Envie seu texto para o Portal
sexta-feira, fevereiro 26, 2021
Portal Geledés
  • Home
  • Geledés
    • O Geledés
    • Quem Somos
    • O que fazemos?
    • Projetos em Andamento
      • PLPs em Ação – Geledés no Enfrentamento ao coronavírus
    • Apoiadores & Parceiros
    • Geledés no Debate
    • Guest Post
    • Gęlędę na tradição yorubá
    • Publicações de Geledés
    • Geledés 30 anos
    • Memória Institucional
    • Worldwide
  • Questões de Gênero
    • Todos
    • LGBTQIA+
    • Marielle Franco
    • Mulher Negra
    • Sueli Carneiro
    • Violência contra Mulher
    Pequena manifestação na avenida Paulista em homenagem a Plínio, homossexual assassinado - Marina Garcia/Folhapress

    Justiça adia para maio júri de acusado de matar cabeleireiro por homofobia em 2018

    Foto: AdobeStock

    “Sua raça é resistente à dor”: mulheres relatam racismo em atendimentos médicos

    Camila Moura de Carvalho (Arquivo Pessoal)

    Camila Moura de Carvalho: Por que o feminismo negro?

    Djamila Ribeiro – Filósofa e Escritora “Não é preciso ser negro para se engajar na luta antirracista” (Foto: Victor Affaro)

    Mulheres de Sucesso: Forbes destaca 20 nomes em 2021

    Anielle Franco (Foto: Bléia Campos)

    A importância da proteção de defensores e defensoras de direitos humanos 

    Ilustração/ Thaddeus Coates

    Quando eu descobri a negritude

    Bianca Santana - Foto: João Benz

    Queremos uma presidenta em 2022!

     A24 Studios/Reprodução

    O Homem Negro Vida

    A nigeriana Ngozi Okonjo-Iweala prepara seu discurso após ser nomeada, em sua casa de Potomac, Maryland. (Foto: ERIC BARADAT / AFP)

    A nigeriana Ngozi Okonjo-Iweala será a primeira mulher africana a dirigir a OMC

    Trending Tags

      • Mulher Negra
      • Violência contra Mulher
      • LGBTQIA+
      • Sueli Carneiro
      • Marielle Franco
    • Questão Racial
      • Todos
      • Artigos e Reflexões
      • Casos de Racismo
      • Cotas Raciais
      • Violência Racial e Policial
      Zilda Maria de Paula (à esq.), líder das mães de Osasco e Barueri, conversa com Josiane Amaral, filha da vítima Joseval Silva Imagem: Marcelo Oliveira/UOL

      Defesa de réus de chacina tenta desacreditar mães de vítimas, diz defensora

      Foto: Reprodução/ TV Globo

      Carol Conká, a Karabá do BBB

      Bianca Santana, jornalista, cientista social e pesquisadora - Foto: Bruno Santos/Folhapress

      Notícia sem contexto contribui para o genocídio negro no Brasil, afirma pesquisadora

      Alice Hasters (Foto: Tereza Mundilová/ @terezamundilova)

      Alice Hasters – Por que os brancos gostam de ser iguais

      Geledés

      Família diz que menino morto no Rio foi retirado da porta de casa pela PM

      Foto: Diêgo Holanda/G1

      Perigo: ele nasceu preto

      Foto: Ari Melo/ TV Gazeta

      Moradores carregam corpos e relatam danos psicológicos após ações da PM na Baixada Fluminense

      Keeanga-Yamahtta Taylor (© Don Usner)

      O que o Black Lives Matter diz ao mundo e ao Brasil

      83% dos presos injustamente por reconhecimento fotográfico no Brasil são negros

      Trending Tags

      • #memoriatemcor
      • Artigos e Reflexões
      • Casos de Racismo
      • Cotas Raciais
      • Violência Racial e Policial
    • Em Pauta
    • Discriminação e Preconceitos
      • Todos
      • Casos de Preconceito
      • Defenda-se
      Bandeira do orgulho trans hasteada em São Francisco, nos Estados Unidos. Foto: Flickr (CC)/torbakhopper

      Brasil segue no topo de ranking de assassinatos de pessoas trans no mundo

      Maíra Vida: Advogada, Professora, Conselheira Estadual da OAB BA e Presidenta da Comissão Especial de Combate à Intolerância Religiosa (Foto: Angelino de Jesus)

      Do crente ao ateu, não faltam explicações para o racismo religioso no Brasil

      Foto: Deldebbio

      Prefeito de Duque de Caxias é investigado por intolerância religiosa a crenças de matriz africana

      FÁBIO VIEIRA/ESPECIAL METRÓPOLES

      Após ser alvo de ataques transfóbicos e racistas, Érika Hilton irá processar 50 pessoas

      A parlamentar Laetitia Avia propôs a nova nova lei, enquanto o primeiro-ministro Jean Castex foi ridicularizado por seu sotaque (GETTY IMAGES)

      Por que a França pode criminalizar a discriminação pelo sotaque

      Adolescente de 16 anos foi espancada pelo pai por ser lésbica, na Bahia — Foto: Divulgação/Polícia Civi

      Adolescente é espancada pelo pai na BA e relata que motivo é ela ser lésbica; avó da vítima denunciou homem à polícia

      (Jonathan Alcorn/AFP/)

      Painel trata combate ao racismo como exercício de cidadania e justiça

      Imagem: Geledes

      Racismo Estrutural – Banco é condenado a indenizar cliente por discriminação racial

      GettyImagesBank

      13 palavras e expressões da língua portuguesa para não usar mais

      Trending Tags

        • Defenda-se
      • África e sua diáspora
        • Todos
        • Africanos
        • Afro-americanos
        • Afro-brasileiros
        • Afro-brasileiros e suas lutas
        • Afro-canadenses
        • Afro-europeus
        • Afro-latinos e Caribenhos
        • Entretenimento
        • Esquecer? Jamais
        • Inspiradores
        • No Orun
        • Patrimônio Cultural
        Filipe Nyusi agradeceu ao "povo irmão" da China pelo envio das primeiras vacinas contra a covid-19 Foto: HANNIBAL HANSCHKE

        Covid-19: Moçambique recebe primeiras vacinas da China

        Junior Dantas (Foto: Rodrigo Menezes)

        Websérie “O pequeno herói preto” é lançada no Youtube

        Mary Aguiar (Foto: Imagem retirada do site Bahia.ba)

        Mary Aguiar, primeira juíza negra do país, morre aos 95 anos

        Chiquinha Gonzaga aos 47 anos, em 1984 (Acervo Instituto Moreira Salles/Coleção Edinha Diniz/Ciquinha Gonzaga)

        Negritude de Chiquinha Gonzaga ganha acento em exposição em São Paulo

        Edusa Chidecasse (Foto: Reprodução/ @tekniqa.studios)

        Websérie Bantus entrevista atriz angolana

        Itamar Assumpção/Caio Guatalli

        Itamar Assumpção para crianças

        Lula Rocha, expoente do movimento negro do Espírito Santo - Arquivo pessoal

        Morte: Agregador, articulou cultura e educação no movimento negro

        Chiquinha Gonzaga  Acervo Instituto Moreira Salles/Coleção Edinha Diniz/Divulgação

        Itaú Cultural abre a série Ocupação em 2021 com mostra dedicada à maestrina Chiquinha Gonzaga

        Vacinação contra a Covid-19 dos Quilombolas da comunidade Sucurijuquara, região isolada do Distrito de Mosqueiro, no Pará (Foto: FramePhoto / Agência O Globo)

        Covid-19: maioria da população, negros foram menos vacinados até agora

        Trending Tags

          • Africanos
          • Afro-americanos
          • Afro-brasileiros
          • Afro-brasileiros e suas lutas
          • Afro-canadenses
          • Afro-europeus
          • Afro-latinos e Caribenhos
          • Entretenimento
          • Esquecer? Jamais
          • Inspiradores
          • No Orun
          • Patrimônio Cultural
        Sem resultados
        Ver todos os resultados
        • Home
        • Geledés
          • O Geledés
          • Quem Somos
          • O que fazemos?
          • Projetos em Andamento
            • PLPs em Ação – Geledés no Enfrentamento ao coronavírus
          • Apoiadores & Parceiros
          • Geledés no Debate
          • Guest Post
          • Gęlędę na tradição yorubá
          • Publicações de Geledés
          • Geledés 30 anos
          • Memória Institucional
          • Worldwide
        • Questões de Gênero
          • Todos
          • LGBTQIA+
          • Marielle Franco
          • Mulher Negra
          • Sueli Carneiro
          • Violência contra Mulher
          Pequena manifestação na avenida Paulista em homenagem a Plínio, homossexual assassinado - Marina Garcia/Folhapress

          Justiça adia para maio júri de acusado de matar cabeleireiro por homofobia em 2018

          Foto: AdobeStock

          “Sua raça é resistente à dor”: mulheres relatam racismo em atendimentos médicos

          Camila Moura de Carvalho (Arquivo Pessoal)

          Camila Moura de Carvalho: Por que o feminismo negro?

          Djamila Ribeiro – Filósofa e Escritora “Não é preciso ser negro para se engajar na luta antirracista” (Foto: Victor Affaro)

          Mulheres de Sucesso: Forbes destaca 20 nomes em 2021

          Anielle Franco (Foto: Bléia Campos)

          A importância da proteção de defensores e defensoras de direitos humanos 

          Ilustração/ Thaddeus Coates

          Quando eu descobri a negritude

          Bianca Santana - Foto: João Benz

          Queremos uma presidenta em 2022!

           A24 Studios/Reprodução

          O Homem Negro Vida

          A nigeriana Ngozi Okonjo-Iweala prepara seu discurso após ser nomeada, em sua casa de Potomac, Maryland. (Foto: ERIC BARADAT / AFP)

          A nigeriana Ngozi Okonjo-Iweala será a primeira mulher africana a dirigir a OMC

          Trending Tags

            • Mulher Negra
            • Violência contra Mulher
            • LGBTQIA+
            • Sueli Carneiro
            • Marielle Franco
          • Questão Racial
            • Todos
            • Artigos e Reflexões
            • Casos de Racismo
            • Cotas Raciais
            • Violência Racial e Policial
            Zilda Maria de Paula (à esq.), líder das mães de Osasco e Barueri, conversa com Josiane Amaral, filha da vítima Joseval Silva Imagem: Marcelo Oliveira/UOL

            Defesa de réus de chacina tenta desacreditar mães de vítimas, diz defensora

            Foto: Reprodução/ TV Globo

            Carol Conká, a Karabá do BBB

            Bianca Santana, jornalista, cientista social e pesquisadora - Foto: Bruno Santos/Folhapress

            Notícia sem contexto contribui para o genocídio negro no Brasil, afirma pesquisadora

            Alice Hasters (Foto: Tereza Mundilová/ @terezamundilova)

            Alice Hasters – Por que os brancos gostam de ser iguais

            Geledés

            Família diz que menino morto no Rio foi retirado da porta de casa pela PM

            Foto: Diêgo Holanda/G1

            Perigo: ele nasceu preto

            Foto: Ari Melo/ TV Gazeta

            Moradores carregam corpos e relatam danos psicológicos após ações da PM na Baixada Fluminense

            Keeanga-Yamahtta Taylor (© Don Usner)

            O que o Black Lives Matter diz ao mundo e ao Brasil

            83% dos presos injustamente por reconhecimento fotográfico no Brasil são negros

            Trending Tags

            • #memoriatemcor
            • Artigos e Reflexões
            • Casos de Racismo
            • Cotas Raciais
            • Violência Racial e Policial
          • Em Pauta
          • Discriminação e Preconceitos
            • Todos
            • Casos de Preconceito
            • Defenda-se
            Bandeira do orgulho trans hasteada em São Francisco, nos Estados Unidos. Foto: Flickr (CC)/torbakhopper

            Brasil segue no topo de ranking de assassinatos de pessoas trans no mundo

            Maíra Vida: Advogada, Professora, Conselheira Estadual da OAB BA e Presidenta da Comissão Especial de Combate à Intolerância Religiosa (Foto: Angelino de Jesus)

            Do crente ao ateu, não faltam explicações para o racismo religioso no Brasil

            Foto: Deldebbio

            Prefeito de Duque de Caxias é investigado por intolerância religiosa a crenças de matriz africana

            FÁBIO VIEIRA/ESPECIAL METRÓPOLES

            Após ser alvo de ataques transfóbicos e racistas, Érika Hilton irá processar 50 pessoas

            A parlamentar Laetitia Avia propôs a nova nova lei, enquanto o primeiro-ministro Jean Castex foi ridicularizado por seu sotaque (GETTY IMAGES)

            Por que a França pode criminalizar a discriminação pelo sotaque

            Adolescente de 16 anos foi espancada pelo pai por ser lésbica, na Bahia — Foto: Divulgação/Polícia Civi

            Adolescente é espancada pelo pai na BA e relata que motivo é ela ser lésbica; avó da vítima denunciou homem à polícia

            (Jonathan Alcorn/AFP/)

            Painel trata combate ao racismo como exercício de cidadania e justiça

            Imagem: Geledes

            Racismo Estrutural – Banco é condenado a indenizar cliente por discriminação racial

            GettyImagesBank

            13 palavras e expressões da língua portuguesa para não usar mais

            Trending Tags

              • Defenda-se
            • África e sua diáspora
              • Todos
              • Africanos
              • Afro-americanos
              • Afro-brasileiros
              • Afro-brasileiros e suas lutas
              • Afro-canadenses
              • Afro-europeus
              • Afro-latinos e Caribenhos
              • Entretenimento
              • Esquecer? Jamais
              • Inspiradores
              • No Orun
              • Patrimônio Cultural
              Filipe Nyusi agradeceu ao "povo irmão" da China pelo envio das primeiras vacinas contra a covid-19 Foto: HANNIBAL HANSCHKE

              Covid-19: Moçambique recebe primeiras vacinas da China

              Junior Dantas (Foto: Rodrigo Menezes)

              Websérie “O pequeno herói preto” é lançada no Youtube

              Mary Aguiar (Foto: Imagem retirada do site Bahia.ba)

              Mary Aguiar, primeira juíza negra do país, morre aos 95 anos

              Chiquinha Gonzaga aos 47 anos, em 1984 (Acervo Instituto Moreira Salles/Coleção Edinha Diniz/Ciquinha Gonzaga)

              Negritude de Chiquinha Gonzaga ganha acento em exposição em São Paulo

              Edusa Chidecasse (Foto: Reprodução/ @tekniqa.studios)

              Websérie Bantus entrevista atriz angolana

              Itamar Assumpção/Caio Guatalli

              Itamar Assumpção para crianças

              Lula Rocha, expoente do movimento negro do Espírito Santo - Arquivo pessoal

              Morte: Agregador, articulou cultura e educação no movimento negro

              Chiquinha Gonzaga  Acervo Instituto Moreira Salles/Coleção Edinha Diniz/Divulgação

              Itaú Cultural abre a série Ocupação em 2021 com mostra dedicada à maestrina Chiquinha Gonzaga

              Vacinação contra a Covid-19 dos Quilombolas da comunidade Sucurijuquara, região isolada do Distrito de Mosqueiro, no Pará (Foto: FramePhoto / Agência O Globo)

              Covid-19: maioria da população, negros foram menos vacinados até agora

              Trending Tags

                • Africanos
                • Afro-americanos
                • Afro-brasileiros
                • Afro-brasileiros e suas lutas
                • Afro-canadenses
                • Afro-europeus
                • Afro-latinos e Caribenhos
                • Entretenimento
                • Esquecer? Jamais
                • Inspiradores
                • No Orun
                • Patrimônio Cultural
              Sem resultados
              Ver todos os resultados
              Portal Geledés
              Sem resultados
              Ver todos os resultados

              Caçadas de Pedrinho e decisões judiciais na rede

              13/05/2020
              em Dossiê Monteiro Lobato, Guest Post
              Tempo de leitura: 11 min.

              Fonte: Heloisa Pires Lima[1], enviado para o Portal Geledés
              Adobe

              Adobe

              A aventura para compreender as decisões judiciais do caso Caçadas de Pedrinho, em curso desde 2010, passa pela imprensa, a poderosa e generalista e a segmentada. Mas são as ágeis falas não corporativas do cotidiano virtual que não desistem de pautar o assunto. Como uma espécie de telefone com fio desencapado, fragmentos da notícia daqui e dali em novas combinações acrescidas ou subtraídas de vivências, repassam o aviso. O livro e seu autor e o judiciário são mediadores para a sociedade brasileira pensar seu racismo, que sabemos, é um celeiro de crenças, induz práticas, sendo uma construção social sob entendimentos instantâneos. Mas, os vereditos oficiais explicitam o relacionamento entre as instâncias de poder de nossa república com as demandas da sociedade civil. E, estamos na expectativa do dia 15 de maio de 2020, a ser parâmetro para as novas repercussões.

              Recordando os fatos[2], o MEC representante do poder executivo, no início da peleja estava um governo de esquerda, uma década depois se apresenta como extrema direita. O que não mudou foi o interesse do circuito editorial na polêmica. Observá-la é como retirar finas camadas dos argumentos surgidos ao longo desses anos, para melhor conhecermos a nós mesmos dentro deles.

              Direito à dominação?
              À época do caso, o vínculo de M. Lobato com as doutrinas racistas do período em que viveu foram retomados por ensaios, bem fundamentados, como o de Ana Maria Gonçalves[3]. O mais impactante de sua análise foi a condução da denúncia do racismo chamando a atenção para certo leitor da obra. Vejamos!

              ArtigosRelacionados

              DOMÍNIO PÚBLICO / WIKIMEDIA COMMONS

              A frustrada tentativa de Monteiro Lobato em ganhar mercado nos EUA com livro considerado racista

              29/06/2020
              Imagem retirada do site Não me KAHLO

              Anastácia não será a tutora de Dona Benta

              24/06/2020
              Capa do libro “Caçadas de Pedrinho”

              O Memorial de “Caçadas de Pedrinho” no Supremo Tribunal Federal

              14/05/2020

              A propaganda política baseada em superioridade racial, pró apartheid e a defesa de uma klux klux kan[4] não deixa dúvidas acerca do DNA dogmático na estrutura do pensamento e, por sua vez, impregnada na produção do escritor[5]. Mas, se a perspectiva racista sempre esteve lá, o que mudou para ela ser tão extraordinariamente notada indo acabar no STF?

              O abalo chegou aos produtores de conteúdos para a infância e juventude. Um deles, como lidar com o teor racista de um compêndio do passado em sua circulação no presente? Apesar das idas e vindas embaralhando opiniões, vale notar que o princípio desse raciocínio é o mesmo atino acerca da escravidão de lá detrás agindo hoje em dia. Estaríamos avançando como sociedade?

              Obviamente, não é possível examinar alguma manifestação artística descolada do contexto que a gerou. Sendo o racismo editorial uma faceta do maior, seja de outrora ou agora prevê um modo de conceber o período histórico da ocorrência. O alerta está para enxergá-lo pasteurizado. Imagine uma expressão literária lidando com as ideias hegemônicas do momento. Certamente, as respostas autorais a elas não seriam lineares e muito menos homogêneas. Se um autor é racista então todos desse tempo serão? Esse engano determinista alivia o peso da autoria, eventualmente racista, responsabiliza a época enquanto minimiza a elaboração particular. Da mesma forma, compreender o trecho de uma biobibliografia. Ele é a fotografia, sempre, de um instante. A observação densa pode indicar prevalências porque a criação não se dá no vácuo sendo parte das relações de poder, sem perder de vista a área das publicações.

              Dito isso, do aparente embate entre defesas e ataques à MLobato, o que veio, mesmo, à tona foi a antiga indiferença acerca do leitor do repertório. A minúcia em meio ao turbilhão, provocou um rearranjo na direção do aprendizado sobre a produção atual, no quesito relações raciais. O trabalho, citado, de Ana Maria Gonçalves, foi afirmativo nessa direção desde o título- Lobato: não é sobre você que devemos falar- ampliando de vez, o escopo para perceber o material. Parte do setor foi ágil, outra, demorou e há, ainda, a que não alcançou esse entendimento.

              O aguçamento da observação sobre quem está lendo no passado e no agora, estabelece uma nuança a respeito dos princípios universalistas não darem conta do leitor das parafernálias à disposição. A ausência ou a confecção inadequada seja boneca ou personagem preto, faz mal à saúde do imaginário de todos os leitores. Expõe uma cidadania baseada na branquitude onde o modelo branco não é parte e sim o representante da humanidade.

              Cada habitante de uma narrativa e onde ele está posicionado é uma arquitetura conotada para a humanidade representada por ponto a ponto de vista. A velhinha de origem africana recorrentemente desrespeitada contrasta, na estrutura narrativa, com a grega como lugar do respeito. Sim, é a expressão do pensamento do autor e sobre isso nada se pode fazer. Para além do estudo sobre o que ficou resguardado nas páginas originais, o agravante está na ausência de contrapontos para a representação, em outros livros fornecedores de elementos para o imaginário. E há ainda o problema da escala que igualou a data de nascimento de MLobato,18 de abril, ao Dia Nacional do Livro Infantil:
              “(…) E se tudo isso compõe a obra, o dono dela não é um qualquer. O escritor empreendedor foi se tornando o ícone da produção literária nacional para a gurizada, recebendo todo o apreço como habitante do panteão dos bem letrados. Tanto prestígio pede a atenção para a ordem de grandeza de difusão do repertório e, nele, as estereotipias todas envolvendo os padrões fenotípicos e crenças correlatas. Por esse ângulo, o impacto dessas mídias nas infâncias e juventudes de um país onde a desigualdade impera precisa considerar a escala do amado M. Lobato.”[6]

              Os ilustradores de MLobato, em diferentes épocas, garantem, da mesma forma, narrativas visuais para exame. São argumentos culturais saídos de um tempo as não permanecem lá. Não é da sua, mas das nossas crianças pretas que falamos. A agressão de lá estendida para as daqui se manterá naturalizada? Não! O rei está nu em público.

              A produção editorial é pauta em inúmeras organizações do movimento negro amparadas por uma coletividade não institucionalizada, mas com demandas afiadas na quentura do debate público. Um poucadinho mais de “consciência” do mercado de livros favoreceu (um bocadinho) a presença negra pelos elos da criação. Nunca mais retrocessos?

              Todas as decisões do STF foram conservadoras. Em 2010, o Conselho Nacional de Educação recomendava a inclusão de notas explicativas para o livro circular nos ambientes educativos o que foi homologado pelo ministro Fernando Haddad. Em 2011, o denunciante associado ao Instituto de Advocacia Racial- IARA pediu a anulação dos pareceres emitidos pelo CNE por liberar a adoção do título em escolas públicas, não foi atendido. O processo fica com o ministro Luíz Fux (em quem confiamos!). Em 2012, ele deferiu o ingresso de Joyce Campos Kornbluh e Jerzi Mateusz Kornbluh, herdeiros do escritor Monteiro Lobato, como assistentes do caso. À época, ele justificou a qualidade de herdeiros e de detentores dos direitos autorais da obra de MLobato. É assim como relembrar a vinda de Barack Obama pela primeira vez ao Brasil, sendo exaustivamente entrevistado pela grande imprensa. Entrevistadores negros? Nenhum. Seria racializar o momento, diriam muitos.

              Em 2014, o ministro decide que o material pode seguir sem nota explicativa sobre racismo. Em 2017 ele retira a pauta recolocando-a agora. Do histórico de mandato em mandato, recurso em recurso, agravos regimentais, o paradoxo está posto numa corte que aprovou, por unanimidade, o princípio constitucional das ações afirmativas (2012) considerando o Estatuto da Igualdade Racial aprovado no Congresso (2010). Aliás, que também levou dez anos para ser sancionado.[7]

              E qual a relação entre a mortalidade pelo covid19 e um ingênuo acervo de livros?

              O bom convívio com a lógica racista do repertório lobatiano é uma espécie de – E daí? Aqueles que se colocam indiferentes à violência simbólica negligenciam a prática em submeter leitores negros e manter a naturalização geracional para todas as crianças iniciadas nessa leitura. Há dentro da estrutura da obra um sistema perverso marcando a ferro as representações sociais entre segmentos populacionais espelhados nos personagens. E fora dela, o nome do “grande” escritor que defendeu a segregação racial, exaltou a Kukluxkan, difundiu o movimento eugenista, continua batizando bibliotecas, muitas delas em territórios negros como destacou o artigo de Juliana Correia:

              “(…) obra está nas escolas públicas, especialmente nas periferias, nos morros e favelas, onde as crianças matriculadas são majoritariamente negras. Muitas bibliotecas ou salas de leitura dessas instituições são nomeadas “Monteiro Lobato”, em sua homenagem. No entanto, vale lembrar que se dependesse dele e do movimento que ele integrava essas crianças nem existiriam hoje.[8]

              Falta abrir o escopo para o impacto dessas leituras em condições sociais tão evidentemente distintas. Falta uma práxis crítica que consubstancia projetos de justiça social. Portanto, a relação constitui o devir da sociedade brasileira. Quantos discursos em prol da perfeição no convívio pós covid19 negligenciam as reivindicações da população negra diante do conhecido genocídio em curso? Histórica, mas atualizada no comportamento embasado pelas sombras e potências do imaginário. Desmanchar o direito à dominação internalizado, de segmentos populacionais sobre outros é a luta antirracismo no Brasil em aliança com a que faz sentido em outras diásporas. Temos a rede como instrumento e a importância sistêmica para transformá-la em rede de proteção, de fato de nossa cidadania. E repassá-las para as novas gerações como fazem as histórias.


              [1] –  Dra em Antropologia Social, escreve para crianças desde 1995

              [2] A obra escrita em 1933 teve uma versão adotada em escola do DF. Tudo como dantes no quartel d´Abrantes, não fosse o reparo do técnico em gestão educacional da SEE do Distrito Federal- Antônio Gomes da Costa Neto. A denúncia protocolada na Ouvidoria da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial- Seppir pleiteia, então, o direito de abster a Secretaria de Educação de utilizar livros, material didático ou qualquer outra forma de expressão promotora da prática de racismo na Educação Básica daquela unidade federativa. Na argumentação, observa ainda que para as reedições recentes do livro, os editores consideram as novas regras ortográficas. E como o enredo gira em torno de uma caçada à onça, a atenção ao debate ambiental vem incorporando notas explicativas acerca da Lei de Proteção de Animais Silvestres. A respeito da aquisição e distribuição do título pelo PNBE, o questionamento alega a contradição relacionada ao seguir critérios do próprio programa de leitura do MEC comprometido com metas de identificar fatores geradores de discriminação. 

              A Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial -Seppir solicita consultas ao Conselho Nacional de Educação – CNE. A favor do técnico havia a própria orientação do MEC por uma educação antirracista, uma resposta às demandas dos movimentos negros. Sendo a biblioteca base e um importante apoio no âmbito das políticas públicas, estava já em vigor a Lei 10639/03 e 11.645/08, que incidem sobre a produção de saber acerca das populações negro-africanas e indígenas com vistas, exatamente, a erradicar a série de preconceitos a elas associados. Nas diretrizes para implementar a legislação, os critérios para acervos, não selecionaria obras assentadas em estereotipias raciais. Em 2010, a implementação legal vinha conseguindo pautar questões com histórico de silenciamento. 

              A consulta que chegou ao CNE foi respondida com o parecer (CEB nº 15/2010) sob a relatoria da conselheira Nilma Lino Gomes. Em suas recomendações, o livro poderia ser adotado, com a inclusão de nota explicativa sustentada em estudos “que discutam a presença de estereótipos raciais na literatura” e com a capacitação de educadores para sua utilização “de forma adequada na educação básica”.

              As editoras passariam a ter que produzir nota técnica contextualizando a produção embora, apenas, nas novas impressões.  A reação veio em forma de manchetes que apregoavam estar MLobato sendo caçado, perseguido, queimado e censurado no país. A falsa ideia atribuída ao Parecer fez surgir, de todos os cantos, manifestos em defesa do escritor. Frente à repercussão, o ministro da educação, na época Fernando Haddad, não homologou o Parecer devolvendo-o para reexame. O segundo parecer (CEB nº 6/2011) emitido pelo CNE voltou mais incisivo ainda quanto à responsabilidade do PNBE de seguir seus próprios critérios além de recomendar a contextualização crítica da obra e do autor à luz dos estudos críticos sobre literatura e racismo implicado na formação de educadores ampliando a recomendação para os sistemas de ensino público e privado de todas as localidades, sendo homologado em 2011.

               [http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=8180-pceb006-11-pdf&category_slug=junho-2011-pdf&Itemid=30192 ]

              Porém, o reexame não satisfez o denunciante que associado ao Instituto de Advogacia Racial- IARA pede a anulação dos pareceres emitidos pelo CNE por entender que liberavam a adoção do título. O IARA redefiniu seu encaminhamento e impetrou um mandato de segurança no STF. O processo foi entregue ao ministro Luiz Fux que promoveria reuniões de conciliação entre o impetrante e o MEC, as quais resultaram sem acordo.

              Em 2012, participaram das audiências o secretário de Educação Básica do MEC, Cesar Callegari, e de educação continuada, alfabetização, diversidade e inclusão, Cláudia Dutra alegam que o próximo passo é aprofundar o debate. “Primeiro na formação de professores, segundo nas orientações que chegam às escolas por meio das diretrizes do CNE e do próprio Ministério da Educação. E quando forem compradas novas obras, que tenham essas explicações acerca dos contextos históricos, contextos regionais”

               O IARA ingressa, ainda, na Controladoria Geral da União (CGU) com uma representação para investigar a compra do livro Negrinha pelo Ministério da Educação (MEC) que pelo conteúdo racista e não poderia ter sido adquirido com recursos públicos.

              Em outubro do mesmo ano, o ministro Fux deferiu o ingresso, como assistentes, de Joyce Campos Kornbluh e Jerzi Mateusz Kornbluh, herdeiros do escritor Monteiro Lobato.  À época, Fux levou em conta a qualidade de herdeiros e de detentores dos direitos autorais da obra de Lobato.

              Anos mais tarde, em 2014, Fux negou seguimento ao Mandato de Segurança justificando entender que a Constituição Federal não autoriza o STF a julgar Mandado de Segurança contra ato de ministro de Estado (apenas contra atos do presidente da República, dos presidentes da Câmara e do Senado, do Tribunal de Contas de União, do PGR e do próprio STF). Diante da decisão, foram interpostos agravos regimentais, que seriam julgados em 2017, se não tivessem sido retirados da pauta a serem retomados em 15/05/2020. Por meio virtual, o processo está previsto para terminar na quinta, 21.

              [3] Gonçalves, Ana Maria Não é sobre você que devemos falar. In Biscoito fino e a massa. Disponível: https://www.geledes.org.br/ana-maria-goncalves-lobato-nao-e-sobre-voce-que-devemos-falar/

              [4] Monteiro Lobato e o racismo. Revista Bravo. Edição 165 – Maio 2011 http://bravonline.abril.com.br/materia/monteiro-lobato-e-o-racismo#image=165-capa-racismo-1-g

              [5] A Revista Geledes conserva uma memória importante de artigos sobre o tema: Dossie Monteiro Lobato. https://www.geledes.org.br/areas-de-atuacao/educacao/dossie-monteiro-lobato/

              [6] https://revistaemilia.com.br/quando-a-afro-bibliodiversidade-le-monteiro-lobato/

              [7] A proposta de construção de um Estatuto da Igualdade Racial foi originalmente oferecida pelo então deputado Paulo Paim, em junho de 2000. Apresentada como fruto do debate do movimento negro, a redação original do PL no 3.198/2000 reunia, em 36 artigos, propostas nas áreas da saúde, educação, trabalho, cultura, esporte, lazer, acesso à terra e à justiça. O trâmite no Congresso

              [8] https://almapreta.com/editorias/o-quilombo/monteiro-lobato-um-pai-eugenista?fbclid=IwAR0qF5xrF8aT9WMKxe72O8k8JXF0ZnU-sMr_sp2sk7AJBIKyEqs42sKM9Xc

               

               

              Leia Também:

              Dossiê Monteiro Lobato

              Tia Nastácia: o STF julga, dia 15, livro de Monteiro Lobato

              Monteiro Lobato: Cuidados pedagógicos – Por: ANA PAULA BRANDÃO e HELOÍSA PIRES LIMA

               


              ** Este artigo é de autoria de colaboradores ou articulistas do PORTAL GELEDÉS e não representa ideias ou opiniões do veículo. Portal Geledés oferece espaço para vozes diversas da esfera pública, garantindo assim a pluralidade do debate na sociedade.

              Tags: Caçadas de Pedrinhodossiê monteiro lobatoHeloisa PiresMonteiro Lobato
              PLPs em Ação - Geledés no enfrentando ao corona virus PLPs em Ação - Geledés no enfrentando ao corona virus PLPs em Ação - Geledés no enfrentando ao corona virus
              Postagem Anterior

              Nos 60 anos de ‘Quarto de despejo’, autoras da Flup escrevem à Carolina de Jesus

              Próxima Postagem

              Em dia de live do Cidade Negra, Toni Garrido fala de preconceito: ‘Às vezes, me sinto ET’

              Deixe um comentário abaixo, sua contribuição é muito importante.

              Artigos Relacionados

              DOMÍNIO PÚBLICO / WIKIMEDIA COMMONS
              Dossiê Monteiro Lobato

              A frustrada tentativa de Monteiro Lobato em ganhar mercado nos EUA com livro considerado racista

              29/06/2020
              Imagem retirada do site Não me KAHLO
              Artigos e Reflexões

              Anastácia não será a tutora de Dona Benta

              24/06/2020
              Capa do libro “Caçadas de Pedrinho”
              Dossiê Monteiro Lobato

              O Memorial de “Caçadas de Pedrinho” no Supremo Tribunal Federal

              14/05/2020
              WIKIMEDIA COMMONS
              Casos de Racismo

              Tia Nastácia: o STF julga, dia 15, livro de Monteiro Lobato

              11/05/2020
              Artigos e Reflexões

              O que foi o movimento de eugenia no Brasil: tão absurdo que é difícil acreditar

              16/07/2017
              Heloisa_Pires_Lima_SeObamaFosseBrasileiro
              Mulher Negra

              Histórias da Preta: Homenagem à Heloisa Pires Lima

              12/02/2016
              Próxima Postagem
              Toni Garrido (Foto: Léo Caldas/Instagram @leocaldas)

              Em dia de live do Cidade Negra, Toni Garrido fala de preconceito: 'Às vezes, me sinto ET'

              Últimas Postagens

              Seminário do CNJ apresentoua desigualdades a superar no acesso à Justiça (Foto: CNJ)

              Seminário do CNJ apontou desigualdades a superar no acesso à Justiça

              26/02/2021

              Justiça adia para maio júri de acusado de matar cabeleireiro por homofobia em 2018

              Covid-19: Moçambique recebe primeiras vacinas da China

              Defesa de réus de chacina tenta desacreditar mães de vítimas, diz defensora

              Websérie “O pequeno herói preto” é lançada no Youtube

              Carol Conká, a Karabá do BBB

              Artigos mais vistos (7dias)

              Foto: Reprodução/ TV Globo

              Carol Conká, a Karabá do BBB

              25/02/2021
              Douglas Belchior (Foto: Marlene Bargamo/Folhapress)

              O Império Globo e o seu Coliseu, o BBB

              14/02/2021

              52 nomes africanos femininos e masculinos para o seu bebê

              31/03/2020
              iStockphoto

              Aprenda definitivamente a usar a vírgula com 4 regras simples

              10/06/2015

              83% dos presos injustamente por reconhecimento fotográfico no Brasil são negros

              22/02/2021

              Twitter

              Facebook

              • Para fechar fevereiro, a coluna Nossas Histórias vem com a assinatura da historiadora Bethania Pereira, que nos convida a pensar sobre as camadas de negação da história do Haiti. Confira um trecho do artigo do artigo"O Pioneirismo haitiano nas lutas pela liberdade no Atlântico"."A partir de 1824, o presidente Jean-Pierre Boyer passou a oferecer terras e cidadania para os imigrantes exclusivamente negros, vindos dos Estados Unidos. Ao chegar no Haiti, as pessoas teriam acesso a um lote de terra, ferramentas e, após um ano, receberiam a cidadania haitiana. A fim de fazer seu projeto reconhecido, Boyer enviou Jonathas Granville como seu representante oficial para os Estados Unidos. Lá, Granville pode se reunir com afro-americanos de diferentes locais mas, aparentemente, foi na cidade de Baltimore, onde ele participou de reuniões na African Methodist Episcopal Church – Bethel [Igreja Metodista Episcopal Africana] e pode se encontrar com homens e mulheres negros e negras. Acesse o material na íntegra em: A Coluna Nossas Histórias é parceria entre a Rede de HistoriadorXs NegrXs, o Geledés e o Acervo Cultune #Haiti #Liberdade #Direitos #SéculoXIX #HistoriadorasNegras #NossasHistórias.
              • #Repost @naosomosalvo • • • • • • A @camaradeputados, o @senadofederal e o @supremotribunalfederal precisam frear a política armamentista da Presidência da República, que coloca em risco nossa segurança e nossa democracia. 72% da população brasileira é contrária à proposta do governo de que é preciso armar a população: precisamos unir nossas forças e vozes contra esses retrocessos! Pressione agora: www.naosomosalvo.com.br As armas que a gente precisa são as que não matam.
              • No próximo sábado, dia 27 de fevereiro, às 17h, as Promotoras Legais Populares- PLPs, realizam uma live para falar sobre ações e desafios durante a pandemia, no canal do YouTube de Geledés Instituto da Mulher Negra.
              • Abdias Nascimento, por Sueli Carneiro “Sempre que penso em Abdias Nascimento o sentimento que me toma é de gratidão aos nossos deuses por sua longa vida e extraordinária história fonte de inspiração de todas as nossas lutas e emblema de nossa força e dignidade. A história política e a reflexão de Abdias Nascimento se inserem no patrimônio político-cultural pan-africanista, repleto de contribuições para a compreensão e superação dos fatores que vêm historicamente subjugando os povos africanos e sua diáspora. Abdias Nascimento é a grande expressão brasileira dessa tradição, que inclui líderes e pensadores da estatura de Marcus Garvey, Aimé Cesaire, Franz Fannon, Cheikh Anta Diop, Léopold Sedar Senghor, Patrice Lumumba, Kwame Nkruman, Amílcar Cabral, Agostinho Neto, Steve Biko, Angela Davis, Martin Luther King, Malcom X, entre muitos outros. A atualidade e a justeza das análises e das posições defendidas por Abdias Nascimento ao longo de sua vida se manifestam contemporaneamente entre outros exemplo, nos resultados da III Conferência Mundial Contra o Racismo, a Discriminação Racial, a Xenofobia e Formas Correlatas de Intolerância, ocorrida em setembro de 2001, em Durban, África do Sul, que parecem inspiradas em seu livro O Genocídio do Negro Brasileiro (1978) e em suas incontáveis proposições parlamentares.Aprendemos com ele tudo de essencial que há por saber sobre a questão racial no Brasil: a identificar o genocídio do negro, as manhas dos poderes para impedir a escuta de vozes insurgentes; a nos ver como pertencentes a uma comunidade de destino, produtores e herdeiros de um patrimônio cultural construído nos embates da diáspora negra com a supremacia branca em toda parte. Qualquer tema que esteja na agenda nacional sobre a problemática racial no presente já esteve em sua agenda política há décadas atrás, nada lhe escapou. Mas sobretudo o que devemos a ele é a conquista de um pensar negro: uma perspectiva política afrocentrada para o desvelamento e enfrentamento dos desafios para a efetivação de uma cidadania afrodescendente no Brasil, o seu mais generoso legado à nossa luta.” 📷Romulo Arruda
              • #Repost @brazilfound • • • • • • InstaLive Junte-se a nós para uma conversa com Januário Garcia, ícone da história do movimento negro no Brasil, enquanto celebramos o mês da história negra (Black History Month).⁠ ⁠ 📆: Terça-feira, 23 de fevereiro ⁠ ⏱: 18 hs horário de Brasília⁠ 📍: Instagram da BrazilFoundation (@brazilfound)⁠ ⁠ Fotógrafo brasileiro, Januário Garcia há mais de 40 anos vem documentando os aspectos social, político, cultural e econômico das populações negras do Brasil. Formado em Comunicação Visual, passou por prestigiados jornais e grandes agências de publicidade do Rio de Janeiro e é autor das fotos de álbuns icônicos de artistas consagrados. ⁠ ⁠ Januário participa de importantes espaços de memória, arte e cultura do povo negro; é co-fundador do Instituto de Pesquisas das Culturas Negras, é membro do Conselho Memorial Zumbi e, atualmente, Presidente do Instituto Januário Garcia, um Centro de Memória Contemporâneo de Matrizes Africanas.⁠ ⁠ *⁠ #BrazilFoundation #mêsdahistórianegra #blackhistorymonth #januáriogarcia #brasil @januariogarciaoficial
              • Hoje é o dia nacional de luta por um auxílio emergêncial de 600 reais até o fim da pandemia! Fortaleça em todas as redes: #AuxilioEmergencial600reais #AteOFimDaPandemia #VacinaParaTodesPeloSUS Acompanhe os atos: https://coalizaonegrapordireitos.org.br/ato-nacional-pelo-auxilio-emergencial/
              • "As estratégias de liberdade desempenhadas pelos escravizados tiveram muitas dinâmicas. Em algumas oportunidades, era a carta de alforria o recurso daqueles que buscavam conquistar a saída da escravidão." Leia o artigo do historiador Igor Fernandes de Alencar, para a coluna
              • "Os ares colonizatórios destroem nossos pulmões. A população negra no mundo vem sendo asfixiada desde o processo de escravidão que mortificou as almas e os corpos do povo negro para dar “vida” a um novo modo de existência que podem ser compreendidos como mutações coloniais." Leia o Guest Post de Francélio Ângelo de Oliveira em www.geledes.org.br
              Facebook Twitter Instagram Youtube

              Geledés Instituto da Mulher Negra

              GELEDÉS Instituto da Mulher Negra fundada em 30 de abril de 1988. É uma organização da sociedade civil que se posiciona em defesa de mulheres e negros por entender que esses dois segmentos sociais padecem de desvantagens e discriminações no acesso às oportunidades sociais em função do racismo e do sexismo vigentes na sociedade brasileira.

              Fique em casa

              Seminário do CNJ apresentoua desigualdades a superar no acesso à Justiça (Foto: CNJ)

              Seminário do CNJ apontou desigualdades a superar no acesso à Justiça

              26/02/2021
              Pequena manifestação na avenida Paulista em homenagem a Plínio, homossexual assassinado - Marina Garcia/Folhapress

              Justiça adia para maio júri de acusado de matar cabeleireiro por homofobia em 2018

              26/02/2021
              Filipe Nyusi agradeceu ao "povo irmão" da China pelo envio das primeiras vacinas contra a covid-19 Foto: HANNIBAL HANSCHKE

              Covid-19: Moçambique recebe primeiras vacinas da China

              26/02/2021

              1997 - 2020 | Portal Geledés

              Sem resultados
              Ver todos os resultados
              • Home
              • Geledés
                • O Geledés
                • Quem Somos
                • O que fazemos?
                • Projetos em Andamento
                  • PLPs em Ação – Geledés no Enfrentamento ao coronavírus
                • Apoiadores & Parceiros
                • Geledés no Debate
                • Guest Post
                • Gęlędę na tradição yorubá
                • Publicações de Geledés
                • Geledés 30 anos
                • Memória Institucional
                • Worldwide
              • Questões de Gênero
                • Mulher Negra
                • Violência contra Mulher
                • LGBTQIA+
                • Sueli Carneiro
                • Marielle Franco
              • Questão Racial
                • Artigos e Reflexões
                • Casos de Racismo
                • Cotas Raciais
                • Violência Racial e Policial
              • Em Pauta
              • Discriminação e Preconceitos
                • Defenda-se
              • África e sua diáspora
                • Africanos
                • Afro-americanos
                • Afro-brasileiros
                • Afro-brasileiros e suas lutas
                • Afro-canadenses
                • Afro-europeus
                • Afro-latinos e Caribenhos
                • Entretenimento
                • Esquecer? Jamais
                • Inspiradores
                • No Orun
                • Patrimônio Cultural

              1997 - 2020 | Portal Geledés

              Welcome Back!

              Login to your account below

              Forgotten Password?

              Create New Account!

              Fill the forms bellow to register

              All fields are required. Log In

              Retrieve your password

              Please enter your username or email address to reset your password.

              Log In

              Add New Playlist

              Utilizamos cookies para fornecer uma melhor experiência para os visitantes do Portal Geledés. Ao prosseguir você aceita os termos de nossa Política de Privacidade.OKVer Política de Privacidade