As melhores e as piores empresas para mulheres e minorias

Segundo ranking, Berkshire Hathaway, de Warren Buffet, é o lugar mais difícil para mulheres e profissionais de minorias crescerem na carreira

^{Indra Nooyi, CEO da Pepsico: única mulher membro de um grupo minoritário a presidir empresas do índice Standard & Poor´s}

Apesar dos avanços das mulheres no topo hierárquico das grandes empresas, algumas companhias e setores continuam fechadas para elas. E, neste quesito, a Berkshire Hathaway, do megainvestidor Warren Buffet, é campeã, segundo levantamento da Calvert.

Numa escala de 0 a 100, a holding conquistou apenas 5 pontos no estudo que avalia itens como igualdade de oportunidades entre gêneros e minorias, diversidade interna, chances de mulheres ou minorias chegar a cargos executivos, entre outros fatores.

“A Berkshire Hathaway não tem uma politica que leva a diversidade em consideração ao identificar indicações para o cargo de diretor”, afirma o estudo. O resultado é claro: apenas duas mulheres, segundo a revista Forbes, ocupam cargos executivos na companhia – mas nenhuma está no topo da hierarquia.

E uma surpresa: apesar de dez anos sob a batuta de Meg Whitman, atual CEO da HP, o eBay marcou apenas 30 pontos na avaliação da consultoria. Com isso, divide a quarta posição entre os piores pra ascensão profissional de mulheres e minorias com a empresa de Software Apache.

Das 100 companhias pesquisadas pela Calvert, apenas 15 possuem mulheres e integrantes de minorias sociais entre os cinco funcionários mais bem pagos. Do total, apenas cinco delas são chefiadas por presidentes mulheres.

O cenário piora quando a mulher faz parte de alguma minoria. Segundo o estudo, apenas 37 companhias possuem diretoras que pertencem a alguma minoria. A PepsiCo, por sua vez, é a única empresa entre as 100 analisadas que tem uma CEO com este perfil. Além de mulher, Indra Nooyi é indiana naturalizada americana.

Fonte: Exame