A vida do ator Antonio Pitanga, pai da atriz Camila Pitanga é tema do documentário que estreia no festival de cinema do Rio de Janeiro 2016
Do iG
Artista da época mais inquietante do cinema brasileiro, Antonio Pitanga ganha documentário que retorna no tempo para investigar o percurso estético, político e existencial do ator do Cinema Novo. Através das suas interpretações históricas, Pitanga construiu uma narrativa mitológica própria que está documentada em mais de 60 filmes que participou durante a sua carreira.
A direção do filme ficou por conta de Beto Brant, o mesmo de “Eu Receberia A Pior Notícia Dos Seus Próprios Lábios”, lançado em 2012. Além disso, a atriz da novela “Velho Chico” e filha do homenageado, Camila Pitanga, também atuou como diretora do documentário. Essa é a sua estreia na direção de longas. A produção ficou por conta de Renato Ciasca, que também participou de “Eu Receberia A Pior Notícia Dos Seus Próprios Lábios” com Brant.
O grupo Ilú Obá De Min ficou como responsável para a produção da música original. Conhecidas por disseminar a cultura negra e por levar os tambores às mãos das mulheres, o grupo reproduziu a música Cavalaria de Ogun para representar o documentário, entrando portando, na sua ficha técnica.
O documentário, que tem como distribuidora a ELO Company, será exibido no Festival do Rio 2016 no dia 15 de outubro, no Cine ODEON com a presença dos diretores, do produtor e de Antonio Pitanga. Haverá reprise do filme nos dias 16 e 19, no Reserva Cultural Niterói e no Ponto Cine, respectivamente. O longa só chegará ao circuito comercial em fevereiro de 2017.