Cartados pós-graduados em apoio a Dilma Rousseff (Assine se Apoiar)

Caso concorde com os termos da carta, favor assinar e responder esse email com seu nome, programa de pós-graduação e instituição.

Por favor, precisamos de sua ajuda na divulgação desta carta.

Quem assinar envia cópia para [email protected].

===================================================================================================

CARTA DOS PÓS-GRADUANDOS

Pós-graduandos das diversas universidades e institutos de pesquisa do Brasil, vimos a público testemunhar o novo momento em que vive a educação, ciência e tecnologia em nosso país e a necessidade de se manter esse rumo de valorização permanente do conhecimento e inovação, inaugurado no governo Lula/Dilma Rousseff.

Importante, seguindo a tradição científica, fazer uma comparação, baseada em dados reais, sobre os últimos governos no que tange à política científica.

Fomos testemunhas de um período de oito anos de governo Fernando Henrique Cardoso e José Serra em que não houve sequer um reajuste nas bolsas de pós-graduação e de Iniciação Científica. Nenhuma universidade foi criada e tampouco houve concursos para professores efetivos. O diálogo entre o Ministério da Educação e da Ciência e Tecnologia, bem como suas agências (Capes e CNPq) com os pós-graduandos e suas entidades representativas, inexistiu. O Plano Nacional de Pós-graduação (PNPG) foi abandonado. O investimento em C&T jamais superou a taxa de 1% do Produto Interno Bruto (PIB). A taxa de bancada e o auxílio-tese foram extintos. Professores eram desvalorizados e greves eram sentidas todos os anos. Os reflexos desse descaso com a C&T são perceptíveis até os dias atuais.

Já nos oito anos de Governo Lula e Dilma Rousseff, presenciamos três reajustes de bolsas de pós-graduação e Iniciação Científica. A bolsa de Iniciação Cientifica Júnior (voltada a estudantes do ensino médio) foi implantada. Criou-se 14 novas universidades e houve expansão de diversos campi (além da efetivação dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia) com milhares de vagas para professores e pesquisadores sendo abertas cotidianamente. O diálogo democrático foi retomado. Já estamos na consecução do segundo Plano Nacional de Pós-graduação sob os auspícios do governo Lula. O Investimento em C&T já está na ordem dos 2% do PIB. A taxa de bancada, por parte do CNPq, foi retomada e as mulheres pós-graduandas foram beneficiadas com a prorrogação das bolsas em caso de gravidez (“licença-maternidade”). Professores estão sendo mais valorizados e como reflexo vivemos um período de maior tranquilidade nas universidades e institutos de pesquisa federais.

Claro que muitos avanços ainda se fazem sentir. Mas foi notório, incisivo e contundente a ampliação nos investimentos em ciência e tecnologia nacional no governo Lula.

Em defesa da continuidade destas políticas e em repúdio ao receituário neoliberal passado, reafirmamos nosso compromisso EM DEFESA DA CIÊNCIA NACIONAL, defendendo que o Brasil siga no rumo das mudanças, com Dilma Rousseff presidente da Nação.

São Paulo, 13 de outubro de 2010.

Elisangela Lizardo – Mestre em educação – PUC/SP e presidente da Associação Nacional de Pós-graduandos (ANPG)

Luciano Rezende Moreira – Doutorando em Fitotecnia – UFV. Ex-presidente da Associação Nacional de Pós-graduandos (ANPG), gestão: 2002-2003 e 2004-2005.

Elisa de Campos Borges – Doutoranda em Historia Social – UFF. Ex presidente da Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG), gestão 2005-2006.

Juliana Gonçalves Vidigal – Doutoranda em Engenharia de Alimentos – UFV. Professora do IFF.

Júlio Alves da Silva Neto – Biólogo e mestrando em farmacologia pela UNIFESP. Diretor de Políticas Educacionais da ANPG.

Deusa Maria de Sousa – Doutoranda em história – UFSC.

Angélica Karlla Marques Dias – Doutoranda em Ciências Sociais – PUC/SP

Antônio F. C. Arapiraca – Doutorando em Física – UFMG, professor do CEFET/MG e ex-vice-presidente Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG), gestão 2004-2005.

Tauanne Dias Amarante – Mestranda em Física – UFMG .

Lívia Siman Gomes – Doutoranda em Física – UFMG .

Diego da Cunha Carvalho – Mestrando em Física – UFMG.

Daniel Bretas Roa – Doutorando em Física – UFMG .

Fernando Pereira de Faria – Doutorando em Física – UFMG .

Leonardo Gabriel Diniz – Doutorando em Física – UFMG, professor do CEFET-MG .

Jose Geraldo Gonçalves de Oliveira Júnior – Doutorando em Física pela UFMG e Professor da UFRB .

Antonio Lafayette Lins Freire Vasconcellos – Mestrando em Física – UFBA

Emanuel Lins Freire Vasconcellos – Mestrando em Direito Público – UFBA / Advogado

 

 

Fonte: Lista Racial

+ sobre o tema

Contas públicas são disfuncionais porque há muita pobreza e privilegiados

No pronunciamento aos queridos brasileiros e às queridas brasileiras,...

PEC contra aborto isola Brasil na América do Sul

Com a aprovação, na quarta-feira, pela Comissão de Constituição...

População em favelas cresce 43,5% em 12 anos; desigualdade esteve na pauta do G20

Se todas as favelas brasileiras formassem um estado, ele...

Salário mínimo, PIS/Pasep, militares, IR e BPC: governo detalha pacote fiscal

O governo detalhou as medidas do pacote fiscal que...

para lembrar

AUDIÊNCIA PÚBLICA: 24/11 – Debate sobre o Estatuto da Igualdade Racial

Fonte: Lista-Racial- Dois requerimentos de audiência pública foram aprovados...

A mulher mais esperada da minha vida

Ou como Isaac B. Singer dá o norte a...

Marta Suplicy lidera corrida ao Senado em SP, aponta Ibope

Orestes Quércia (PMDB) aparece em segundo lugar, com 20%. Levantamento...

O incrível hulk negro

Por: Zarcillo Barbosa   Hoje vou torcer para Mário...

Mapa da Desigualdade de São Paulo: quem mora na periferia vive 24 anos a menos do que morador de bairro nobre

Quem mora na periferia de São Paulo vive em média 24 anos a menos do que o morador de um bairro nobre da capital...

Ideologia de morte e violência incentivada por PM é o fim da educação

As imagens de estudantes repetindo cantos de morte e violência que circularam nas redes são aterradoras e demostram que a ideologia de muitos colégios militares têm...

Brasil gasta com pobres, mas não investe neles

Uma ironia das políticas públicas brasileiras está no contraste entre aquilo que gastamos com os pobres e o que efetivamente se investe neles. O...
-+=