Porto Alegre (RS) – A Defensoria Pública do Rio Grande do Sul participou, nesta sexta-feira (19), no Palácio da Justiça, da assinatura do Acordo de Cooperação Técnica com o Tribunal de Justiça e outras instituições, que institui o Projeto PLP 2.0, um aplicativo desenvolvido para smartphone que auxiliará as mulheres vítimas de violência que estejam sob medidas protetivas. O aplicativo foi idealizado pela Organização Não-Governamental Themis e apresentado ao Poder Judiciário. Com essa ferramenta, o telefone dispara um torpedo para a Brigada Militar, que poderá deslocar uma guarnição para socorrer a vítima, além de gravar o som ambiente.
Para o Defensor Público-Geral, Nilton Arnecke Maria, o aplicativo é um instrumento que vai colaborar com o fortalecimento da Rede de Proteção à Mulher. “É uma satisfação participar desse momento de implantação de mais um instrumento de proteção à mulher. É gratificante ver o fortalecimento da Rede e todas essas instituições unidas para garantir o direito à Justiça”, disse. Participou também da cerimônia a Dirigente do Núcleo de Defesa da Mulher (Nudem), a Defensora Pública Lísia Mostardeiro Velasco Tabajara.
Assinaram o documento, além da Defensoria Pública, o Poder Executivo, por meio da Secretaria da Segurança Pública, Brigada Militar, Polícia Civil, Secretaria de Políticas para as Mulheres, o Ministério Público, a Associação dos Juízes do RS e a ONG Themis – Gênero e Justiça.
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O projeto, vencedor do Desafio Social Google 2013, foi desenvolvido para auxiliar no combate à violência doméstica. A tecnologia, apresentada pela Organização Não-Governamental (ONG) Themis Gênero, Justiça e Direitos Humanos, foi desenvolvida para smartphones, em parceria com o Instituto Geledés, de São Paulo. Inicialmente, o projeto será realizado de forma experimental, no Bairro Restinga, em Porto Alegre e, depois de aperfeiçoado, disponibilizado para as demais Comarcas do Estado.