Um documentário sobre a formação cultural da sociedade brasileira foi rodado, recentemente, em Luanda, por uma equipa brasileira. Trata-se de “Histórias São Histórias”, filme apoiado pelo Instituto Angolano de Cinema, Audiovisual e Multimédia (IACAM), que vai servir de complemento didáctico à disciplina de “História e Cultura Afro-Brasileira”, cadeira obrigatória, desde o ano passado, nas escolas e universidades daquele país.
A grande novidade é o facto de artistas angolanos e agentes culturais angolanos e zungueiras fazerem parte do filme. Entre os participantes contam-se o radialista, músico e poeta Lukeny Fortunato e o director da Companhia de Arte Kussanguluka, Augusto Van-Dúnem. Do Brasil vieram os realizadores Coraci Ruiz e Júlio Matos, o técnico de som Ricardo Zollner e director executivo e director de produção Hidalgo Romero. Sob produção do Laboratório Cisco – Educação e Imagem, de São Paulo, a produção, em Angola esteve a cargo de Jorge Tristão, que tem vasta experiência em produção audiovisual.
O documentário trata da origem histórica comum entre Brasil, Portugal e Angola. O seu motor é a compreensão da identidade cultural brasileira e com este objectivo promover um diálogo entre as três raízes culturais que formam a sociedade brasileira, designadamente indígenas, negros e ocidentais. Gente felicita o IACAM e todos os angolanos que, uma vez mais, contribuíram para a divulgação da cultura angolana.
Fonte: Angonoticias