Aos 71 anos, a escritora mineira Maria da Conceição Evaristo de Brito, ou, a internacional Conceição Evaristo, é artífice na luta pela afirmação das mulheres negras como produtoras de conhecimentos.
Por Arísia Barros, do Cada Minuto
Em 1990, estreou na literatura com obras publicadas na série Cadernos Negros,.
Militante ativa do movimento negro, Conceição defende a literatura como um ato político!
Existimos!
Somos!
Em junho de 2018, Conceição Evaristo entregou a carta de autoapresentação para concorrer à cadeira de número 7, originalmente ocupada por Castro Alves, na Academia Brasileira de Letras.Não venceu, mas, mobilizou, efevercentemente, os movimentos negros na possibilidade da oportunidade de ocupaçao dos espaços na Academia-conservadora.
Moradora de comunidade de Belo Horizonte e de uma família muito pobre, com nove irmãos, Conceição, é gigante quando afirma que ” imaginário brasileiro, pelo racismo, não concebe reconhecer que as mulheres negras são intelectuais”
Com vários livros lançados no Brasil e exterior , Conceição Evaristo é a representação máxima da mulher preta na literatura e pelo currículo expressivo e afirmativo, o Instituto Raízes de Áfricas solicitou ao deputado estadual, Inácio de Loiola (PDT), a concessão da Medalha do Mérito Zumbi dos Palmares.
Solicitação aceita.
E viva Conceição!