Apenas Michelle Obama, esposa do ex-presidente democrata Barack Obama, venceria de Donald Trump em um confronto hipotético nas eleições presidenciais de 2024, por 50% a 39%, segundo uma pesquisa Reuters/Ipsos.
Entretanto, Michelle, autora do best-seller de memórias “Becoming”, de 2018, disse repetidamente que não pretende concorrer à Presidência.
Ainda segundo a pesquisa, tanto Trump quanto Joe Biden mantêm 40% das intenções de voto entre os eleitores registrados.
Democratas aparecem atrás de Trump
A vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, está atrás de Trump por um ponto percentual (42% a 43%), uma diferença dentro da margem de erro de 3,5 pontos percentuais da pesquisa Reuters/Ipsos.
Isso torna uma candidatura de Harris estatisticamente tão forte quanto a de Biden.
A vice-presidente saiu da sombra de Biden nos últimos meses, tornando-se uma voz-chave no governo pelos direitos ao aborto. A pesquisa Reuters/Ipsos descobriu que 81% dos eleitores democratas viam Harris de maneira favorável, em comparação com 78% que viam Biden da mesma forma.
A pesquisa perguntou também sobre possíveis confrontos de outros nomes do partido Democrata contra Donald Trump. Estes foram os resultados:
- Donald Trump 42% x 39% Gavin Newsom, governador da Califórnia
- Donald Trump 40% x 36% Andy Beshear, governador de Kentucky
- Donald Trump 41% x 36% Gretchen Whitmer, governadora de Michigan
- Donald Trump 40% x 34% J.B. Pritzker, governador de Illinois
Nenhum dos democratas testados na pesquisa em confrontos diretos contra Trump declarou formalmente candidatura. Além disso, vários desses nomes não são conhecidos em nível nacional.
Cerca de 70% dos democratas na pesquisa disseram que nunca ouviram falar do governador de Kentucky, Andy Beshear. Ainda assim, alguns doadores democratas o veem como um bom candidato, após sua vitória para governador em um estado fortemente republicano.
Assim, Beshear estar atrás de Trump por uma margem estreita na pesquisa ilustrou o quão profundamente os democratas se opõem a Trump.
A pesquisa Reuters/Ipsos, que foi realizada online e entrevistou 1.070 adultos dos EUA em todo o país.
*com informações da Reuters