Envie seu texto para o Portal
terça-feira, março 2, 2021
Portal Geledés
  • Home
  • Geledés
    • O Geledés
    • Quem Somos
    • O que fazemos?
    • Projetos em Andamento
      • PLPs em Ação – Geledés no Enfrentamento ao coronavírus
    • Apoiadores & Parceiros
    • Geledés no Debate
    • Guest Post
    • Gęlędę na tradição yorubá
    • Publicações de Geledés
    • Geledés 30 anos
    • Memória Institucional
    • Worldwide
  • Questões de Gênero
    • Todos
    • LGBTQIA+
    • Marielle Franco
    • Mulher Negra
    • Sueli Carneiro
    • Violência contra Mulher
    Cartas de mulheres assírias encontradas em escavações revelam sua atuação nas redes de comércio da época (Foto: VANESSA TUBIANA-BRUN)

    As mulheres que chefiavam ‘empresas’ há 4 mil anos

    As mulheres usam a mandioca tradicionalmente para cozinhar e sabem prepará-la de várias maneiras.(Foto: TANIA LIEUW-A-SOE/CEDIDAS)

    As mulheres que cultivam mandioca no Suriname para vendê-la nos Países Baixos

    Getty Images

    Pesquisa mostra que, apesar de homens morrerem mais, as mulheres são mais impactadas no dia a dia da pandemia

    Anielle Franco (Foto: Bléia Campos)

    Março por Marielle e Anderson

    A arquiteta e urbanista Tainá de Paula (Foto: Fernanda Dias)

    O que as mulheres têm a ver com o Plano Diretor?

    Mulher vítima de agressões fez um "X" na mão para pedir ajuda — Foto: Arquivo Pessoal

    Mulher que pediu socorro na web após apanhar do marido fala sobre agressões: ‘Ele bebia e me batia’

    A escritora brasileira Carolina Maria de Jesus durante noite de autógrafos do lançamento de seu livro "Quarto de Despejo", em uma livraria na rua Marconi, em São Paulo (SP). (São Paulo (SP), 09.09.1960. (Foto: Acervo UH/Folhapress)

    Carolina Maria de Jesus ganha título de Doutora Honoris Causa da UFRJ

     Instagram/@teresacristinaoficial/Reprodução

    Teresa Cristina, que já era imensa, saiu ainda maior do programa Roda Viva

    Linda Thomas-Greenfield (Foto: © Reuters)

    Senado confirma Linda Thomas-Greenfield como embaixadora dos EUA na ONU

    Trending Tags

      • Mulher Negra
      • Violência contra Mulher
      • LGBTQIA+
      • Sueli Carneiro
      • Marielle Franco
    • Questão Racial
      • Todos
      • Artigos e Reflexões
      • Casos de Racismo
      • Cotas Raciais
      • Violência Racial e Policial
      O coletivo Lótus Feminismo é provavelmente um dos primeiros grupos a discutir feminismo asiático no Brasil (Foto: Reprodução/Instagram)

      Feminismo asiático: mulheres amarelas lutam contra a erotização e o racismo 

      Christian Ribeiro (Foto: Arquivo Pessoal)

      (Para que o absurdo não se torne razão) As vezes é necessário se falar o óbvio: RACISMO REVERSO NÃO EXISTE!

      "Justiça para Daniel Prude": protesto em Rochester em setembro de 2020 (Foto: Reuters/ L. DeDario)

      EUA: agentes que asfixiaram homem negro nem serão julgados

      Neca Setubal Imagem: Sergio Lima/Folhapress

      A inaceitável desvinculação do investimento em educação e saúde

      Zilda Maria de Paula (à esq.), líder das mães de Osasco e Barueri, conversa com Josiane Amaral, filha da vítima Joseval Silva Imagem: Marcelo Oliveira/UOL

      Defesa de réus de chacina tenta desacreditar mães de vítimas, diz defensora

      Foto: Reprodução/ TV Globo

      Carol Conká, a Karabá do BBB

      Bianca Santana, jornalista, cientista social e pesquisadora - Foto: Bruno Santos/Folhapress

      Notícia sem contexto contribui para o genocídio negro no Brasil, afirma pesquisadora

      Alice Hasters (Foto: Tereza Mundilová/ @terezamundilova)

      Alice Hasters – Por que os brancos gostam de ser iguais

      Geledés

      Família diz que menino morto no Rio foi retirado da porta de casa pela PM

      Trending Tags

      • #memoriatemcor
      • Artigos e Reflexões
      • Casos de Racismo
      • Cotas Raciais
      • Violência Racial e Policial
    • Em Pauta
    • Discriminação e Preconceitos
      • Todos
      • Casos de Preconceito
      • Defenda-se
      Bandeira do orgulho trans hasteada em São Francisco, nos Estados Unidos. Foto: Flickr (CC)/torbakhopper

      Brasil segue no topo de ranking de assassinatos de pessoas trans no mundo

      Maíra Vida: Advogada, Professora, Conselheira Estadual da OAB BA e Presidenta da Comissão Especial de Combate à Intolerância Religiosa (Foto: Angelino de Jesus)

      Do crente ao ateu, não faltam explicações para o racismo religioso no Brasil

      Foto: Deldebbio

      Prefeito de Duque de Caxias é investigado por intolerância religiosa a crenças de matriz africana

      FÁBIO VIEIRA/ESPECIAL METRÓPOLES

      Após ser alvo de ataques transfóbicos e racistas, Érika Hilton irá processar 50 pessoas

      A parlamentar Laetitia Avia propôs a nova nova lei, enquanto o primeiro-ministro Jean Castex foi ridicularizado por seu sotaque (GETTY IMAGES)

      Por que a França pode criminalizar a discriminação pelo sotaque

      Adolescente de 16 anos foi espancada pelo pai por ser lésbica, na Bahia — Foto: Divulgação/Polícia Civi

      Adolescente é espancada pelo pai na BA e relata que motivo é ela ser lésbica; avó da vítima denunciou homem à polícia

      (Jonathan Alcorn/AFP/)

      Painel trata combate ao racismo como exercício de cidadania e justiça

      Imagem: Geledes

      Racismo Estrutural – Banco é condenado a indenizar cliente por discriminação racial

      GettyImagesBank

      13 palavras e expressões da língua portuguesa para não usar mais

      Trending Tags

        • Defenda-se
      • África e sua diáspora
        • Todos
        • Africanos
        • Afro-americanos
        • Afro-brasileiros
        • Afro-brasileiros e suas lutas
        • Afro-canadenses
        • Afro-europeus
        • Afro-latinos e Caribenhos
        • Entretenimento
        • Esquecer? Jamais
        • Inspiradores
        • No Orun
        • Patrimônio Cultural
        As mulheres usam a mandioca tradicionalmente para cozinhar e sabem prepará-la de várias maneiras.(Foto: TANIA LIEUW-A-SOE/CEDIDAS)

        As mulheres que cultivam mandioca no Suriname para vendê-la nos Países Baixos

        A escritora brasileira Carolina Maria de Jesus durante noite de autógrafos do lançamento de seu livro "Quarto de Despejo", em uma livraria na rua Marconi, em São Paulo (SP). (São Paulo (SP), 09.09.1960. (Foto: Acervo UH/Folhapress)

        Carolina Maria de Jesus ganha título de Doutora Honoris Causa da UFRJ

         Instagram/@teresacristinaoficial/Reprodução

        Teresa Cristina, que já era imensa, saiu ainda maior do programa Roda Viva

        Filipe Nyusi agradeceu ao "povo irmão" da China pelo envio das primeiras vacinas contra a covid-19 Foto: HANNIBAL HANSCHKE

        Covid-19: Moçambique recebe primeiras vacinas da China

        Junior Dantas (Foto: Rodrigo Menezes)

        Websérie “O pequeno herói preto” é lançada no Youtube

        Mary Aguiar (Foto: Imagem retirada do site Bahia.ba)

        Mary Aguiar, primeira juíza negra do país, morre aos 95 anos

        Chiquinha Gonzaga aos 47 anos, em 1984 (Acervo Instituto Moreira Salles/Coleção Edinha Diniz/Ciquinha Gonzaga)

        Negritude de Chiquinha Gonzaga ganha acento em exposição em São Paulo

        Edusa Chidecasse (Foto: Reprodução/ @tekniqa.studios)

        Websérie Bantus entrevista atriz angolana

        Itamar Assumpção/Caio Guatalli

        Itamar Assumpção para crianças

        Trending Tags

          • Africanos
          • Afro-americanos
          • Afro-brasileiros
          • Afro-brasileiros e suas lutas
          • Afro-canadenses
          • Afro-europeus
          • Afro-latinos e Caribenhos
          • Entretenimento
          • Esquecer? Jamais
          • Inspiradores
          • No Orun
          • Patrimônio Cultural
        Sem resultados
        Ver todos os resultados
        • Home
        • Geledés
          • O Geledés
          • Quem Somos
          • O que fazemos?
          • Projetos em Andamento
            • PLPs em Ação – Geledés no Enfrentamento ao coronavírus
          • Apoiadores & Parceiros
          • Geledés no Debate
          • Guest Post
          • Gęlędę na tradição yorubá
          • Publicações de Geledés
          • Geledés 30 anos
          • Memória Institucional
          • Worldwide
        • Questões de Gênero
          • Todos
          • LGBTQIA+
          • Marielle Franco
          • Mulher Negra
          • Sueli Carneiro
          • Violência contra Mulher
          Cartas de mulheres assírias encontradas em escavações revelam sua atuação nas redes de comércio da época (Foto: VANESSA TUBIANA-BRUN)

          As mulheres que chefiavam ‘empresas’ há 4 mil anos

          As mulheres usam a mandioca tradicionalmente para cozinhar e sabem prepará-la de várias maneiras.(Foto: TANIA LIEUW-A-SOE/CEDIDAS)

          As mulheres que cultivam mandioca no Suriname para vendê-la nos Países Baixos

          Getty Images

          Pesquisa mostra que, apesar de homens morrerem mais, as mulheres são mais impactadas no dia a dia da pandemia

          Anielle Franco (Foto: Bléia Campos)

          Março por Marielle e Anderson

          A arquiteta e urbanista Tainá de Paula (Foto: Fernanda Dias)

          O que as mulheres têm a ver com o Plano Diretor?

          Mulher vítima de agressões fez um "X" na mão para pedir ajuda — Foto: Arquivo Pessoal

          Mulher que pediu socorro na web após apanhar do marido fala sobre agressões: ‘Ele bebia e me batia’

          A escritora brasileira Carolina Maria de Jesus durante noite de autógrafos do lançamento de seu livro "Quarto de Despejo", em uma livraria na rua Marconi, em São Paulo (SP). (São Paulo (SP), 09.09.1960. (Foto: Acervo UH/Folhapress)

          Carolina Maria de Jesus ganha título de Doutora Honoris Causa da UFRJ

           Instagram/@teresacristinaoficial/Reprodução

          Teresa Cristina, que já era imensa, saiu ainda maior do programa Roda Viva

          Linda Thomas-Greenfield (Foto: © Reuters)

          Senado confirma Linda Thomas-Greenfield como embaixadora dos EUA na ONU

          Trending Tags

            • Mulher Negra
            • Violência contra Mulher
            • LGBTQIA+
            • Sueli Carneiro
            • Marielle Franco
          • Questão Racial
            • Todos
            • Artigos e Reflexões
            • Casos de Racismo
            • Cotas Raciais
            • Violência Racial e Policial
            O coletivo Lótus Feminismo é provavelmente um dos primeiros grupos a discutir feminismo asiático no Brasil (Foto: Reprodução/Instagram)

            Feminismo asiático: mulheres amarelas lutam contra a erotização e o racismo 

            Christian Ribeiro (Foto: Arquivo Pessoal)

            (Para que o absurdo não se torne razão) As vezes é necessário se falar o óbvio: RACISMO REVERSO NÃO EXISTE!

            "Justiça para Daniel Prude": protesto em Rochester em setembro de 2020 (Foto: Reuters/ L. DeDario)

            EUA: agentes que asfixiaram homem negro nem serão julgados

            Neca Setubal Imagem: Sergio Lima/Folhapress

            A inaceitável desvinculação do investimento em educação e saúde

            Zilda Maria de Paula (à esq.), líder das mães de Osasco e Barueri, conversa com Josiane Amaral, filha da vítima Joseval Silva Imagem: Marcelo Oliveira/UOL

            Defesa de réus de chacina tenta desacreditar mães de vítimas, diz defensora

            Foto: Reprodução/ TV Globo

            Carol Conká, a Karabá do BBB

            Bianca Santana, jornalista, cientista social e pesquisadora - Foto: Bruno Santos/Folhapress

            Notícia sem contexto contribui para o genocídio negro no Brasil, afirma pesquisadora

            Alice Hasters (Foto: Tereza Mundilová/ @terezamundilova)

            Alice Hasters – Por que os brancos gostam de ser iguais

            Geledés

            Família diz que menino morto no Rio foi retirado da porta de casa pela PM

            Trending Tags

            • #memoriatemcor
            • Artigos e Reflexões
            • Casos de Racismo
            • Cotas Raciais
            • Violência Racial e Policial
          • Em Pauta
          • Discriminação e Preconceitos
            • Todos
            • Casos de Preconceito
            • Defenda-se
            Bandeira do orgulho trans hasteada em São Francisco, nos Estados Unidos. Foto: Flickr (CC)/torbakhopper

            Brasil segue no topo de ranking de assassinatos de pessoas trans no mundo

            Maíra Vida: Advogada, Professora, Conselheira Estadual da OAB BA e Presidenta da Comissão Especial de Combate à Intolerância Religiosa (Foto: Angelino de Jesus)

            Do crente ao ateu, não faltam explicações para o racismo religioso no Brasil

            Foto: Deldebbio

            Prefeito de Duque de Caxias é investigado por intolerância religiosa a crenças de matriz africana

            FÁBIO VIEIRA/ESPECIAL METRÓPOLES

            Após ser alvo de ataques transfóbicos e racistas, Érika Hilton irá processar 50 pessoas

            A parlamentar Laetitia Avia propôs a nova nova lei, enquanto o primeiro-ministro Jean Castex foi ridicularizado por seu sotaque (GETTY IMAGES)

            Por que a França pode criminalizar a discriminação pelo sotaque

            Adolescente de 16 anos foi espancada pelo pai por ser lésbica, na Bahia — Foto: Divulgação/Polícia Civi

            Adolescente é espancada pelo pai na BA e relata que motivo é ela ser lésbica; avó da vítima denunciou homem à polícia

            (Jonathan Alcorn/AFP/)

            Painel trata combate ao racismo como exercício de cidadania e justiça

            Imagem: Geledes

            Racismo Estrutural – Banco é condenado a indenizar cliente por discriminação racial

            GettyImagesBank

            13 palavras e expressões da língua portuguesa para não usar mais

            Trending Tags

              • Defenda-se
            • África e sua diáspora
              • Todos
              • Africanos
              • Afro-americanos
              • Afro-brasileiros
              • Afro-brasileiros e suas lutas
              • Afro-canadenses
              • Afro-europeus
              • Afro-latinos e Caribenhos
              • Entretenimento
              • Esquecer? Jamais
              • Inspiradores
              • No Orun
              • Patrimônio Cultural
              As mulheres usam a mandioca tradicionalmente para cozinhar e sabem prepará-la de várias maneiras.(Foto: TANIA LIEUW-A-SOE/CEDIDAS)

              As mulheres que cultivam mandioca no Suriname para vendê-la nos Países Baixos

              A escritora brasileira Carolina Maria de Jesus durante noite de autógrafos do lançamento de seu livro "Quarto de Despejo", em uma livraria na rua Marconi, em São Paulo (SP). (São Paulo (SP), 09.09.1960. (Foto: Acervo UH/Folhapress)

              Carolina Maria de Jesus ganha título de Doutora Honoris Causa da UFRJ

               Instagram/@teresacristinaoficial/Reprodução

              Teresa Cristina, que já era imensa, saiu ainda maior do programa Roda Viva

              Filipe Nyusi agradeceu ao "povo irmão" da China pelo envio das primeiras vacinas contra a covid-19 Foto: HANNIBAL HANSCHKE

              Covid-19: Moçambique recebe primeiras vacinas da China

              Junior Dantas (Foto: Rodrigo Menezes)

              Websérie “O pequeno herói preto” é lançada no Youtube

              Mary Aguiar (Foto: Imagem retirada do site Bahia.ba)

              Mary Aguiar, primeira juíza negra do país, morre aos 95 anos

              Chiquinha Gonzaga aos 47 anos, em 1984 (Acervo Instituto Moreira Salles/Coleção Edinha Diniz/Ciquinha Gonzaga)

              Negritude de Chiquinha Gonzaga ganha acento em exposição em São Paulo

              Edusa Chidecasse (Foto: Reprodução/ @tekniqa.studios)

              Websérie Bantus entrevista atriz angolana

              Itamar Assumpção/Caio Guatalli

              Itamar Assumpção para crianças

              Trending Tags

                • Africanos
                • Afro-americanos
                • Afro-brasileiros
                • Afro-brasileiros e suas lutas
                • Afro-canadenses
                • Afro-europeus
                • Afro-latinos e Caribenhos
                • Entretenimento
                • Esquecer? Jamais
                • Inspiradores
                • No Orun
                • Patrimônio Cultural
              Sem resultados
              Ver todos os resultados
              Portal Geledés
              Sem resultados
              Ver todos os resultados

              Teorias críticas e estudos pós e decoloniais à brasileira: Quando a branquitude acadêmica silencia raça e gênero

              26/06/2020
              em Questão Racial
              11 min.
              Ministério da Cultura

              Ministério da Cultura

              Coluna Empório Descolonial / Coordenador Marcio Berclaz

              Este é um texto escrito, sentido, partilhado, vivido por duas mulheres negras, cujas trajetórias de vida, embora diferentes, aproximam-se e rearticulam-se em torno de algo em comum: trata-se de uma composição que une em ‘dororidade’ (PIEDADE, 2017) as experiências pessoais e acadêmicas de duas professoras universitárias negras. E neste campo acadêmico, predominantemente masculino e branco, nos deslocamos de lugar e irrompemos o imaginário social forjado no racismo e no sexismo. Aprendemos com a irreverência da escrita e criticidade de Lélia Gonzalez, também uma intelectual negra, que este lugar (a academia) nos pertence e aqui vamos ficar. Nestes muros não nos moldamos à estética da brancura e lutamos contra o branqueamento que insistem, às vezes, nos impor. E, assim, seguimos insubmissas e aqui tomamos a liberdade de promover algumas desobediências sobre a branquitude acadêmica e o esvaziamento do potencial emancipatório das teorias críticas e dos estudos pós e decoloniais.

              ArtigosRelacionados

              Foto: AdobeStock

              “Sua raça é resistente à dor”: mulheres relatam racismo em atendimentos médicos

              25/02/2021
              Alice Hasters (Foto: Tereza Mundilová/ @terezamundilova)

              Alice Hasters – Por que os brancos gostam de ser iguais

              25/02/2021
              Painel com o rosto de George Floyd, assassinado em maio de 2020 por um policial em Minneapolis (Foto: Brandon Bell/Getty Images - Ilustrações: Getty Images)

              Software de reconhecimento facial é banido na cidade de George Floyd

              15/02/2021

              A primeira desobediência tem relação com a necessidade de subversão da linguagem. Narraremos este breve ensaio em primeira pessoa, porque como intelectuais negras, falamos por nós mesmas.

              A segunda desobediência se refere à urgência de reconhecer e incluir nos campos das teorias críticas as epistemologias negras, pois estas disputam e tensionam o academicismo branco, metódico e aparentemente ‘neutro’, cisheteronormativo, patriarcal, colonial, capitalista que estrutura e mantém as relações de poder e dominação fundadas no colonialismo. Como bem adverte bell hooks a teoria é uma forma de compreender e de intervir no mundo. (hooks, 2019) E, de fato, as epistemologias negras não apenas nos oferecem aportes para leitura crítica da realidade, mas também ofertam ferramentas para ação. E, mais, é na academia branca e elitista que a colonialidade [do saber] se mantém viva, pois as universidades continuam mantendo uma estrutura triangular da colonialidade e ignoram as epistemologias outras produzidas desde às margens. (CASTRO-GOMES, 2007) É este academicismo universalmente aceito e brancocentrado que neutraliza as vozes dissidentes.

              É a partir dos estudos sobre a branquitude que Lourenço Cardoso (2020) tece a sua produção teórica denunciando todo o processo de invizibilização literária de negros e negras no Brasil. Diz ele que esta ocultação e invisibilidade não é inocente, e nós concordamos! É preciso repudiar estes silenciamentos. A saída teórica tem sido a ampliação dos estudos sobre branquitude no campo das relações raciais no País. É preciso (re)afirmar o branco como identidade e repudiá-la como normatividade. Neste sentido, Muller e Cardoso afirmam que:

              A branquitude significa pertença étnico-racial atribuída ao branco. Podemos entendê-la como o lugar mais elevado da hierarquia racial, um poder de classificar os outros  como não brancos, dessa forma, significa ser menos do que ele. Ser branco se expressa na corporeidade, isto é, a brancura, e vai além do fenótipo. Ser branco consiste em ser proprietário de privilégios raciais simbólicos e materiais. (MULLER; CARDOSO, 2017, p. 17)

              Então, falar em branquitude é falar de privilégios! Privilégios mantidos numa sociedade estratificada, cujo racismo é estruturante e estrutural. (ALMEIDA, 2018) E essa estrutura racista não está imune nas universidades, muito pelo contrário! Entre os privilégios que a branquitude acadêmica tem conferido a si própria estão a autorização discursiva, a ocupação massiva na docência, na pesquisa e na gestão universitárias. A nossa experiência como professoras negras universitárias é reveladora do racismo e do sexismo que sofremos, por sermos, vistas, como já afirmamos, ‘fora ou deslocada’ de lugar, já que os corpos negros femininos têm sido, historicamente, hipersexualizados  e destituídos de racionalidade.

              Pela nossa experiência, podemos destacar, que nos eventos acadêmicos ditos ‘críticos’ que individualmente participamos, os painelistas ou palestrantes convidados são em sua esmagadora maioria compostos por homens brancos cis. A propósito, a ideia de escrever este artigo conjunto surgiu quando nos encontramos em Lima, para participar da XXXII edição do ALAS Peru/2019. Naquele que era o evento mais importante das Ciências Sociais na América Latina, não havia sequer um conferencista negro/a ou indígena, sem contar a ausência de paridade de gênero e de pessoas das comunidades LGBTQ+.

              Este fato nos fez lembrar de outros eventos no Brasil que já aconteceram e que estão para acontecer e que não possuem paridade de gênero e raça. Fez-nos lembrar também do III COPENE SUL que ocorreu entre os dias 10 e 13 de julho de 2017 na UFSC, com o tema “Negras e negros no sul do Brasil: desenvolvimento, patrimônio e cultura afro-brasileira” reunindo pesquisadores das mais diversas áreas. Na solenidade de abertura, a profª Dra. Joana Célia dos Passos anunciou que a FAPESC (agência de fomento do estado de Santa Catarina) recusou auxílio financeiro ao Congresso alegando se tratar de um evento que privilegiava uma única raça, pois a maioria dos palestrantes eram negros e negras.

              Tudo isso só reforça, como anuncia Maria Aparecida Bento, tratar-se do pacto narcísico da branquitude, pois:

              O silêncio, a omissão, a distorção do lugar do branco na situação das desigualdades raciais no Brasil têm um forte componente narcísico, de autopreservação, porque vem acompanhado de um pesado investimento na colocação desse grupo como grupo de referência da condição humana. Quando precisam mostrar uma família, um jovem ou uma criança, todos os meios de comunicação social brasileiros usam quase que exclusivamente o modelo branco. Freud identifica a expressão do amor a si mesmo, ou seja, o narcisismo, como elemento que trabalha para a preservação do indivíduo e que gera aversões ao que é estranho, diferente. É como se o diferente, o estranho, pusesse em questão o “normal”, o “universal” exigindo que se modifique, quando autopreservar-se remete exatamente à imutabilidade. (BENTO, 1997  p.6)

              O questionamento que fazemos à FAPESC é: Por que os eventos e projetos acadêmicos financiados pelas agências de fomento que são compostos unanimemente por palestrantes brancos não recebem o mesmo tratamento ofertado ao COPENE? Eles também não privilegiam uma raça, ou o branco não se considera raça???

              A terceira desobediência se coloca no processo de descortinar as teorias críticas que afirmam propor um ‘giro decolonial’, mas que apenas dão uma meia voltinha quando fraturam a colonialidade do poder e do saber, sem enfrentar seriamente o debate de raça e gênero. Isso é uma manifestação expressa do racismo e do sexismo epistêmico provocados pelos silêncios e silenciamentos cotidianos no campo do Direito, seja o formal/dogmático, seja aquele Direito que se propõe crítico. As ausências promovem um epistemicídio acadêmico, como nos alerta Sueli Carneiro.  Esta importante intelectual negra nos ensina que o epistemicídio pode ser compreendido a partir do racismo à brasileira que é ancorado no mito da democracia racial e, como tal, não apenas anula, como desqualifica o conhecimento produzido por intelectuais negros/negras/negres. Tal processo, por consequência, produz o que ela denomina de indigência cultural que é operada pela:

              […] negação ao acesso a educação, sobretudo de qualidade; pela produção da inferiorização intelectual; pelos diferentes mecanismos de deslegitimação do negro como portador e produtor de conhecimento e de rebaixamento da capacidade cognitiva pela carência material e/ou pelo comprometimento da auto-estima pelos processos de discriminação correntes no processo educativo. Isto porque não é possível desqualificar as formas de conhecimento dos povos dominados sem desqualificá-los também, individual e coletivamente, como sujeitos cognoscentes. E, ao fazê-lo, destitui-lhe a razão, a condição para alcançar o conhecimento “legítimo” ou legitimado. Por isso o epistemicídio fere de morte a racionalidade do subjugado ou a seqüestra, mutila a capacidade de aprender etc. (CARNEIRO, 2005, p. 97)

              É por esta razão que a pergunta de Cesar Augusto Baldi “Até quando a teoria crítica dos direitos humanos vai continuar ignorando as demandas de gênero e raça?” publicado neste portal no ano de 2017, ainda soa como algo sem resposta no limbo de uma criticidade amorfa, que despreza e tenta invisibilizar saberes outros. E mais, o desprezo às intersecções gênero-raça desfigura a base  crítica dessas teorias, tornando-as contraditórias, incompatíveis com a sua própria natureza emancipatória.

              A despolitização da raça nos estudos pós-decoloniais que aqui chamamos de mainstream, acarreta alguns problemas: o primeiro é que se perpetua o processo de invisibilização da produção intelectual de pensadores/as afro-diaspóricos, o que, por consequência, mantém intocado os lugares de privilégio da branquitude acadêmica. Em segundo lugar, tais estudos – que se auto-declaram críticos e/ou pós-de-coloniais – e desconsideram as hierarquias de raça, esquecem que não há colonialismo sem raça. Em Fanon (1968) se aprende que “o mundo colonizado é um mundo cindido em dois”, e o que “retalha o mundo é o fato de pertencer ou não tal raça”. Por seu turno, Aníbal Quijano, um dos mais importantes autores do movimento decolonial hegemônico assevera que “a  ideia de raça é o mais eficaz instrumento de dominação social inventado nos últimos 500 anos” e o  racismo é, segundo ele, “sem dúvida, a mais perceptível e onipresente manifestação da colonialidade do poder”. (QUIJANO,  1999)

              Assim, a raça se constituiu historicamente, e se constitui, como ponto fulcral em torno do qual as identidades foram fabricadas, o conhecimento tem sido produzido, e sujeitos têm sido hierarquizados. A ideia de raça tem servido para definir quem é superior e inferior por meio de discursos e práticas representacionais. O inferiorizado, por consequência é alguém que, destituído de racionalidade, não teria capacidade de agência, nem de produzir conhecimento. Ou seja, se não há colonialismo sem raça, os estudos pós e decoloniais que ignoram esta categoria como basilar, ou não são pós-de-coloniais ou são higienistas, já que não dialogam com autores/as negros/as, por não considerarem o corpo negro como sujeito pensante. Desta forma, se apaga toda uma tradição de pensamento negro que é a origem própria do movimento pós-colonial. Nesta lógica, temos observado que nem mesmo os trabalhos daqueles que são considerados marcos fundantes do pós-colonialismo, tais como Frantz Fanon e Aimé Césaire são lidos ou citados, o que prova a longevidade, na academia das representações coloniais.

              A quarta desobediência tem a ver com o gênero. Ao lado da raça, o gênero também aparece como categoria importante para os estudos pós-decoloniais. María Lugones (2008), integrante do Grupo Modernidade/Colonialidade e do GLEFAS, questiona as proposições teóricas, bem como a prática política do feminismo hegemônico/tradicional/universal e, portanto, colonial, pois se limita a uma única visão do que é ser mulher, tomando como base as experiências das mulheres brancas e ocidentais. Ela chama de sistema moderno-colonial de gênero toda espistemologia feminista construída e permeada pela colonialidade do poder que violentamente inferioriza as mulheres colonizadas ou simplesmente não as reconhecem.

              Ao longo da história, as mulheres negras vêm lutando para serem reconhecidas como sujeitos políticos que produzem discursos contra-hegemônicos, organizando-se em movimentos sociais e enfrentando não apenas a cultura do patriarcado, mas um amplo sistema de opressões que geram os preconceitos de gênero, classe, raça e sexualidade. Estas opressões, em grande medida, foram construídas pelo colonialismo, mas seguem se (re)configurando na atualidade, produzindo desigualdades complexas inseridas na cartilha do capital.

              E é também por questionar as epistemologias feministas tradicionais, que as feministas negras se colocam como contestadoras do processo histórico-linear de narrar as lutas das ‘mulheres’ a partir de ondas teóricas. Como contraposição às chamadas ondas teóricas, Angela Figueiredo (2020) ressalta que as mulheres negras de Salvador têm utilizado o termo “maré feminista negra’, chamando para si, e para as demais mulheres de cor de outros lugares, o protagonismo de teorizar a partir de suas experiências (COLLINS, 2016), e de ampliar o referencial teórico por incluir autoras africanas e afrodiaspóricas. O feminismo negro e decolonial veio para desnudar os silêncios epistêmicos produzidos pela ciência moderna colonial que ignorou muitas vozes, incluindo as vozes das mulheres negras em luta. (FIGUEIREDO, 2020)

              A quinta desobediência é decorrente das anteriores e nos convoca a derrubar a máscara do silenciamento (KILOMBA, 2019) que define quem tem autorização discursiva, ou seja, o direito à fala, e quem apenas deve estar adstrito ao lugar de escuta e de exame. Assim, se academia é um dos lugares onde as violências coloniais seguem operando com toda a sua força, nos cursos elitizados elas reinam com absoluta majestade. Senão vejamos: se os homens negros pouco aparecem na bibliografia dos planos de ensino das teorias críticas / pós-de-coloniais, não é de se esperar que as mulheres negras, que são “o outro do outro” (KILOMBA, 2019), sejam referenciadas. O silenciamento atinge em cheio as produção de intelectuais negras brasileiras que, simplesmente, são condenadas à inexistência. Aliás, o reduzidíssimo número de professoras negras docentes na graduação e, sobretudo, na pós-graduação em Direito e áreas afins confirma a tese de que o peso da discriminação interseccional (CRENSHAW, 2002) que combina a discriminação racial com a de gênero desaba diretamente sobre os corpos negros femininos.

              Basta ver “quem aparece nas fotos” (CRENSHAW, 2002), não apenas dos eventos mas, também, das bancas, das homenagens, das associações de área, etc., para notar que o quão larga é a máscara do silenciamento. A discriminação interseccional e a invisibilidade desta discriminação se tornam escandalosas quando observamos as listas de autores/as que compõem as coletâneas e publicações de direitos humanos e pós-de-coloniais que repetem os vícios do mainstream, apesar de que se auto-intitulam críticas. Assim, urge a inclusão do gênero, ao lado da raça, enquanto categorias analíticas nos estudos críticos. De fato, o silenciamento, enquanto forma de opressão é uma mostra da atemporalidade da colonização (KILOMBA, 2019).

              Por fim, este texto-denúncia serve também para romper com os silêncios que nos constituem. Como ensina Audre Lorde,

              Fomos socializadas a respeitar mais o medo do que nossas necessidades de linguagem e significação, e enquanto esperamos em silêncio pelo luxo supremo do destemor, o peso desse silêncio nos sufocará. O fato de estarmos aqui e de eu falar essas palavras é uma tentativa de quebrar o silêncio e de atenuar algumas das diferenças entre nós, pois não são elas que nos imobilizam, mas sim o silêncio. E há muitos silêncios a serem quebrados. (LORDE, p. 55)

               

              Este escrito pode ter causado desconforto, mas o nosso objetivo foi o de, ao evidenciar as opressões e lugares de privilégio de branquitude, construir pontes e produzir uma nova sociabilidade, baseada em teorias críticas, de fato, emancipatórias. Mas, para produzir uma sociabilidade não hierarquizada e includente, é fundamental, como aconselha Aimé Césaire “retirar os esqueletos do armário”. Ou seja, o que fazemos aqui é denunciar todo o sistema que nos desumaniza e, do mesmo modo, reivindicar o potencial dos saberes construídos nas margens e das alianças que podemos construir em assembleia com corpos brancos críticos e anti-racistas.

               

              Notas e Referências

              ALMEIDA, Silvio. O que é racismo estrutural? Belo Horizonte(MG): Letramento, 2018. Coleção Feminismos Plurais.

              BALDI, César Augusto. Até quando a teoria crítica dos direitos humanos vai continuar ignorando Raça e Gênero? Empório do Direito.

              Disponível em: https://emporiododireito.com.br/leitura/ate-quando-a-teoria-critica-dos-direitos-humanos-vai-continuar-ignorando-raca-e-genero

              BENTO, Maria Aparecida da Silva. Branqueamento e Branquitude no Brasil, IPUSP, SãoPaulo, mimeo, 1997. (trecho deste texto foi publicado no portal do CEERT e fez parte do conjunto de formações realizadas pelo sindicato. Disponível em: http://www.media.ceert.org.br/portal-3/pdf/publicacoes/branqueamento-e-branquitude-no-brasil.pdf

              CARDOSO, Lourenço. Os doutores brancos formandos por seus orientandos negros. Palestra no Café Preto. Evento promovido pelo NIAB/UEM, Maringá, 2020.

              CARNEIRO, Sueli. A construção do outro como não-ser como fundamento do ser. Tese (Doutorado em Educação) pela Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade de São Paulo (FEUSP). São Paulo, 2005.

              CASTRO-GÓMEZ, Santiago. Decolonizar la Universidad: la hybris del punto cero y el diálogo de saberes. In: CASTRO-GÓMEZ, Santiago; GROSFOGUEL, Ramón (orgs.). El giro decolonial: reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global. Bogotá: Siglo del Hombre Editores; Universidad Central, Instituto de Estudios Sociales Contemporáneos y Pontifi cia Universidad Javeriana, Instituto Pensar, 2007.

              CÉSAIRE, Aimé. Discours sur le colonialisme. Paris. Éditions de l’AAARGH, 2006.

              COLLINS, Patricia Hill. Aprendendo com a outsider within: a significação sociológica do pensamento feminista negro. Revista Sociedade e Estado. v. 31, n. 1 – jan/abril, p. 99-127, 2016.

              CRENSHAW, Kimberlé. Documento para o encontro de especialistas em aspectos da discriminação racial relativos ao gênero. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 10, n. 1, p. 171-188, jan./jul. 2002.

              FANON, Frantz. Peles Negras, Máscaras brancas. Salvador: Ed. UFBA, 2008.

              FANON, Frantz. Os condenados da terra. Tradução de Enilce Albergaria Rocha e Lucy Magalhães. Juiz de Fora (MG): Editora da UFJF, 2005.

              FIGUEIREDO, Angela. Epistemologia insubmissa feminista negra decolonial. Tempo e Argumento, Florianópolis, v. 12, n. 29, e0102, jan./abr. 2020.

              hooks, bell. Ensinando a transgredir: a educação como prática da liberdade. São Paulo: Martins Fontes, 2019.

              KILOMBA, Grada. Memórias da Plantação: episódios do racismo cotidiano. Trad Jess Oliveira. Rio De janeiro: Cobogó, 2019.

              LORDE, Audre. Irmã outsider. Tradução de Stephaine Borges. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2019.

              LUGONES, María. Colonialidad y Género. Tabula Rasa. Bogotá, Colômbia. N. 9: 73-101, julio-diciembre, 2008.

              MULLER, Tânia Mara Pedroso; CARDOSO, Lourenço. Apresentação In: Branquitude: estudos sobre a identidade branca no Brasil. Curitiba: Appris, 2017.

              PIEDADE, Vilma. Dororidade. São Paulo: Editora Nós, 2017.

              QUIJANO, Aníbal. “!Que tal raza!”. Ecuador Debate, n. 48, 1999.

               

              Imagem Ilustrativa do Post: Cerimônia de certificação da Serra da Barriga, em Alagoas, como Patrimônio Cultural do Mercosul // Foto de: Ministério da Cultura // Sem alterações

              Disponível em: https://www.flickr.com/photos/ministeriodacultura/37679500254

              Licença de uso: http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/legalcode

              Fonte: Empório do Direito, por Fernanda da Silva Lima e Karine de Souza Silva
              Tags: BranquitudeQuestão Racial
              PLPs em Ação - Geledés no enfrentando ao corona virus PLPs em Ação - Geledés no enfrentando ao corona virus PLPs em Ação - Geledés no enfrentando ao corona virus
              Postagem Anterior

              ‘Não tenho nem preparação para fazer discussão ideológica, minha função é técnica’, diz novo ministro da Educação

              Próxima Postagem

              Página em rede social divulga feitos históricos de pessoas negras

              Deixe um comentário abaixo, sua contribuição é muito importante.

              Artigos Relacionados

              Foto: AdobeStock
              Mulher Negra

              “Sua raça é resistente à dor”: mulheres relatam racismo em atendimentos médicos

              25/02/2021
              Alice Hasters (Foto: Tereza Mundilová/ @terezamundilova)
              Artigos e Reflexões

              Alice Hasters – Por que os brancos gostam de ser iguais

              25/02/2021
              Painel com o rosto de George Floyd, assassinado em maio de 2020 por um policial em Minneapolis (Foto: Brandon Bell/Getty Images - Ilustrações: Getty Images)
              Violência Racial e Policial

              Software de reconhecimento facial é banido na cidade de George Floyd

              15/02/2021
              (Foto: REUTERS)
              Artigos e Reflexões

              Mas afinal de contas, o que deseja a luta antirracista?

              12/02/2021
              Visão geral do Senado (Foto: Adriano Machado/Reuters)
              Em Pauta

              Senado aprova projeto que ratifica Convenção Interamericana contra o Racismo

              11/02/2021
              Gabourey Sidibe interpretando a personagem Preciosa (Foto:  Lions Gate Entertainment/Reprodução)
              Artigos e Reflexões

              Como o filme “Preciosa” contrariou a narrativa do white savior

              07/02/2021
              Próxima Postagem
              Imagem: MPR / The Current

              Página em rede social divulga feitos históricos de pessoas negras

              Últimas Postagens

              O portão de Brandemburgo, cartão-postal de Berlim, na Alemanha (Ron Hudson/Creative Commons)

              Jovens jornalistas podem se inscrever para bolsa de estudos na Alemanha

              02/03/2021

              As mulheres que chefiavam ‘empresas’ há 4 mil anos

              Carta dos secretários estaduais de saúde à nação brasileira

              As mulheres que cultivam mandioca no Suriname para vendê-la nos Países Baixos

              Pesquisa mostra que, apesar de homens morrerem mais, as mulheres são mais impactadas no dia a dia da pandemia

              Março por Marielle e Anderson

              Artigos mais vistos (7dias)

              Foto: Reprodução/ TV Globo

              Carol Conká, a Karabá do BBB

              25/02/2021
              blank

              52 nomes africanos femininos e masculinos para o seu bebê

              31/03/2020
              Alice Hasters (Foto: Tereza Mundilová/ @terezamundilova)

              Alice Hasters – Por que os brancos gostam de ser iguais

              25/02/2021
              Douglas Belchior (Foto: Marlene Bargamo/Folhapress)

              O Império Globo e o seu Coliseu, o BBB

              14/02/2021
              iStockphoto

              Aprenda definitivamente a usar a vírgula com 4 regras simples

              10/06/2015

              Twitter

              Facebook

              • Ela começa mais um dia pensando o que fazer para dar certo na sua independência financeira. Mulher, descendente de índio (avó paterna era índia, Matilde Ana do Espírito Santo – sobrenome católico, como de costume ao catequizá-los) e Assistente Social, formada há 2 anos e meio mas sem oportunidade de exercer a profissão. Tentando entender como funciona a máquina giratória da vida de uma mulher de meio século… É, isso não se aprende na escola…Isso não se aprende com ninguém…A mulher vai vivendo e aprendendo… Leia o Guest Post de Silene Vasconcelos de Farias em wwww.geledes.org.br
              • Hoje às 17h, as Promotoras Legais Populares- PLPs, realizam uma live para falar sobre ações e desafios durante a pandemia, no canal do YouTube de Geledés Instituto da Mulher Negra.
              • blank
              • Para fechar fevereiro, a coluna Nossas Histórias vem com a assinatura da historiadora Bethania Pereira, que nos convida a pensar sobre as camadas de negação da história do Haiti. Confira um trecho do artigo do artigo"O Pioneirismo haitiano nas lutas pela liberdade no Atlântico"."A partir de 1824, o presidente Jean-Pierre Boyer passou a oferecer terras e cidadania para os imigrantes exclusivamente negros, vindos dos Estados Unidos. Ao chegar no Haiti, as pessoas teriam acesso a um lote de terra, ferramentas e, após um ano, receberiam a cidadania haitiana. A fim de fazer seu projeto reconhecido, Boyer enviou Jonathas Granville como seu representante oficial para os Estados Unidos. Lá, Granville pode se reunir com afro-americanos de diferentes locais mas, aparentemente, foi na cidade de Baltimore, onde ele participou de reuniões na African Methodist Episcopal Church – Bethel [Igreja Metodista Episcopal Africana] e pode se encontrar com homens e mulheres negros e negras. Acesse o material na íntegra em: A Coluna Nossas Histórias é parceria entre a Rede de HistoriadorXs NegrXs, o Geledés e o Acervo Cultune #Haiti #Liberdade #Direitos #SéculoXIX #HistoriadorasNegras #NossasHistórias.
              • #Repost @naosomosalvo • • • • • • A @camaradeputados, o @senadofederal e o @supremotribunalfederal precisam frear a política armamentista da Presidência da República, que coloca em risco nossa segurança e nossa democracia. 72% da população brasileira é contrária à proposta do governo de que é preciso armar a população: precisamos unir nossas forças e vozes contra esses retrocessos! Pressione agora: www.naosomosalvo.com.br As armas que a gente precisa são as que não matam.
              • No próximo sábado, dia 27 de fevereiro, às 17h, as Promotoras Legais Populares- PLPs, realizam uma live para falar sobre ações e desafios durante a pandemia, no canal do YouTube de Geledés Instituto da Mulher Negra.
              • Abdias Nascimento, por Sueli Carneiro “Sempre que penso em Abdias Nascimento o sentimento que me toma é de gratidão aos nossos deuses por sua longa vida e extraordinária história fonte de inspiração de todas as nossas lutas e emblema de nossa força e dignidade. A história política e a reflexão de Abdias Nascimento se inserem no patrimônio político-cultural pan-africanista, repleto de contribuições para a compreensão e superação dos fatores que vêm historicamente subjugando os povos africanos e sua diáspora. Abdias Nascimento é a grande expressão brasileira dessa tradição, que inclui líderes e pensadores da estatura de Marcus Garvey, Aimé Cesaire, Franz Fannon, Cheikh Anta Diop, Léopold Sedar Senghor, Patrice Lumumba, Kwame Nkruman, Amílcar Cabral, Agostinho Neto, Steve Biko, Angela Davis, Martin Luther King, Malcom X, entre muitos outros. A atualidade e a justeza das análises e das posições defendidas por Abdias Nascimento ao longo de sua vida se manifestam contemporaneamente entre outros exemplo, nos resultados da III Conferência Mundial Contra o Racismo, a Discriminação Racial, a Xenofobia e Formas Correlatas de Intolerância, ocorrida em setembro de 2001, em Durban, África do Sul, que parecem inspiradas em seu livro O Genocídio do Negro Brasileiro (1978) e em suas incontáveis proposições parlamentares.Aprendemos com ele tudo de essencial que há por saber sobre a questão racial no Brasil: a identificar o genocídio do negro, as manhas dos poderes para impedir a escuta de vozes insurgentes; a nos ver como pertencentes a uma comunidade de destino, produtores e herdeiros de um patrimônio cultural construído nos embates da diáspora negra com a supremacia branca em toda parte. Qualquer tema que esteja na agenda nacional sobre a problemática racial no presente já esteve em sua agenda política há décadas atrás, nada lhe escapou. Mas sobretudo o que devemos a ele é a conquista de um pensar negro: uma perspectiva política afrocentrada para o desvelamento e enfrentamento dos desafios para a efetivação de uma cidadania afrodescendente no Brasil, o seu mais generoso legado à nossa luta.” 📷Romulo Arruda
              • #Repost @brazilfound • • • • • • InstaLive Junte-se a nós para uma conversa com Januário Garcia, ícone da história do movimento negro no Brasil, enquanto celebramos o mês da história negra (Black History Month).⁠ ⁠ 📆: Terça-feira, 23 de fevereiro ⁠ ⏱: 18 hs horário de Brasília⁠ 📍: Instagram da BrazilFoundation (@brazilfound)⁠ ⁠ Fotógrafo brasileiro, Januário Garcia há mais de 40 anos vem documentando os aspectos social, político, cultural e econômico das populações negras do Brasil. Formado em Comunicação Visual, passou por prestigiados jornais e grandes agências de publicidade do Rio de Janeiro e é autor das fotos de álbuns icônicos de artistas consagrados. ⁠ ⁠ Januário participa de importantes espaços de memória, arte e cultura do povo negro; é co-fundador do Instituto de Pesquisas das Culturas Negras, é membro do Conselho Memorial Zumbi e, atualmente, Presidente do Instituto Januário Garcia, um Centro de Memória Contemporâneo de Matrizes Africanas.⁠ ⁠ *⁠ #BrazilFoundation #mêsdahistórianegra #blackhistorymonth #januáriogarcia #brasil @januariogarciaoficial
              Facebook Twitter Instagram Youtube

              Geledés Instituto da Mulher Negra

              GELEDÉS Instituto da Mulher Negra fundada em 30 de abril de 1988. É uma organização da sociedade civil que se posiciona em defesa de mulheres e negros por entender que esses dois segmentos sociais padecem de desvantagens e discriminações no acesso às oportunidades sociais em função do racismo e do sexismo vigentes na sociedade brasileira.

              Fique em casa

              O portão de Brandemburgo, cartão-postal de Berlim, na Alemanha (Ron Hudson/Creative Commons)

              Jovens jornalistas podem se inscrever para bolsa de estudos na Alemanha

              02/03/2021
              Cartas de mulheres assírias encontradas em escavações revelam sua atuação nas redes de comércio da época (Foto: VANESSA TUBIANA-BRUN)

              As mulheres que chefiavam ‘empresas’ há 4 mil anos

              02/03/2021
              Foto: FABIO MOTTA / Agência O Globo

              Carta dos secretários estaduais de saúde à nação brasileira

              02/03/2021

              1997 - 2020 | Portal Geledés

              Sem resultados
              Ver todos os resultados
              • Home
              • Geledés
                • O Geledés
                • Quem Somos
                • O que fazemos?
                • Projetos em Andamento
                  • PLPs em Ação – Geledés no Enfrentamento ao coronavírus
                • Apoiadores & Parceiros
                • Geledés no Debate
                • Guest Post
                • Gęlędę na tradição yorubá
                • Publicações de Geledés
                • Geledés 30 anos
                • Memória Institucional
                • Worldwide
              • Questões de Gênero
                • Mulher Negra
                • Violência contra Mulher
                • LGBTQIA+
                • Sueli Carneiro
                • Marielle Franco
              • Questão Racial
                • Artigos e Reflexões
                • Casos de Racismo
                • Cotas Raciais
                • Violência Racial e Policial
              • Em Pauta
              • Discriminação e Preconceitos
                • Defenda-se
              • África e sua diáspora
                • Africanos
                • Afro-americanos
                • Afro-brasileiros
                • Afro-brasileiros e suas lutas
                • Afro-canadenses
                • Afro-europeus
                • Afro-latinos e Caribenhos
                • Entretenimento
                • Esquecer? Jamais
                • Inspiradores
                • No Orun
                • Patrimônio Cultural

              1997 - 2020 | Portal Geledés

              Welcome Back!

              Login to your account below

              Forgotten Password?

              Create New Account!

              Fill the forms bellow to register

              All fields are required. Log In

              Retrieve your password

              Please enter your username or email address to reset your password.

              Log In

              Add New Playlist