Escritórios de advocacia derrubam barreira elitista para melhorar inclusão racial
O curso de direito da Faculdade Zumbi dos Palmares não é considerado de elite no mundo do ensino jurídico, mas suas aulas levaram a refugiada ugandense Price Winfred Natutaaya, 39, a conseguir um emprego de assistente jurídica na área de direito do consumidor em um grande escritório de São Paulo. Ameaçada de morte em Uganda pelo ativismo contra a mutilação genital de mulheres, Price chegou ao Brasil em 2013. Formada em economia, seus primeiros trabalhos no país foram como faxineira. Ela começou a cursar direito na Zumbi dos Palmares e logo conseguiu um estágio na Defensoria Pública de São Paulo. Em seguida, no começo deste ano, foi contratada pelo escritório Lee, Brock, Camargo Advogados no âmbito do programa de diversidade racial da banca jurídica. “No escritório me sinto prestigiada. Estou aprendendo muitas coisas na prática sobre direito do consumidor. A teoria que aprendemos na academia não é suficiente. Aqui vejo ...
Leia mais