Levantamento feito pelo laboratório carioca Med-Rio, a partir de 10 mil check-ups feitos por executivos em duas décadas, mostrou que o porcentual de mulheres com altos índices de gordura no sangue subiu de 20% para 50%, e as doenças gástricas entre elas aumentaram de 2% para 18%.
A hipertensão arterial feminina nas empresas pesquisadas passou de 12% em 1990 para 20% neste início de década. Já o tabagismo teve queda de 45% para 35%, mas as mulheres continuam fumando mais do que os homens, que reduziram de 35% para 15% na última década.
A Sociedade Brasileira de Cardiologia também alerta para o aumento de infarto entre as mulheres. Há 50 anos, de cada dez mortes por infarto, nove eram homens e uma mulher. Atualmente essa proporção está em seis homens e quatro mulheres.
Em 2010, 41.211 mulheres foram vítimas de infarto, enquanto os homens ainda lideram com 57.534 mortes. Já entre todas as doenças cardiovasculares, o que inclui, além do infarto, o AVC (derrame), doenças hipertensivas, entre outras, a proporção entre homens e mulheres é quase a mesma. Das 320.074 mortes, 52,43% foram homens e 47,56%, mulheres.
Fonte: R7