Uma em cada cinco mulheres britânicas na menopausa pensa em abandonar seu emprego

Enviado por / FonteO Globo

Falta de apoio e flexibilidade das empresas gera insatisfação e pode impactar o mercado de trabalho no Reino Unido, aponta pesquisa

Quase um quinto da força de trabalho feminina que está enfrentando a menopausa pensa em deixar seus empregos, de acordo com uma pesquisa.

O estudo encomendado pelo serviço de cuidados infantis Koru Kids mostrou que a maioria das mulheres não recebe nenhum apoio no trabalho para seus sintomas, e quase um quarto delas está infeliz em seu emprego por causa disso. Cerca de 18% pensam em pedir demissão, segundo a pesquisa com 2.000 mulheres entre 45 e 67 anos.

“As mulheres nunca devem ser expulsas do local de trabalho por causa de sua biologia”, disse Rachel Carrell, fundadora da Koru Kids. “Precisamos apoiar as mulheres mais velhas com flexibilidade no trabalho e apoio de saúde para que elas não saiam do local de trabalho desnecessariamente.”

Os sintomas causados pela menopausa e o tempo que a antecede, perimenopausa, incluem perda de sono e alterações de humor. Eles podem ser tão debilitantes que têm um impacto maior nas carreiras das mulheres do que qualquer outra coisa, exceto ter filhos.

Isso também aumenta as tensões no mercado de trabalho do Reino Unido, onde as vagas de emprego não estão sendo preenchidas devido à falta de pessoal qualificado, aumento dos salários e preocupações com a inflação.

As mulheres que queriam deixar seus empregos citam a pressão, incapacidade de trabalhar com flexibilidade e a falta de compreensão de gestores como os principais motivos pelos quais queriam sair.

Levantamento mostrou que 63% das mulheres entrevistadas na menopausa disseram que seu empregador não tinha nenhuma política de apoio. E uma proporção ainda maior entre as que já tiraram folga por causa de seus sintomas não disseram ao empregador o verdadeiro motivo. 

+ sobre o tema

Mulheres de Axé: caminhando pra resistir!

Desde 2008, uma modificação na lei brasileira considera crime...

Facebook pede desculpas a drag queens por exigência de ‘nome real’ do usuário

A partir de agora, membros da comunidade poderão utilizar...

O feminismo é a minha janela aberta para o mundo

Estamos em 2015, nos 105 anos de um marco...

para lembrar

O amor é uma emoção: Não é eterno, mas pode ser infinito

Para a americana Barbara Fredrickson, uma das maiores autoridades...

Mulheres jornalistas sofreram 78 agressões em 2021, aponta Abraji

Entre janeiro e dezembro de 2021, mulheres jornalistas foram...

Serena relata preconceito por ser mulher negra

A tenista Serena Williams publicou um artigo no site...
spot_imgspot_img

No DR com Demori, Cida Bento debate a desigualdade racial no Brasil

O programa DR com Demori, da TV Brasil, recebe nesta terça-feira (13) a psicóloga e escritora Cida Bento, que já figurou entre as 50...

Esperança Garcia: quem foi a escravizada considerada a 1ª advogada do Brasil

Acredita-se que Esperança Garcia, uma escravizada que vivia em fazenda localizada a 300 quilômetros de onde hoje é Teresina, no Piauí, tivesse apenas 19 anos quando escreveu...

Prêmio Faz Diferença 2024: Sueli Carneiro vence na categoria Diversidade

Uma das maiores intelectuais da História do país, a escritora, filósofa e doutora em educação Sueli Carneiro é a vencedora na categoria Diversidade do...
-+=
Geledés Instituto da Mulher Negra
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.