Esperança na Revolta lidera premiação e reestreia no final de semana com entrada gratuita

Com três indicações ao Prêmio Shell de Teatro, sendo líder de indicações, o espetáculo “Esperança na Revolta”, que aborda guerras contemporâneas e como o ser humano reage e sobrevive às violências

Grupo de atrizes gritando em cena da peça Esperança na Revolta
Cena da peça Esperança na Revolta – Foto Marcelo Dias

Com três indicações ao Prêmio Shell de Teatro, sendo líder de indicações, o espetáculo “Esperança na Revolta”, que aborda guerras contemporâneas e como o ser humano reage e sobrevive às violências, reestreia na sexta-feira (15), às 21h e fica em cartaz às sextas e sábados às 20h e domingos, às 19h30, até dia 24 deste mês, no Teatro Armando Costa, na Escola Técnica Estadual de Teatro Martins Penna. A entrada é gratuita.

A peça que é um projeto de resistência, toda produzida e executada por negros, conta no elenco com Alex Nanin, Beà ,Cátia Costa, Cláudia Barbot, Daniel Vargas, Lívia Prado, Nádia Bittencourt, Reinaldo Junior e Tarso Gentil. A direção de André Lemos, rendeu uma das indicações ao prêmio e outra indicação junto com a Béa, na categoria música, que é mais que um elemento presente nessa montagem, é uma personagem que é executada ao vivo e que guia cada trama e seu contexto.

Depois de promover duas temporadas no final do ano passado, levantando verba com apresentações de rua e no transporte público, o espetáculo segue como uma montagem independente, totalmente sem patrocínio, a obra é da Confraria do Impossível, coletivo de artistas que também recebeu indicação ao prêmio na categoria autoria.

Dois atores negros em atuação
Cena da peça Esperança na Revolta – Foto Marcelo Dias

O grupo está acessando espaços nunca acessados por pessoas negras, é a primeira vez na história da premiação que um diretor negro é indicado (André Lemos) e uma mulher preta (Béa) na categoria música.

A supervisão dramaturga é do Rodrigo França do BBB, a supervisão cênica de Vilma Melo (primeira atriz negra a ganhar o prêmio Shell) e a direção artística geral de Hilton Cobra, o Cobrinha da Cia dos Comuns.

A entrada é franca e funcionará com sistema de senha, que será distribuída no local com uma hora de antecedência ao espetáculo. A Escola Técnica Estadual Martins Penna, fica localizada na Rua Vinte de Abril, 14 – Centro, Rio de Janeiro.

FICHA TÉCNICA

CONCEPÇÃO: Confraria do Impossível

SUPERVISÃO GERAL: Hilton Cobra

SUPERVISÃO CÊNICA: Vilma Melo

SUPERVISÃO DRAMATÚRGICA: Rodrigo França

TEXTO E DIREÇÃO: André Lemos

ELENCO: Alex Nanin, Beà ,Cátia Costa, Cláudia Barbot, Daniel Vargas, Lívia Prado, Nádia Bittencourt. Reinaldo Junior e Tarso Gentil

DIREÇÃO DE MOVIMENTO e PREPARAÇÃO CORPORAL: Reinaldo Junior e Cátia Costa

DIREÇÃO MUSICAL: Béa e André Lemos

ASSISTENTES DE DIREÇÃO: Camila Barra e Médrick Varieux

ORIENTAÇÃO TEÓRICA: Simone Kalil

PROJETO DE LUZ: Rommel Equer

MÚSICAS: AnarcoFunk e Confraria do Impossível

ARRANJOS e PESQUISA MUSICAL: Béa

STAND-INs: Ariane Hime, Juciara Awô, Dani Câmara,Tati Vilela e Wayne Marinho

CENÁRIO: Tarso Gentil

FIGURINOS: Confraria do Impossível

ACESSÓRIOS: Rubens Barbot

DESIGN GRÁFICA: Maria Júlia Ferreira

AUDIOVISUAL: Rizza Habitá

FOTOGRAFIA E TEASERS: Rizza Habitá e Leandro Cunha

ASSESSORIA DE IMPRENSA: Laís Monteiro

INTERCÂMBIOS ARTÍSTICOS: Mariama Bah (Gâmbia), Lisa Josefsson(Suécia), Doris Niragire (Ruanda)

OPERADOR DE LUZ: Beto Corrêa

OPERADORA DE SOM E AUDIOVISUAL: Rizza Habitá

ASSISTENTES DE PRODUÇÃO: Tati Villela e Wayne Marinho

DIREÇÃO DE PRODUÇÃO: Simone Braz

PARCERIA: Terreiro Contemporâneo e Escola de Teatro Martins Pena

Classificação indicativa sugerida: 16 anos

SERVIÇO:

Temporada Esperança na Revolta

De 15 a 24 de fevereiro de 2019

Escola Técnica Estadual de Teatro Martins Pena – Teatro Armando Costa

Endereço: Rua 20 de abril, 14 – Centro

Sextas e Sábados às 20h (exceto na estreia dia 15 que será às 21h), domingo às 19h30.

ENTRADA FRANCA

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