Alunos da Universidade Federal de Mato Grosso em Rondonópolis, Sul do Estado, e representantes de entidades civis ligados aos movimentos sociais e estudantis fizeram um protesto nesta quarta-feira, 19, durante a sessão da Câmara realizada nesta quarta-feira. Eles levantaram faixas pedindo um basta a violência, em alusão ao caso do estudante africano Toni Bernardo da Silva, que morreu em Cuiabá após ser agredido por policiais.
Segundo a presidente do Movimento Negro, Elaine Aparecida de Oliveira Lopes, o objetivo do protesto é reivindicar justiça no caso de Toni, que era estudante da UFMT. “A Universidade tem demostrado um atitude racista em relação ao caso e isso não podemos admitir” – disse a presidente do Movimento Negro, Elaine Aparecida de Oliveira Lopes.
A presidente do DCE, Pâmella Araújo Balcaçar, comentou que com a ação pretendem conscientizar a população sobre a gravidade do crime contra o estudante. “Na semana passada os agressores foram soltos, porque o crime foi considerado lesão corporal, mas como isso se o estudante foi espancado até a morte. Isso é homicídio qualificado”, diz.
O protesto também reivindicava as Sobrevagas, uma medida aprovada desde 2003, que prevê 30% das vagas reservadas para alunos com baixa renda. “E isso não vem acontecendo no Campus da UFMT de Rondonópolis”, fala Elaine.
Fonte: 24horas News