“Aquilombamento é o que eu busco fazer no audiovisual” conta cineasta Carine Fiúza
Para Carine Fiúza, o audiovisual deve superar as barreiras do racismo para contar as narrativas da negritude Por Rodolfo Santana, do Brasil de Fato Cineasta faz parte da Associação dxs Profissionais do Audiovisual Negro (Foto: Rodolfo Santana/ Brasil de Fato) Segundo estudo publicado pela Agência Nacional do Cinema (Ancine) em 2018, que analisou 142 longas-metragens lançados comercialmente em 2016, foi constatado que 75,4% das produções são dirigidas por homens brancos. Nenhuma produção de 2016 tem direção de mulheres negras. Dentro deste panorama, Carine Fiúza é uma expressão de resistência que foge à regra. Em entrevista para o Brasil de Fato Ceará, a jovem cineasta paraibana fala sobre representatividade no cinema brasileiro, e a importância de profissionais negras e negros realizarem seus trabalhos no audiovisual. Brasil de Fato: Como foi o início da sua carreira no audiovisual? Carine Fiúza: Eu gosto de pensar o início na minha ...
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