‘The Walking Dead’: série é acusada de racismo na internet

A série de fantasia “The Walking Dead”, que retornou no domingo passado com a segunda metade da quinta temporada, já foi elogiada pela diversidade de seus personagens. O grupo mais recente de sobreviventes conta com quinze pessoas, dos quais oito são brancos, sendo um deles uma criança. Porém, o último episódio da trama de zumbis levantou críticas de alguns fãs sobre a função dos atores negros e asiáticos. Como os dois personagens centrais são homens brancos, os produtores não poupam as minorias de mortes dramáticas.

no BrasilPost

Quem não viu o novo episódio da quinta temporada da série e não quiser estragar surpresas é melhor deixar este texto aqui. Exibido no domingo nos Estados Unidos e na segunda-feira no Brasil, pelo canal Fox, a série se despediu de um personagem querido do público, o negro Tyreese (interpretado por Chad Coleman), que foi mordido por um zumbi. Desde então, o Twitter foi acometido de comentários de fãs devastados. “O ciclo de The Walking Dead: coloca um negro no elenco, mata outro negro, adiciona mais um negro no roteiro, e o ciclo continua”, escreveu um usuário do microblog.

“Sério, The Walking Dead? Este é o roteiro do primeiro episódio do mês Black History Month?”, disse outro comentário, sobre o mês de fevereiro, em que a cultura negra é celebrada nos Estados Unidos, desde os anos 1970.

Confira outras reações:

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Em entrevista ao site da revista americana Entertainment Weekly, o produtor Gale Anne Hurd defendeu a série e as escolhas das mortes. “Na história da série, matamos muito mais personagens brancos que negros. E acho importante ressaltar que colocamos no elenco dois atores negros que são originalmente brancos na história em quadrinho. No texto original, Bob e Noah são brancos. Mas decidimos contratar os melhores atores”, diz.

Criado por Robert Kirkman, autor dos quadrinhos e roteirista da série na TV, “The Walking Dead” é dono de recordes de audiência. O retorno da nova fase foi visto por mais de 15 milhões de pessoas nos Estados Unidos. No Brasil, a exibição foi adiantada para apenas um dia após o país americano, a fim de evitar os altos índices de pirataria.

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