências, práticas, memórias, dimensões políticas e simbólicas que este texto não pretende esgotar. É uma questão em elaboração e este artigo não é uma declaração do que seria a verdade única ou modo consensual de compreender essas questões.

              As periferias precisam ser consideradas em sua heterogeneidade e um exemplo dessa multiplicidade é que a maioria das pessoas oriundas desses contextos não utilizam o termo “periférico” para nomear as suas experiências e atuação, seja porque preferem outras chaves de leitura social, ou porque essa categoria restringe as pessoas a determinados lugares sociais pré-determinados, ou ainda porque seria sinônimo de fazer-se de vítima e de se colocar à mercê das circunstâncias. Esta última percepção muitas vezes é compartilhada por parcelas de grupos sociais que possuem uma perspectiva conservadora, ainda que, conforme apontam estudos, essas pessoas reconheçam a existência de desigualdades socioespaciais nas periferias.

              Perspectivas históricas sobre o debate
              É importante destacar que o uso do termo “periferia” em um sentido de auto atribuição crítica pelos próprios moradores dessas regiões não é uma prática que surgiu recentemente. Em São Paulo, na década de 1970, mobilizações sociais nesses territórios já utilizavam expressões como o “povo da periferia”, “mães da periferia”, “mulheres da periferia”, como bem demonstra Danielle Regina ao analisar iniciativas atreladas aos Clubes de Mães, e existiam também diversas outras ações promovidas por sujeitos das periferias que pressionavam o Estado a melhorar as condições de infraestrutura e serviços em seus bairros e cumprir as promessas da democracia.

              A partir dos anos 1990, ainda que esses movimentos tenham assumido outros contornos e também passado a atuar no interior de espaços institucionais, o termo “periferia” continuou presente no cotidiano desses territórios na cidade e recebeu novas significações na medida em que diversos atores sociais começaram a influenciar o campo político e social, como as ONGs, o Movimento Hip Hop, os coletivos culturais e o Primeiro Comando da Capital (PCC), dentre outros. A academia também passou a relativizar o modelo conceitual centro-periferia que orientou os estudos sobre a cidade.

              O campo artístico-cultural é importante para identificarmos as construções de representações e narrativas sobre a periferia que emergiram com maior intensidade a partir da atuação de sujeitos oriundos desses territórios. Eles desenvolveram certas noções sobre a cultura da periferia, produziram elaborações estéticas e desempenharam uma importante atuação político-cultural, como discutido por Erica Peçanha, processos ainda em curso.

              A partir desse momento e, especialmente, após os anos 2000, houve um aumento na visibilidade para as produções culturais das periferias da cidade, como mostra Tiarajú D’Andrea, e também surgiram iniciativas de fomento que foram acessadas por jovens desses territórios, como o Programa para a Valorização de Iniciativas Culturais (VAI) da Secretaria Municipal de Cultura. Ainda, políticas de acesso ao ensino superior implementadas durante o governo Lula (2003-2010) possibilitaram que jovens negros e moradores de periferias se tornassem muitas vezes a primeira geração de suas famílias a ter acesso ao ensino superior, ocupando um espaço antes reservado às elites.

              O acesso a novos espaços sociais e um certo aumento na legitimação das pautas da periferia pelo Estado, terceiro setor e iniciativa privada influenciaram na reflexão e debate sobre o que é ser periférico e sobre como esses sujeitos atuam a partir dessas vivências e posicionamentos políticos.

              Passos da ponte pra cá, trajetos da ponte pra lá
              Uma das questões que surgem nesse contexto, em que as potências da periferia começaram a ter maior visibilidade na mídia e passaram a receber fomentos públicos e privados, é aquilo que podemos chamar de “perifakes”. Diversas pessoas com quem conversei durante a pesquisa afirmaram que indivíduos que nunca moraram nesses territórios – nem tiveram as suas experiências atravessadas por esses contextos – passaram a fingir ter vivências periféricas para acessarem editais de fomentos e espaços de visibilidade voltados a esses sujeitos e, até mesmo, para obterem pontuações maiores em batalhas de Slam, buscando beneficiar-se da importância que passou a ser atribuída ao ser periférico no universo da produção cultural.

              Esse processo gerou reações negativas entre as pessoas das periferias envolvidas em produções culturais e de comunicação que se vêm em um campo de disputa para assegurar o seu espaço legítimo de expressão e de fruição das oportunidades que lhes são destinadas.

              É importante ressaltar que essa discussão não se trata de mais uma expressão da cultura do cancelamento, mas que, para aqueles com quem conversei, caberia às pessoas que possuem outras trajetórias de vida serem aliadas das pautas da periferia, promover ações de combate às desigualdades, valorizar o trabalho daqueles que são periféricos, mas não assumir os seus lugares em ações afirmativas e espaços que visam promover a equidade e visibilidade para sujeitos das periferias.

              Ainda, essa maior valorização das potências da periferia e ampliação de acessos a espaços sociais antes reservados às elites (o que não significa que os estigmas que recaem sobre esses territórios e as suas populações deixaram de existir) suscita reflexões e debates também entre aqueles que são periféricos. Uma dessas questões diz respeito, por exemplo, à localização da moradia.

              Um dos pontos discutidos é se quem passa a morar em regiões de centralidade econômica na cidade, ainda que em baixas qualidades habitacionais, continua podendo declarar-se como periférico, tendo em vista que adquire proximidade a uma maior quantidade e qualidade de serviços e equipamentos urbanos, a oportunidades de estudo e trabalho, além de reduzir o tempo de deslocamento pela cidade em relação àqueles que permanecem nas periferias.

              Esses aspectos são confrontados tanto por aqueles que reforçam a noção de que as vivências periféricas são marcas que não se apagam – “você sai da periferia, mas ela não sai de você” –, quanto por aqueles que consideram que restringir as suas vivências e circulação às periferias é permanecer nos lugares sociais que foram pré-determinados pelo racismo e por uma estrutura de sociedade que é pautada na produção de segregação e desigualdades.

              Múltiplos termos, sentidos e práticas
              Podemos observar que ser periférico não significa compartilhar vivências, concepções, saberes e práticas que constituem um modelo homogêneo e uniforme, fixo e de fácil enquadramento social. Do contrário, é um processo dinâmico, relacional e repleto de elaborações políticas e simbólicas singulares, com tensionamentos, debates, contradições, construção de conhecimentos e legitimidades entre os pares. E, neste ponto, é preciso também considerar que as periferias e favelas não são iguais entre si, de modo que a associação entre desigualdades e segregação gera um acúmulo de riscos sociais e ambientais ainda maior segundo a configuração urbana e social do território.

              Da mesma forma, os termos “periférico” e “periférica” não substituem os marcadores raciais e de gênero que também explicitam as diferentes trajetórias e opressões que são vivenciadas por determinados grupos sociais, ainda que estes sujeitos possam compartilhar uma certa experiência urbana nas periferias e uma dada realidade socioeconômica.

              Sendo assim, as vivências de mulheres brancas e negras periféricas são diferentes, assim como são diferentes as questões que estão colocadas para as mulheres em relação aos homens nesses mesmos contextos, já que elas estão expostas a diferentes situações de violência em seus lares e nos espaços públicos. Homens negros também estão expostos a violações que afetam as suas possibilidades de existir, como o genocídio da juventude negra por parte das forças policiais do Estado e a política de encarceramento em massa, questões de urgente combate.

              Por fim, um outro aspecto dessa complexidade relacionada a ser periférico refere-se ao amplo debate sobre como atuar a partir dessas vivências e posicionamentos políticos. Surgem questões como: em que medida dialogar com o Estado, a iniciativa privada e o campo do terceiro setor? Ocupar espaços institucionais na estrutura política e econômica ou seguir um caminho de ruptura na construção da revolução? Gerar renda com as ações de impacto social ou fazê-las por militância sem remuneração? Declarar-se periférico em espaços antes reservados às elites para expor as contradições? Como atuar de maneira autêntica e dialogar com os requisitos dos editais de fomento?

              Essas questões, na realidade, não são binárias e se misturam a outras discussões fundamentais em curso nesses contextos, como aquelas que consideram que periféricos são todos aqueles que têm as suas vivências atravessadas pelos mecanismos de produção de pobreza, segregação e desigualdades, sejam eles negros, migrantes, refugiados, moradores de ocupações centrais, de países do Sul global, trabalhadores e trabalhadoras, abrangendo todos que não fazem parte das centralidades hegemônicas de produção de bens materiais e simbólicos.

              Afirmar uma identidade periférica nestes termos aproxima-se do que Silvio Luiz de Almeida problematizou no prefácio da obra “Armadilha da Identidade”, de Asad Haider, onde diz que é preciso ter “uma visão não individualista, politicamente agregadora e revolucionária da questão da identidade”, de modo que afirmações identitárias sejam feitas “apenas para que um dia seja possível superá-la[s]”.

              Agradeço a todas as pessoas que generosamente contribuíram com a construção dessa pesquisa e que, a cada dia, tornam a vida ainda mais potente: Artur Santoro, Danielle Regina de Oliveira, Jô Freitas, Kauanne Patrocino, Luiz Paulo Ferreira Santiago, Mayara Amaral dos Santos, Nathielly Janutte, Pedro Oliveira, Rafael da Silva, Renata Adriana de Sousa, Sabrina Duarte, Tankian de Sousa e Teresa Caldeira.

              Katia Ramalho Gomes é publicitária com especialização em Sociologia pela Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo – FESPSP. Aperfeiçoou-se em métodos qualitativos, pela Fundação Getulio Vargas. Atuou com educomunicação em escolas públicas e com comunicação comunitária na zona leste da cidade de São Paulo, onde nasceu. Atualmente é analista de apoios e fomentos às periferias pela Fundação Tide Setubal.
              Por Katia Ramalho Gomes, do Le Monde Diplomatique Brasil
              Tags: Fundação Tide SetubalPeriferiaTide Setubal
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              • "Quando resolvi organizar o livro Diálogos Contemporâneos sobre Homens Negros e masculinidades, junto com o professor Rolf de Souza, um projeto pensado, e escrito exclusivamente por homens negros (das mais diferentes matizes fenotípicas, ideológicas, sexuais, etc.), um dos motivos, era que nos últimos anos vinha sentindo uma “atmosfera” de desqualificação sistemática e generalizada sobre nós. Havia uma retórica inflamada por parte de um segmento do movimento das mulheres negras que identificavam os homens negros como a síntese de todos os males da população negra: violência, preterimento, violação, alienação, abandono, enfim o degenerado perfeito." Leia o Artigo de Henrique Restier em: www.geldes.org.br
              • Para fechar fevereiro, a coluna Nossas Histórias vem com a assinatura da historiadora Bethania Pereira, que nos convida a pensar sobre as camadas de negação da história do Haiti. Confira um trecho do artigo do artigo"O Pioneirismo haitiano nas lutas pela liberdade no Atlântico"."A partir de 1824, o presidente Jean-Pierre Boyer passou a oferecer terras e cidadania para os imigrantes exclusivamente negros, vindos dos Estados Unidos. Ao chegar no Haiti, as pessoas teriam acesso a um lote de terra, ferramentas e, após um ano, receberiam a cidadania haitiana. A fim de fazer seu projeto reconhecido, Boyer enviou Jonathas Granville como seu representante oficial para os Estados Unidos. Lá, Granville pode se reunir com afro-americanos de diferentes locais mas, aparentemente, foi na cidade de Baltimore, onde ele participou de reuniões na African Methodist Episcopal Church – Bethel [Igreja Metodista Episcopal Africana] e pode se encontrar com homens e mulheres negros e negras. Acesse o material na íntegra em: A Coluna Nossas Histórias é parceria entre a Rede de HistoriadorXs NegrXs, o Geledés e o Acervo Cultune #Haiti #Liberdade #Direitos #SéculoXIX #HistoriadorasNegras #NossasHistórias.
              • #Repost @naosomosalvo • • • • • • A @camaradeputados, o @senadofederal e o @supremotribunalfederal precisam frear a política armamentista da Presidência da República, que coloca em risco nossa segurança e nossa democracia. 72% da população brasileira é contrária à proposta do governo de que é preciso armar a população: precisamos unir nossas forças e vozes contra esses retrocessos! Pressione agora: www.naosomosalvo.com.br As armas que a gente precisa são as que não matam.
              • No próximo sábado, dia 27 de fevereiro, às 17h, as Promotoras Legais Populares- PLPs, realizam uma live para falar sobre ações e desafios durante a pandemia, no canal do YouTube de Geledés Instituto da Mulher Negra.
              • Abdias Nascimento, por Sueli Carneiro “Sempre que penso em Abdias Nascimento o sentimento que me toma é de gratidão aos nossos deuses por sua longa vida e extraordinária história fonte de inspiração de todas as nossas lutas e emblema de nossa força e dignidade. A história política e a reflexão de Abdias Nascimento se inserem no patrimônio político-cultural pan-africanista, repleto de contribuições para a compreensão e superação dos fatores que vêm historicamente subjugando os povos africanos e sua diáspora. Abdias Nascimento é a grande expressão brasileira dessa tradição, que inclui líderes e pensadores da estatura de Marcus Garvey, Aimé Cesaire, Franz Fannon, Cheikh Anta Diop, Léopold Sedar Senghor, Patrice Lumumba, Kwame Nkruman, Amílcar Cabral, Agostinho Neto, Steve Biko, Angela Davis, Martin Luther King, Malcom X, entre muitos outros. A atualidade e a justeza das análises e das posições defendidas por Abdias Nascimento ao longo de sua vida se manifestam contemporaneamente entre outros exemplo, nos resultados da III Conferência Mundial Contra o Racismo, a Discriminação Racial, a Xenofobia e Formas Correlatas de Intolerância, ocorrida em setembro de 2001, em Durban, África do Sul, que parecem inspiradas em seu livro O Genocídio do Negro Brasileiro (1978) e em suas incontáveis proposições parlamentares.Aprendemos com ele tudo de essencial que há por saber sobre a questão racial no Brasil: a identificar o genocídio do negro, as manhas dos poderes para impedir a escuta de vozes insurgentes; a nos ver como pertencentes a uma comunidade de destino, produtores e herdeiros de um patrimônio cultural construído nos embates da diáspora negra com a supremacia branca em toda parte. Qualquer tema que esteja na agenda nacional sobre a problemática racial no presente já esteve em sua agenda política há décadas atrás, nada lhe escapou. Mas sobretudo o que devemos a ele é a conquista de um pensar negro: uma perspectiva política afrocentrada para o desvelamento e enfrentamento dos desafios para a efetivação de uma cidadania afrodescendente no Brasil, o seu mais generoso legado à nossa luta.” 📷Romulo Arruda
              • #Repost @brazilfound • • • • • • InstaLive Junte-se a nós para uma conversa com Januário Garcia, ícone da história do movimento negro no Brasil, enquanto celebramos o mês da história negra (Black History Month).⁠ ⁠ 📆: Terça-feira, 23 de fevereiro ⁠ ⏱: 18 hs horário de Brasília⁠ 📍: Instagram da BrazilFoundation (@brazilfound)⁠ ⁠ Fotógrafo brasileiro, Januário Garcia há mais de 40 anos vem documentando os aspectos social, político, cultural e econômico das populações negras do Brasil. Formado em Comunicação Visual, passou por prestigiados jornais e grandes agências de publicidade do Rio de Janeiro e é autor das fotos de álbuns icônicos de artistas consagrados. ⁠ ⁠ Januário participa de importantes espaços de memória, arte e cultura do povo negro; é co-fundador do Instituto de Pesquisas das Culturas Negras, é membro do Conselho Memorial Zumbi e, atualmente, Presidente do Instituto Januário Garcia, um Centro de Memória Contemporâneo de Matrizes Africanas.⁠ ⁠ *⁠ #BrazilFoundation #mêsdahistórianegra #blackhistorymonth #januáriogarcia #brasil @januariogarciaoficial
              • Hoje é o dia nacional de luta por um auxílio emergêncial de 600 reais até o fim da pandemia! Fortaleça em todas as redes: #AuxilioEmergencial600reais #AteOFimDaPandemia #VacinaParaTodesPeloSUS Acompanhe os atos: https://coalizaonegrapordireitos.org.br/ato-nacional-pelo-auxilio-emergencial/
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              GELEDÉS Instituto da Mulher Negra fundada em 30 de abril de 1988. É uma organização da sociedade civil que se posiciona em defesa de mulheres e negros por entender que esses dois segmentos sociais padecem de desvantagens e discriminações no acesso às oportunidades sociais em função do racismo e do sexismo vigentes na sociedade brasileira.

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