Machismo e sexismo seguem dentro da publicidade no Brasil

Para desenvolver o estudo foram ouvidas 1,81 mil pesssoas, que sinalizaram setores como o bebidas alcoólicas, vestuário, eletrodomésticos, automotivo e até mesmo serviços públicos como os que mais objetificam a mulher.

Por Paula Cristina Do DCI

Foto: Reprodução/Facebook

O estado de São Paulo foi acusado de machismo ao veicular um jingle do metrô que afirmava que “trem lotado é bom para xavecar as mulheres”. Tradicionalmente conectada a mulheres com pouca roupa e em situações sexistas e machistas, a categoria de cervejas trouxe recentemente uma mudança.

Em 2017, a marca Skol trocou as imagens de mulheres com apelo sexual por releituras de pôsteres antigos produzidas por artistas mulheres.

O lançamento da ação aconteceu no Dia Internacional da Mulher com a assinatura “redondo é sair do seu quadrado”

Apesar de uma boa parte concordar que as marcas estão se adaptando aos movimentos feministas, 63% afirmam o contrário. “Resultado ou não de um discurso politicamente correto, o fato é que a propaganda é avaliada por 49% como distante da realidade do brasileiro.

Apenas 27% conseguem, de alguma forma, identificar-se com seu conteúdo”, diz o CEO da Croma, que fez o estudo, Edmar Bulla.

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