7 famosos que perderam trabalhos por racismo ou homofobia

Hollywood ainda é um lugar muito preconceituoso – largamente porque o mundo ao redor de Hollywood ainda é um lugar muito preconceituoso, e é um sample da vontade do público dominante que a indústria do cinema busca representar, infelizmente.

por Caio Coletti no Observatório do Cinema

Abaixo, confira famosos que perderam trabalho por racismo ou homofobia:

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JAMIE FOXX | Foxx confessou que foi barrado da produção de um musical durante seus anos de faculdade por ser negro: “Eles precisavam de um tenor, e haviam me visto cantando em algum outro lugar. Então, na verdade, foi a produção do musical que veio até mim – mas eles não me deixaram entrar no palco, eu só podia cantar atrás das cortinas”.

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RUPERT EVERETT | O astro de 59 anos afirmou que perdeu “três em cada quatro” papéis para os quais foi testado por conta de sua sexualidade. Everett classificou Hollywood como “agressivamente heterossexual”, e disse que homens gays são tratados por lá como “cidadãos de segunda classe”.

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DENZEL WASHINGTON | O ano era 1986, e Denzel ainda estava construindo o começo de sua carreira em Hollywood, quando foi oferecido a então exorbitante soma de US$ 600 mil para interpretar um personagem que considerou racista. “Era uma coisa terrível, esse cara negro que estuprava, matava e escapava da punição da lei. Eu acabei recusando o papel, foi um conselho de Sidney [Poitier]”, comentou.

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COLTON HAYNES | Antes de se assumir em 2016, ele era o Roy de Arrow e o Jackson de Teen Wolf. Apesar de continuar nesses papeis, só conseguiu projetos adicionais em American Horror Story e Scream Queens, ambas do produtor (gay) Ryan Murphy. Haynes já falou em entrevistas que se tornou mais difícil conseguir papéis após se assumir.

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TARAJI P. HENSON | Em biografia lançada em 2016, a estrela de Empire e Estrelas Além do Tempo caracterizou o problema do racismo em Hollywood de forma bem franca: “Há mais atrizes negras talentosas do que papéis inteligentes e bacanas para elas. Logo, a maioria de nós é obrigada a catar as migalhas, os papéis ruins, ou morrer de fome”.

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ELLEN DEGENERES | A sitcom dela era uma das mais populares da TV quando se assumiu, em 1997. No ano seguinte, a série seria cancelada – após cinco anos com dificuldade para achar trabalho, ela resolveu aceitar a proposta de um programa diurno na TV aberta, e o resto é história.

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LUKE ELLIOTT | Esse jovem ator americano já começou sua carreira fazendo barulho quanto ao racismo em Hollywood. Segundo ele, é difícil para atores negros começarem sua carreira porque “todos os roteiros que eles nos dão são algum estereótipo de bandido ou alguma comédia escrachada cheia de ofensas”.

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