Começa no Rio o Festival de Arte e Cultura da Diversidade

Em parceria com a Superintendência de Saúde Mental, da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro (SMS-RJ), e Escola de Educação Física da Universidade Federal do Rio de Janeiro, o Instituto de Psiquiatria da UFRJ abriu hoje (24)  a quinta edição do Festival de Arte e Cultura da Diversidade. O evento ocorre no Colégio Brasileiro de Altos Estudos da UFRJ (CBAE), na Urca, zona sul da cidade, até o próximo dia 26, incluindo atividades artísticas e culturais e debates sobre diversidades cultural, social e racial.

Do: Jb

O festival é o prosseguimento do trabalho em conjunto com o Hip Hop é Redução de Danos, atualmente em sua quarta edição. Ele objetiva debater temas considerados importantes para saúde mental, entre eles autonomia, direitos e acessibilidade, conforme informou a psicóloga Carmen Lúcia Feitosa, articuladora de Saúde Mental da Coordenação de Área Programática da Zona Sul (Cap2.1), ligada à Secretaria Municipal de Saúde.

A programação é diversificada. Pela manhã, ocorreu a oficina de arte Com o que sonham as crianças?, coordenada pelos centros de Atenção Psicossocial Infanto Juvenil, da Rede de Saúde Mental. Entre outras atividades, inicialmente houve debates sobre cultura, direitos e autonomia, além da apresentação de atores com síndrome de Down.

Para amanhã (25), está programado show da Banda Harmonia Enlouquece e dos blocos carnavalescos Tá Pirando, Pirado, Pirou e Loucura Suburbana e ainda adaptação do texto O inspetor-geral, de Nicolai Gogol, pelo grupo de teatro do Instituto Benjamin Constant. Outras atrações incluem rodas de capoeira e samba, musicais, poesia, debates sobre educação, direitos, geração de renda e acessibilidade.

Na quarta-feira (26), durante toda a manhã, ocorrerá uma oficina de grafitagem. Paralelamente, haverá o lançamento do Manual de Direitos e Deveres dos Usuários e Familiares em Saúde Mental e Drogas.

Carmen Lúcia Feitosa adiantou que, das mesas de debates, sairão documentos que contribuirão para aperfeiçoar o trabalho dos serviços de saúde. “A ideia é que tenhamos cada vez mais recursos e ações voltados para o público que queremos incluir em nossos serviços. Em cada unidade de saúde, pensamos ter esse trabalho de forma integral”, acrescentou.

O público preferencial das discussões são pacientes de saúde mental e do Programa de Redução de Danos, que engloba dependentes de drogas, pessoas hipertensas e diabéticas e as que tenham desenvolvido síndromes como hipertensão e pânico.

+ sobre o tema

Menos de 1% dos municípios do Brasil tem só mulheres na disputa pela prefeitura

Em 39 cidades brasileiras, os eleitores já sabem que...

Prostituição e direito à saúde

Alexandre Padilha errou. Realizar campanhas de saúde pública é...

10 desenhos infantis inteligentes e que promovem a igualdade

Helena tem um ano e oito meses, um bebê,...

para lembrar

Mercado de Trabalho – 13 de Maio: data para refletir

O que as empresas que atuam no Brasil podem...

Você vai voltar aos anos 1970 com ‘The Get Down’, nova série da Netflix

Globos espelhados, grafites, penteados black power, DJs e números...

Pela primeira vez em 380 anos, Harvard tem maioria ‘não branca’ de calouros

Entre os calouros que iniciam o ano letivo neste...

Carta dos docentes negras e negros da USP: Pelo direito á diversidade na USP!

Docentes negras e negros da Universidade de S. Paulo...

A Sombra do Sonho de Clarice

O longa-metragem convidado para ser exibido no Lanterna Mágica no dia 21 de março foi O Sonho de Clarice, de Fernando Gutierrez e Guto...

Beyoncé diz que seu novo disco nasceu de experiência de rejeição no country

Beyoncé divulgou nesta terça-feira (19) a capa do seu novo disco "Cowboy Carter", o segundo capítulo de uma coleção que começou com "Renaissance", de...

Rastafári, o movimento religioso que começou na Jamaica e se espalhou pelo mundo graças ao reggae e Bob Marley

Cerca de 100 mil pessoas explodiram de alegria quando o avião que transportava o imperador etíope Haile Selassie pousou no aeroporto de Kingston, na Jamaica, em...
-+=