‘Soul rebel’, Bob Marley além de ‘Legend’

Todo mundo conhece Bob Marley. Ou talvez fosse mais correto dizer que Bob Marley é conhecido em todo o mundo. Nesta terça-feira se completam 40 anos do dia em que um câncer matou o músico jamaicano. Dezenas de milhares de pessoas acompanharam seu cortejo fúnebre em Kingston, e por causa da comoção nacional o Parlamento da ilha caribenha adiou por uma semana o debate sobre o orçamento governamental. Em vida, já se falava dele como o primeiro superastro saído do Terceiro Mundo. Mas sua morte prematura, devida pelo menos em parte a que suas crenças religiosas o impediam de receber um tratamento adequado para a sua doença, terminou por transformá-lo numa lenda que nunca se desvaneceu. Ainda hoje ecoa nos lugares mais recônditos do globo. Em muitos países da América Latina, África e Ásia, é um mito muito superior aos Beatles.

Mas, apesar de ter lançado 12 álbuns no mercado mundial entre 1973 e 1981 (sem contar Confrontation, que só saiu após sua morte), a maior parte desse sucesso se deve a uma coletânea póstuma, Legend. O álbum chegou às lojas em 8 de maio de 1984, e inicialmente sua entrada nas listas de vendagem não foi muito chamativa: 58ª posição nos Estados Unidos. Só que nunca mais parou de vender.

Em maio de 2014, entrou pela primeira vez no Top 10 dos EUA. Na verdade, isso se deveu a uma armadilha com a qual os herdeiros do músico não tiveram nada a ver. Para comemorar o 30º aniversário do seu lançamento, a plataforma Google Play pôs o disco à venda durante uma semana por menos de 1 euro (6,36, pelo câmbio atual). Teoricamente essas vendas não deveriam ter sido contabilizadas ―só são contados discos que valem mais de 3 euros―, mas o Google Play havia comprado da gravadora Universal, pelo preço integral, as 40.000 cópias que vendeu naquela semana.

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