Serena Williams é tenista com maior número de ‘Grand Slams’ após vencer a irmã Venus

Serena Williams, aos 35 anos, a número dois mundial, conquistou o seu 23º ‘major’, ao bater na final do Open da Austrália a Venus, por 6-4, 6-4

Do Correio Do Brasil

A tenista norte-americana Serena Williams agradeceu à irmã Venus, que derrotou na final do Open da Austrália. Ela a considerou sua inspiração. Serena tornou-se recordista de títulos de ‘Grand Slam’ na Era Open

Aos 35 anos, a número dois mundial conquistou o seu 23º ‘major’, ao bater na final do Open da Austrália a Venus, por 6-4, 6-4. O feito ocorre 19 anos depois de a mais velha das irmãs Williams tê-la afastado na sua estreia num ‘Grand Slam’, igualmente em Melbourne.

— Gostava de aproveitar este momento para felicitar Venus, ela é uma pessoa fantástica. Nunca teria chegado aos 23 sem ela. Não conseguiria ter um sem ela — disse.

A tenista tem um ‘Grand Slam’ a mais do que a alemã Steffi Graf. E está a um prêmio do recorde global, batido pela australiana Margaret Court.

De Vênus para Serena

Com o troféu nas mãos, Serena, de 35 anos, pediu um aplauso para o regresso – embora não goste da palavra – da irmã. Após vários problemas físicos e de saúde, Vênus conseguiu regressar a uma final de um ‘Grand Slam’. E o faz quase oito anos depois de terem disputado o título em Wimbledon.

— Ela é a minha inspiração, ela é a única razão porque estou aqui hoje e a única razão para existirem as irmãs Williams — afirmou.

Um ano mais velha, Venus também deixou elogios à irmã.

— Serena Williams… Eis a minha irmã mais nova… Parabéns Serena pelo 23º (título) — disse uma emocionada Venus, durante a cerimónia.

Venus lembrou que esteve ao lado da irmã, mesmo que, como aconteceu hoje, tenha perdido muitas vezes para Serena.

— Mas tem sido uma coisa fantástica, as suas vitórias têm sido sempre as minhas vitórias, acho que sabe disso. Naquelas vezes que eu não consegui lá estar, que não cheguei lá, você estavas lá. Estou muitíssimo orgulhosa — concluiu.

+ sobre o tema

São Paulo: Mano Réu e Inquérito fazem show pela vida em praça onde aconteceu chacina

Madrugada da quarta-feira, 16 de abril, véspera da Páscoa....

Tambo e Sisulu. Rebeldes com uma causa ligados a Mandela por cordões umbilicais

Nelson Mandela não lutou sozinho contra o apartheid. A...

Axé, a força que realiza

Não, não se trata aqui do gênero musical baiano,...

No Congo, casas para denunciar as violências sexuais

Por Elise VincentDe Goma (Congo) Barbárie cotidiana Duas...

para lembrar

Para produtores e diretores negros, fazer cinema no Brasil ainda é ‘uma guerra’

Exemplo do problema é personificado em Viviane Ferreira, segunda...

Cumbia chega ao país com mistura eletrônica

Tradicional ritmo latino-americano sai da periferia para ir a...

O olhar da negra

O título acima foi sugerido pelo Val, do grupo...
spot_imgspot_img

Clara Moneke: ‘Enquanto mulher negra, a gente está o tempo todo querendo se provar’

Há um ano, Clara Moneke ainda estava se acostumando a ser reconhecida nas ruas, após sua estreia em novelas como a espevitada Kate de "Vai na...

Podcast brasileiro apresenta rap da capital da Guiné Equatorial, local que enfrenta 45 anos de ditadura

Imagina fazer rap de crítica social em uma ditadura, em que o mesmo presidente governa há 45 anos? Esse mesmo presidente censura e repreende...

Mulheres sambistas lançam livro-disco infantil com protagonista negra

Uma menina de 4 anos, chamada de Flor de Maria, que vive aventuras mágicas embaixo da mesa da roda de samba, e descobre um...
-+=