Ataque a terreiros é terrorismo
Não é de hoje que casas de umbanda e candomblé sofrem perseguição por Flavia Oliveira no Globo Foto: Marta Azevedo Foi o historiador Luiz Antonio Simas que, após a destruição do terreiro de candomblé no Parque Paulista, em Duque de Caxias, no início do mês, cobrou numa rede social outra denominação para os ataques aos cultos de matriz africana. No lugar de intolerância, terrorismo religioso. A frequência e a intensidade dos episódios, que misturam intimidação, ameaça, dano ao patrimônio, destruição de elementos sagrados, agressão física e até tentativa de homicídio, justificariam a ênfase. Neste ano, que mal passou da metade, a Comissão Contra a Intolerância Religiosa já recebeu 200 denúncias de algum tipo de violência, mais que o dobro do total (92) de 2018. A Baixada Fluminense, Nova Iguaçu e Caxias à frente, concentra 35% dos casos. Não é de hoje que casas de umbanda e ...
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