Sul-africana é a mulher mais flexível do mundo

Fonte: G1, e, São Paulo –

 

Desde o berço, ‘menina-cobra’ dormia com as pernas atrás da cabeça.

‘Minha mãe achava que tinha algo errado comigo’, diz Nokulunga Buthelezi.

Para aqueles que duvidam que as mulheres são mais flexíveis que os homens –pelo menos, no sentido literal– a jovem sul-africana Nokulunga Buthelezi, ou simplesmente Lunga, apresenta uma performance impressionante.

 

 

Com um colant que imita a pele de uma cobra, ela chocou plateias e apresentadores em vários países, ganhou o apelido de Mulher Cobra e a fama de mulher mais flexível do mundo. Clique aqui para ver vídeo com apresentação da jovem.

Só na Alemanha, em dois anos de espetáculo, ao lado de outros artistas, nada menos que 2 milhões de pessoas pagaram para vê-la.

Lunga tem 19 anos e diz que desde o berço, em Johannesburgo, já se enrolava sobre si mesma. “Eu dormia com as pernas atrás da cabeça e as mãos atrás das costas”, conta a garota. “Minha mãe achava que tinha algo errado comigo”

No entanto radiografias feitas há três anos em Frankfurt revelaram que ela não tem nenhuma anomalia óssea. Quando Lunga tinha 10 meses, sua avó presenciou um “split” (abertura completa das pernas) e lembrou que sua mãe (bisavó de Lunga) também tinha “flexibilidade de cobra”.

Na escola, a menina fazia demonstrações para os colegas –e cobrava por isso. O irmão Bheki era o encarregado de arrecadar o dinheiro, que eles gastavam em doces.

Aos 7 anos, sua mãe conheceu um ginasta que se apresentava no shopping local e contou a ele que tinha uma filha “dobrável” em casa. Sylvester (o ginasta) ficou impressionado com o que viu e levou a menina ao UniverSoul Circus, que estava recrutando novos talentos na África do Sul.

Ela foi aceita imediatamente. Precisou apenas de um curso na Cidade do Cabo para montar uma coreografia juntando todos os seus truques. E foi embora para os Estados Unidos, de onde passou a sustentar a família, que só via de três em três meses.

Com o tempo, Lunga ficou sádica: “Eu gosto de torturar as pessoas com isso. Tem gente que grita, tem gente que chora quando faço meu número. Muitos acham repugnante”, conta.

Hoje ela ganha o equivalente a R$ 160 mil por ano, mas reclama que, como sua rotina não é nada flexível, nunca teve tempo para arrumar um namorado.

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