Crescimento pardo e preto reflete avanço na luta contra o racismo

Comparando com 1991, os pardos aumentaram de 42,5% para os atuais 45,3%, enquanto a população branca teve um recuo de 51,6% para 43,5%. O expressivo crescimento da população preta, que dobrou desde 1991, atingindo 10,2%, destaca-se como um marco importante.

FONTEDo Bancários da Bahia
Foto: CRIS FAGA/NURPHOTO VIA GETTY IMAGES

Os dados do Censo 2022 revelam uma mudança na demografia brasileira, marcada pelo aumento da população que se autodeclara parda, atingindo 45,3%, e pelo crescimento dos que se veem como pretos, dobrando para 10,2%. Pela primeira vez desde 1991, os pardos são a maioria.  

Os números do Censo mostram que 92,1 milhões se declararam pardos, 88,2 milhões brancos, 20,6 milhões pretos, 1,7 milhões indígenas e 850,1 mil amarelos. 

Comparando com 1991, os pardos aumentaram de 42,5% para os atuais 45,3%, enquanto a população branca teve um recuo de 51,6% para 43,5%. O expressivo crescimento da população preta, que dobrou desde 1991, atingindo 10,2%, destaca-se como um marco importante.

A luta histórica dos negros brasileiros contra o racismo e a desigualdade parece estar impactando a percepção individual. Muitos, antes suscetíveis aos efeitos do preconceito, agora assumem com orgulho suas origens e identidade racial, marcando um avanço na construção de uma sociedade mais inclusiva e igualitária. 

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