UBM: “16 dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher”

Prepare-se! Vem aí 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra as Mulheres. A mobilização internacional completa 21 anos e é realizada por causa do 25 de novembro Dia Internacional da Não-Violência contra as Mulheres. No Brasil, os 16 dias de ativismo começou no 20 de Novembro, Dia da Consciência Negra e vai até o 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Em entrevista à Rádio Vermelho, a coordenadora nacional da União Brasileira de Mulheres (UBM), Elza Campos, ressaltou a importância de marcar a violência contra a mulher pela desigualdade de gênero, raça e classe social. Ela lembrou que são sempre as mulheres negras e pobres as maiores vítimas da violência.
A União Brasileira de Mulheres (UBM), nos seus 24 anos de história e de lutas em defesa dos direitos e emancipação da mulher, reafirma seu compromisso com a defesa dos direitos humanos da mulheres como instrumento da construção de um mundo justo, fraterno e solidário. Para tanto, lançou o Manifesto “25 de Novembro – Dia Internacional de Luta pelo fim da Violência contra a Mulher” e está engajada em diversas mobilizações que acontecerão em diversas cidades do país.

O 25 de novembro, Dia Internacional da Não-Violência contra as Mulheres, é marcado pelo assassinato brutal das irmãs Minerva, Pátria e Maria Tereza, pela bravura de “Las Mariposas”, como eram conhecidas, uma vez que utilizavam este nome secreto nas atividades clandestinas, na tentativa da busca pela liberdade política de seu país, a República Dominicana.

Deborah Moreira

Fonte: Correio do Brasil

+ sobre o tema

Thânisia Cruz e a militância que profissionaliza

“O movimento de mulheres negras me ensina muito sobre...

Assistência ao parto avança no Brasil, mas pré-natal ainda preocupa

Dados da maior pesquisa sobre parto e nascimento no...

Cidinha da Silva: ‘Autores brancos são superestimados na cena literária’

Quando Cidinha da Silva empunha a palavra, o mundo se desnuda...

para lembrar

Thânisia Cruz e a militância que profissionaliza

“O movimento de mulheres negras me ensina muito sobre...

Assistência ao parto avança no Brasil, mas pré-natal ainda preocupa

Dados da maior pesquisa sobre parto e nascimento no...

Cidinha da Silva: ‘Autores brancos são superestimados na cena literária’

Quando Cidinha da Silva empunha a palavra, o mundo se desnuda...
spot_imgspot_img

Thânisia Cruz e a militância que profissionaliza

“O movimento de mulheres negras me ensina muito sobre o ativismo como uma forma de trabalho, no sentido de me profissionalizar para ser uma...

Assistência ao parto avança no Brasil, mas pré-natal ainda preocupa

Dados da maior pesquisa sobre parto e nascimento no Brasil mostram avanços expressivos na prática hospitalar. A realização de episiotomia, o corte do canal vaginal com...

Cidinha da Silva: ‘Autores brancos são superestimados na cena literária’

Quando Cidinha da Silva empunha a palavra, o mundo se desnuda de máscaras e armaduras: toda hierarquia prontamente se dissolve sob sua inexorável escrita. Ao revelar...